Eclíptica





Disambig grey.svg Nota: Se procura o álbum de Sonata Artica, veja Ecliptica.





















Em astronomia, eclíptica é a projeção sobre a esfera celeste da trajetória aparente do Sol observada a partir da Terra. A razão do nome provém do fato de que os eclipses somente são possíveis quando a Lua está muito próxima do plano que contém a eclíptica. O eixo eclíptico, por sua vez, é a reta perpendicular à eclíptica que passa pelo centro da Terra.[1]




Índice






  • 1 Obliquidade


  • 2 Eratóstenes


  • 3 Sistema Solar


  • 4 Ver também


  • 5 Referências


  • 6 Ligações externas





Obliquidade |




Esfera Celeste.


O plano que contém a eclíptica possui uma obliquidade (inclinação) em relação ao plano que contém o equador celeste de aproximadamente 23° 27′. As forças gravitacionais da Lua e do Sol produzem um torque sobre a Terra, cujo efeito é gerar um movimento de precessão do eixo de rotação da Terra ao redor do eixo eclíptico, esse movimento é conhecido como a precessão dos equinócios.[2]



Eratóstenes |


É creditado a Eratóstenes, a primeira medida da obliquidade da eclíptica, sendo que o valor por ele obtido foi de 23° 51′ 20″.[3][4]


Eratóstenes também é conhecido pela determinação da circunferência da Terra, através de medições que o levaram a calcular a distância em graus entre as cidades de Alexandria e Siena como sendo de 7,2° ou 1/50 de 360°. Como a distância entre as cidades era de aproximadamente 800 km, a circunferência da Terra deveria ser de aproximadamente 40.000 km.[5]



Sistema Solar |


As órbitas dos planetas do sistema solar estão muito próximas da eclíptica, em uma região de 18° centrada na eclíptica, conhecida como zodíaco.[6] Isto é coerente com a teoria de que o Sistema Solar foi formado a partir de um disco de matéria que se condensou em torno do Sol que se formava.



Ver também |


  • Precessão


Referências




  1. Boczko, Roberto (1984). Conceitos de Astronomia. São Paulo: Edgard Blücher. p. 125-127 


  2. Kepler de Souza Oliveira Filho (2004). «Cap.13 - Forças gravitacionais diferenciais». Astronomia e astrofísica 2 ed. São Paulo: Livraria da Física. p. 456-457. ISBN 85-88325-23-3 


  3. A. Jones (2002). «Eratosthenes, Hipparchus, and the obliquity of the ecliptic». Journal for the History of Astronomy (em inglês). 33 (110): 15-19. ISSN 0021-8286. Consultado em 13 de fevereiro de 2018 


  4. Robert Jameson,‎ David Brewster (janeiro de 1821). «Remarks on a passage in the mathematical collections of pappus, from which the obliquity of the ecliptic has been deduced». A. Constable & Company. The Edinburgh Philosophical Journal (em inglês). 5 (9). Consultado em 13 de fevereiro de 2018 


  5. Sagan, Carl (1982) [1980]. «Cap.1 - As fronteiras do oceano cósmico». Cosmos. Rio de Janeiro: Francisco Alves. p. 14-17 


  6. Kepler de Souza Oliveira Filho (2004). «Cap.1 - Astronomia antiga». Astronomia e astrofísica 2 ed. São Paulo: Livraria da Física. p. 456-457. ISBN 85-88325-23-3 



Ligações externas |



  • «Sistema de Coordenadas Astronômicas Eclípticas». www.uranometrianova.pro.br 








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