Cristologia









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Parte de uma série da
História da teologia cristã

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Contexto

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Cristologia é o estudo sobre Cristo; é uma parte da teologia cristã que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção à relação com Deus, às origens, ao modo de vida de Jesus de Nazaré, visto que estas origens e o papel dentro da doutrina de salvação tem sido objeto de estudo e discussão desde os primórdios do cristianismo.




Índice






  • 1 Eixo central da cristologia


    • 1.1 Disputas




  • 2 A natureza de Cristo


  • 3 Cristologia Ortodoxa


  • 4 Cristologia monofisita


  • 5 Cristologia ariana


  • 6 Ver também


  • 7 Referências


  • 8 Bibliografia


  • 9 Ligações externas





Eixo central da cristologia |


A Cristologia tem sido debatida incansavelmente durante séculos, em várias nações, dentro de várias correntes cristãs, com pontos de vista semelhantes, divergentes e mesmo com algumas controvérsias. Alguns aspectos deste assunto muito debatidos no eixo central da cristologia no decurso da história do cristianismo são:



  • A Natureza divino-humana de Jesus (União hipostática)

  • A Divindade de Jesus

  • A Humanidade de Jesus

  • A Encarnação

  • A Revelação de Deus

  • Os Milagres

  • Os Ensinamentos

  • A Morte expiatória

  • A Ressurreição

  • A Ascensão

  • A Intercessão em nosso favor

  • A Parousia

  • A Posição como Cabeça de todas as coisas

  • A Centralidade dentro do mistério da vontade de Deus, dentro da restauração

  • A Volta ao mundo para reinar sobre aqueles que creêm nele



Disputas |


Talvez a disputa mais antiga dentro do cristianismo centrou-se sobre se Jesus era Deus. Um número de cristãos primitivos acreditavam que Jesus não era divino, mas fora simplesmente o Messias humano prometido no Antigo Testamento, tal como o vê os fariseus contrariamente à vista mais geral dos outros judaico-cristãos [1]. A inclusão da Genealogia de Jesus em Mateus 1:1-17 e Lucas 3:23-38 são explicadas às vezes por esta opinião.


Uma explanação alternativa é que eram uma oposição às doutrinas dos Cristãos Gnósticos que afirmavam que Jesus Cristo teve somente a ilusão de um corpo humano e, assim, nenhuma ancestralidade humana, como o via o docetismo [2]


A opinião de que Jesus era somente humano, como afirmava o adopcionismo, foi oposta por líderes da igreja tais como São Paulo, e veio eventualmente a serem aceitas somente por seitas como a dos ebionitas e (de acordo com São Jerônimo), mas logo subjugadas pelas igrejas ortodoxas de uma forma ou outra [2].



A natureza de Cristo |


A natureza de Jesus Cristo é uma questão da busca por determinar se Cristo era um homem com a tendência para pecar igual à de Adão antes do pecado (pré-lapsarianismo) ou uma tendência ao pecado, igual à de Adão depois do pecado (pós-lapsarianismo), ambas diretamente relacionadas com o Plano da Salvação, visto que o ministério de Cristo, se caracterizava pelo exemplo na superação do pecado, mostrando que era possível o homem viver sem pecar.


Entre as principais escolas que buscaram determinar a natureza de Cristo temos:




  • Arianismo, que crê que Jesus, apesar de um ser superior, seja inferior ao Pai sendo uma criatura sua


  • Docetismo, defende que Jesus era um mensageiro dos céus e que seu corpo era "carnal" apenas na aparência e sua crucificação teria sido uma ilusão


  • Ebionismo, que crê em Jesus como um profeta, nascido de Maria e José, que teria se tornado Cristo no ato do batismo


  • Elcasaismo - recusam a divindade de Cristo, consideram-no o último dos profetas e chamam-lhe anjo Jesus


  • Monofisismo, segundo a qual Cristo teria uma única natureza composta da união de elementos divinos e elementos humanos


  • Nestorianismo, segundo a qual Jesus Cristo é, na verdade, duas entidades vivendo no mesmo corpo: uma humana (Jesus) e uma divina (Cristo)


  • Miafisismo, que defende que em Jesus Cristo há a natureza humana e a natureza divina, mas que estas duas naturezas se unem natural e completamente para formar uma única e unificada Natureza de Cristo


  • Sabelianismo, o qual defendia que Jesus e Deus não eram pessoas distintas, mas sim "aspectos" ou "modos" diferentes do trato da Divindade com a humanidade


  • Trinitarianismo, que crê em Jesus como a segunda pessoa da Trindade divina



Cristologia Ortodoxa |




Mosaico retratando o Cristo Pantocrator, na Igreja de Daphne, Atenas, Grécia. A imagem foi terminada entre os anos de 1090 e 1100.


A Cristologia ortodoxa, defendida pelas Igrejas Católica, Ortodoxas e protestantes, tem por base o Concílio de Calcedônia (em 451 d.C., o qual estabelece as bases desta corrente, na qual o Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem (união hipostática) e se apresenta em duas naturezas sem distinção, indivisíveis e inseparáveis, de tal forma que as propriedades de cada uma permanecem ainda mais firmes quando unidas numa só pessoa. Para os defensores desta cristologia, o termo "Filho de Deus" aplicado a Jesus deve ser interpretado com a natureza de Deus, gerado já desde o início de tudo e, portanto co-eterno.



Cristologia monofisita |



Ver artigos principais: Monofisismo e Miafisismo

Discordando da Cristologia Ortodoxa, os miafisitas afastaram-se para compor as Igrejas ortodoxas orientais da Síria, da Armênia, do Egito, da Etiópia e da Índia do Sul. Para eles a natureza divina em Jesus era muito mais forte e preponderante daquela natureza humana.


Mas, estas mesmas Igrejas dissidentes rejeitam o rótulo de monofisita, porque elas afirmam que defendem na verdade o miafisismo, que é a crença de que em Jesus há a natureza humana e a natureza divina, mas que estas duas naturezas se unem para formar uma única e unificada Natureza de Cristo. Estas Igrejas afirmam que o miafisismo é diferente do monofisismo, mas esta doutrina cristológica igualmente se diverge da doutrina ortodoxa da união hipostática.



Cristologia ariana |


O arianismo, que recebeu este nome por ser derivado da doutrina de Ário, apresenta uma distinção clara entre o Cristo e o Logos como razão divina. O Cristo é apresentado como uma criatura pré-temporal, super-humana, a primeira das criaturas, não Deus, porém mais que homem.
"O logos é a própria razão divina a qual Deus pai admitiu sair de si mesmo sem a diminuição do seu próprio ser." (Justino Martir)



Ver também |


  • Anexo:Terminologia da Cristologia


Referências




  1. Frédéric Lenoir - Comment Jésus est devenu Dieu - Capítulo 6


  2. ab Frédéric Lenoir - Comment Jésus est devenu Dieu - Capítulo 3



Bibliografia |




  • Frédéric Lenoir - Comment Jésus est devenu Dieu - Livre de Poche - ISBN 978-2-253-15797-7



Ligações externas |


  • Jesus e a Natureza de Deus













































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