Adoção (Roma Antiga)




Na Roma antiga, a adopção (português europeu) ou adoção (português brasileiro) (em latim: adrogatio) de rapazes era uma prática relativamente comum, particularmente entre a classe senatorial[1]. A necessidade de um herdeiro, em contraponto às elevadas despesas que o sustento e educação dos filhos obrigava, levava as famílias da classe alta a tentarem ter pelo menos um filho, evitando, contudo, uma prole exagerada. A adopção aparecia como uma solução quase óbvia que, além do mais, permitia o estabelecimento e fortalecimento de laços entre famílias e o reforço de alianças políticas. Durante o Império Romano, este sistema de adopção serviu muitas vezes para permitir sucessões ao trono pacíficas, ao dar a possibilidade ao imperador de escolher o seu sucessor, ao assumi-lo como filho adoptivo.[2]



Referências




  1. Smith, W. Adoptio. A Dictionary of Greek and Roman Antiquities, John Murray, London, 1875.


  2. do Couto, Américo Henrique Marquez. A construção de imagens imperiais romanas: imaginário e representação dos governos de Trajano e Adriano (século II d.C.). Anais do I Seminário de Pesquisa da Pós-Graduação em História UFG-PUC Goiás, 2008.



Bibliografia |



  • De Almeida, Elisete S. A Adoção romana: adrogatio e adoptio. Algumas notas delineadoras, desde a lei das XII Tábuas até o Corpus Iuris Civilis. Direito e Desenvolvimento, v. 5, n. 9, p. 273-294, 2015.

  • Lindsay, Hugh. Adoption in the Roman world. Cambridge University Press, 2009.



Ver também |



  • Sociedade romana

  • Senado romano





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