Ilhas Feroe




Coordenadas: 61° 57' 15" N, 6° 51' 25" W



























































































































Føroyar (feroês)
Færøerne (dinamarquês)

Ilhas Féroe / Faroé











Bandeira das Ilhas Feroé

Brasão de armas das Ilhas Feroé


Bandeira

Brasão de armas


Hino nacional: Tú alfagra land mítt
("Minha terra, a mais bela")

Gentílico: feroês, feroico


Localização das Ilhas Féroe / Ilhas Faroé


Localização das Ilhas Féroe (em vermelho).
Kingdom of Denmark on the globe (Faroer special) (Europe centered).svg
As Ilhas Féroe no Reino da Dinamarca (Norte da Europa).


Capital

Tórshavn
61° 57' 15" N 6° 51' 25" W

Cidade mais populosa
Tórshavn

Língua oficial

Feroês e dinamarquês

Governo

Região autónoma da Dinamarca; Democracia parlamentar no contexto de uma monarquia constitucional
 - Rainha

Margarida II da Dinamarca
 - Alto Comissário
Lene M. Johansen
 - Primeiro-Ministro
Aksel V. Johannesen
 - Presidente do Løgting

Páll á Reynatúgvu
 - Presidente do Supremo Tribunal

Sigríður Benjaminsen
 - Unificada com a Noruega

1035 
 - Cedida à Dinamarca

14 de Janeiro de 1814 
 - Transformação em região autónoma
1 de Abril de 1948 

Área
 
 - Total 1399 km² 

População
 
 - Estimativa para 2017
50 451 hab. 
 - Censo 2007
48760 hab. 
 - Densidade
35 hab./km² 

PIB (base PPC)
Estimativa de 1,56 mil milhões (biliões) (estimativa 2008)
 - Total US$ 2,45 mil milhões (biliões) (estimativa 2008) ((não está presente no ranking).º)
 - Per capita
US$ 50300 ((não está presente no ranking).º)

IDH (2006)
0,943 (15.º) – muito elevado

Moeda

Coroa feroesa (DKK)

Fuso horário
GMT (UTC0)
 - Verão (DST)
EST (UTC+1)

Cód. ISO
FO

Cód. Internet

.fo

Cód. telef.

++298



Ilhas Féroe[1][2][3][4] ou Ilhas Faroé(s) [5] (em feroês: Føroyar ou Føroyarland; em dinamarquês: Færøerne e em nórdico antigo: Færeyjar) são um território dependente da Dinamarca, localizado no Atlântico Norte entre a Escócia e a Islândia.


O arquipélago é formado por 18 ilhas maiores e outras menores desabitadas que acolhem, ao todo, 47.000 pessoas em uma área de 1.499 km². Na ilha maior (Streymoy), encontra-se a capital, Tórshavn, com 16.000 habitantes (1999). As terras mais próximas são as ilhas mais setentrionais da Escócia (Reino Unido), que ficam a sul-sueste, e a Islândia, situada a noroeste.


São autónomas desde 1948, tendo decidido não aderir à União Europeia. Gradualmente têm alcançado maior autonomia e para o futuro tem-se descortinado a possibilidade de tornarem-se independentes da Dinamarca.


Como território autónomo da Dinamarca, as Ilhas contam com um Alto Comissário - representante da Rainha da Dinamarca, com um parlamento unicameral formado por 32 membros (Lagting) e com um primeiro-ministro chefe de governo.




Índice






  • 1 Etimologia e ortografia


  • 2 História


  • 3 Geografia


    • 3.1 Clima


    • 3.2 Ilhas




  • 4 Demografia


    • 4.1 Religião




  • 5 Governo e política


    • 5.1 A relação com a Dinamarca




  • 6 Economia


  • 7 Cultura


    • 7.1 A língua faroesa


    • 7.2 Festivais


    • 7.3 Caça às baleias


    • 7.4 Literatura


    • 7.5 Pintura




  • 8 Ver também


  • 9 Referências


  • 10 Ligações externas





Etimologia e ortografia |


Em dinamarquês atual, o nome das ilhas é Færøerne, e na língua local (feroês), Føroyar. O nome tradicional em português, "Féroe", provém do nórdico antigo Færeyjar, que significa literalmente "ilhas das ovelhas" ou "ilhas dos carneiros", e chegou à nossa língua proveniente do francês Féroé. Similarmente, o nome ocidentalizou-se como Feroe em espanhol,[6]Féroe em galego [7] e Faroe em inglês.


Fontes linguísticas tradicionais portuguesas recomendam a grafia "Ilhas Féroe". É essa a grafia adotada, por exemplo, pelo Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, e pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves,[8][9] pelo Dicionário de Cândido de Figueiredo (1899),[4] pelos dicionários portugueses da Porto Editora,[3] pelo dicionário de Caldas Aulete[10] e pelos dicionários brasileiros como o Houaiss, o Aurélio e o Michaelis.[11] É também a grafia recomendada no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa pelos linguistas F. V. Peixoto da Fonseca[12] e Carlos Machado.[13]


No que tange às fontes linguísticas brasileiras, o Dicionário Houaiss adota "Ilhas Féroe", tal como as fontes portuguesas. É "Féroe" também a forma adotada pelo dicionarista Caldas Aulete.[14] O Dicionário Aurélio atesta tanto "Féroe" (primeira forma apresentada na etimologia do vocábulo "feroês) quanto "Feroé" (usada na definição do mesmo vocábulo).


No campo dos órgãos de comunicação social, quase todos – quer portugueses, quer brasileiros – usam indiscriminadamente uma miscelânea de grafias. No campo político, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal usa "Ilhas Feroé",[15] enquanto o Ministério das Relações Exteriores do Brasil usa oficialmente "Ilhas Féroe",[16] forma atestada por Houaiss, Aulete e Aurélio e pelas fontes vernáculas portuguesas. Os gentílicos aplicáveis a essas ilhas são feroês (feroesa; feroeses; feroesas) e feroico (feroica; feroicos; feroicas) — este último normalmente associado à língua local.[carece de fontes?]



História |



Ver artigo principal: História das Ilhas Feroé

A história conhecida do arquipélago inicia em 600 d.c. com sua colonização por irlandeses. A primeira menção conhecida das Ilhas Faroé foi feita pelo monge irlandês Dicuil em 825.[17]


Segundo a Saga dos Faroeses (de cerca de 1200), o primeiro colonizador foi um viquingue chamado Grímur Kamban, que aportou às ilhas em data incerta, pelos finais do século IX.



  • 600 - 800 - Estabelecimento de monges eremitas irlandeses

  • 825 - Conquista e colonização por viquingues noruegueses

  • 970 - 1280 - República

  • 1135 - Torna-se país tributário à Coroa Norueguesa

  • 1380 - Dinamarca e Noruega (incluindo as ilhas Faroés) realizam uma união monárquica

  • 1655 - 1709 - O Rei da Dinamarca confia as ilhas à família von Gabel como um estado feudal

  • 1709 - A coroa dinamarquesa novamente toma posse

  • 1720 - Administrada como parte da Islândia

  • 1776 - Administrada como parte do condado dinamarquês de Sjælland (Sealand - Zelândia)


  • 24 de janeiro de 1814 - Reconhecida como possessão dinamarquesa pelo Tratado de Kiel

  • 1816 - Recebe o grau de condado


  • 12 de abril de 1940 — 16 de Setembro de 1945 - Ocupação britânica durante a II Guerra Mundial


  • 14 de setembro de 1946 - Referendo aprova a independência (48,7% a 47%). A independência é declarada em 18 de Setembro de 1946. É anulada pela Dinamarca dois dias depois.


  • 30 de março de 1948 - Governo autônomo é permitido.


A ocupação britânica durante a II Guerra Mundial suspendeu os contatos com a Dinamarca e modificou o cenário político. Uma consulta popular demonstrou uma pequena maioria da população a favor da separação da Dinamarca. No entanto o Logting foi dissolvido para a realização de eleições gerais. O Logting eleito alcançou um acordo com a Dinamarca onde foram negociadas áreas de responsabilidade conforme o interesse da ambas as partes.



Geografia |



Ver artigo principal: Geografia das Ilhas Feroé




Imagem de satélite do arquipélago


As ilhas Faroé são um arquipélago de 18 ilhas situadas junto à latitude 62 N e longitude 7 W. Estão localizadas a meio caminho entre a Escócia e a Islândia, e a 575 km da Noruega.[18] Entre o extremo norte e sul do arquipélago medeiam 113 km e 75 de leste a oeste. As suas costas têm um perímetro total de 1117 km.


As ilhas têm uma morfologia muito acidentada, rochosa, com costas alcantiladas recortadas por profundos fiordes. Nenhum ponto das ilhas está a mais de 5 km do mar. O ponto mais alto é o Slættaratindur, na ilha Eysturoy, com 882 metros de altitude.



Clima |


O clima é oceânico, marcado pela influência moderadora da Corrente do Golfo, o que, tendo em conta a elevada latitude, suaviza as temperaturas invernais. Em Tórshavn não se registam temperaturas médias mensais negativas, oscilando estas entre os 0,3 °C em janeiro e os 11,1 °C em Agosto. A média anual é de 6,7 °C. A amplitude térmica é assim muito reduzida, com verões frescos e invernos suaves. A precipitação aproxima-se dos 1400 mm por ano, com um mínimo relativo na primavera e verão. O céu é em geral nublado, com frequentes nevoeiros. São frequentes os ventos fortes.



Ilhas |




Mapa das Ilhas Faroé




Vilarejo Skipanes em Eysturoy


Todas as ilhas são habitadas excepto Lítla Dímun. Na tabela que se segue apresentam-se as áreas e população (dados referentes a 31 de Dezembro de 2003) de cada uma das ilhas que compõem o arquipélago das Faroé:



























































































































































Nome
Área
Habitantes
Densidade
(hab./km²)
Município(s)
Região

Streymoy
373,5
21.717
57,4

Tórshavn e Vestmanna
Tórshavn e resto de Streymoy

Eysturoy
286,3
10.738
37

Fuglafjørður e Runavík
Eysturoy do Norte e Eysturoy do Sul

Vágar
177,6
2.856
15,7

Míðvágur e Sørvágur
Vágar

Suðuroy
166
5.074
30,9

Tvøroyri e Vágur
Suðuroy

Sandoy
112,1
1.428
12,4
Sandur
Sandoy

Borðoy
95
5.030
52,4

Klaksvík
Klaksvík e resto das ilhas do Norte

Viðoy
41
605
15

Viðareiði
Ilhas do Norte

Kunoy
35,5
135
3,8
Ilhas do Norte

Nordinseln

Kalsoy
30,9
136
4,8

Mikladalur e Húsar
Ilhas do Norte

Svínoy
27,4
58
2,7
Svínoy
Ilhas do Norte

Fugloy
11,2
46
4

Kirkja
Ilhas do Norte

Nólsoy
10,3
262
26,1
Nólsoy

Streymoy

Mykines
10,3
19
2
Mykines

Vágar

Skúvoy
10
61
5,7
Skúvoy
Sandoy

Hestur
6,1
40
7,1
Hestur

Streymoy

Stóra Dímun
2,7
7
1,9
Dímun
Sandoy

Koltur
2,5
2
0,8
Koltur

Streymoy

Lítla Dímun
0,8
0
0

Suðuroy


Demografia |





Klaksvík, a segunda maior cidade das ilhas


A grande maioria da população das Ilhas Faroe é de ascendência norueguesa e escocesa.[19] Análises recentes de DNA revelaram que os cromossomos Y da população das ilhas, que traça a descendência masculina, são 87% escandinavos.[20] Estudos mostram que o DNA mitocondrial, que traça a descendência feminina, é 84% escocês.[21]


A taxa de fecundidade das Ilhas Faroé é atualmente uma das mais elevadas da Europa.[22] O maior grupo de estrangeiros são os dinamarqueses, compreendendo 5,8% da população local, seguido por gronelandeses, islandeses, noruegueses e poloneses. As Ilhas Faroe tem pessoas de 77 nacionalidades diferentes.


A língua faroesa é falada em toda o arquipélago como língua materna. É difícil dizer exatamente quantas pessoas no mundo falam o idioma das Ilhas Feroe, porque muitas dos habitantes étnicos das ilhas vivem na Dinamarca e poucos que nascem lá voltar para as Ilhas Faroé com os pais ou adultos.




Igreja em Vagur


O idioma das Ilhas Faroe é uma das menores das línguas germânicas. O feroês escrita (gramática e vocabulário) é mais semelhante ao islandês e ao norueguês antigo, embora a língua falada esteja mais próxima de dialetos noruegueses da costa oeste da Noruega. Apesar da língua faroesa ser a nas ilhas, o dinamarquês também é um idioma oficial e é universalmente falado.



Religião |



Ver artigo principal: Religião nas Ilhas Feroé

A religião tem uma parte importante da cultura feroese. Nas Ilhas Feroe predominam as religiões cristãs, sendo a maior delas o luteranismo, além de outros protestantes, alguns católicos, Testemunhas de Jeová e bahá'is.


Cerca de 87% da população pertence à igreja estabelecida do estado, a Igreja das Ilhas Feroé, sendo o restante dividido entre outras denominações cristãs e poucas crenças não cristãs.



Governo e política |





Tinganes em Tórshavn




Rainha Margarida II em sua visita em Vágur em 2005


A inexistência de autonomia política levou ao nascimento tardio - apenas na primeira metade do século XX - dos primeiros partidos políticos. Sambandsflokkurin (Partido da União) e Sjálvstýrisflokkurin (Partido da Autonomia). Posteriormente surgiram o social-democrata Javnaðarflokkurin (Partido da Igualdade) e o conservador nacionalista Fólkaflokkurin (Partido do Povo) que defenderam interesses comerciais. O Tjóðveldisflokkurin (Partido da República) surgiu em 1948 defendendo uma República Feroesa.


Atualmente há eleições regionais de quatro em quatro anos, sendo então eleito um parlamento regional faroês (Løgtingið), o qual escolhe um governo local (Landsstýri), constituído por um presidente (Løgmaðurin) e sete ministros.[23]

Nas eleições regionais de 2011, foram eleitos 7 partidos, e formado um governo de coligação de centro-direita, liderado por Kaj Leo Johannesen e constituído pelo Partido do Povo (Fólkaflokkurin), Partido da União (Sambandsflokkurin), Partido da Autonomia (Sjálvstýrisflokkurin) e Partido do Centro (Miðflokkurin).



A relação com a Dinamarca |


Nas eleições de 1998 o Partido da União - simpático à Dinamarca - obteve um mau desempenho sendo substituído pelo Partido Republicano - secessionista. Iniciou-se uma coligação que pôs em marcha um processo político com o objetivo de alcançar a soberania total. Em 2002 o Landsstýri - governo local - e o governo dinamarquês iniciaram negociações a respeito da soberania faeroesa sem o rompimento de uma "commonwealth" com a Dinamarca. Chegou-se a um impasse e essa negociação acabou por não apresentar resultados.


Em 2002 - novas eleições - e modificação no cenário político. O Partido do Povo e o Partido Autonomista perderam suas cadeiras para o Partido da União. Mesmo assim o governo local - Landsstýri - foi composto pela coligação dos Partidos do Povo, Republicano, Autonomista e do Centro - partido pequeno que se fundiu ao Autonomista.


Em 2011, um novo projecto de constituição das Ilhas Faroé está sendo elaborado. No entanto, o projecto foi declarado pelo ex-primeiro-ministro dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen, como incompatível com a Constituição da Dinamarca e se os partidos políticos das Ilhas Faroe quiserem continuar então eles deverão declarar a independência.[24]



Economia |




Principais produtos exportados pelas ilhas em 2009 (em inglês)


Os recursos naturais são escassos. A vegetação - gramíneas - dos morros é utilizada para a criação de ovelhas. Em algumas partes da ilha de Suðuroy, existem alguns depósitos de lignito, úteis como combustível.


No mar - nos peixes - é que está a grande riqueza da nação faroesa. A pesca é responsável por 96 a 98% das exportações realizadas e praticamente todo o comércio deriva dos produtos capturados no mar. Dentro do limite de 200 milhas marítimas são encontradas espécies como bacalhau, arinca, argentina-dourada, faneca da Noruega, alabote, tamboril, peixe vermelho, pechelim, salmão e arenque. A piscicultura de salmão e truta é um setor que tem crescido e contribuído para o crescimento da balança comercial.


Outros artigos presentes são navios - de aço, pesqueiros, de carga - que respondem por 2% de tudo que é vendido ao exterior.
Estima-se que existam reservas petrolíferas no subsolo oceânico faroês e têm sido realizadas prospecções com sinais positivos.


O aeroporto Vagar (EKVG) é o único na ilha. Foi construído na segunda guerra mundial pelos militares ingleses, mas hoje é um aeroporto civil. Perto do aeroporto, existem 7 heliportos, mas nenhum deles está representado no cenário.



Cultura |




O desfile do Ólavsøka, no dia 28 de julho.


A cultura das Ilhas Faroe tem suas raízes na cultura nórdica. As Ilhas Faroe por muito tempo estiveram isolada dos principais movimentos culturais que surgiram em diferentes partes da Europa, o que significa que a população local conseguiu manter uma grande parte de sua cultura tradicional.



A língua faroesa |


A língua faroesa é uma das três línguas escandinavas insulares descendentes do idioma nórdico antigo falado na Escandinávia durante a Era Viquingue. Até o século XV, tinha uma ortografia semelhante às da Islândia e Noruega. Todavia, em 1538, depois da Reforma Protestante, os dinamarqueses proibiram seu uso em escolas, igrejas e documentos oficiais, apesar de um dos objetivos principais da reforma ser o uso da língua popular, para melhor comunicação com Deus.[25]


Apesar de uma rica tradição oral ter sobrevivido, por 300 anos a língua não foi escrita, significando isto que todos os poemas e histórias foram transmitidos oralmente. Em 1948, o faroês foi finalmente reconhecido como língua oficial das Ilhas Faroé.[26]



Festivais |


O principal festival das ilhas é o Ólavsøka, que é realizado no dia 29 de julho e homenageia São Olavo. As celebrações são realizadas em Tórshavn, com início na noite do dia 28 e até ao dia 31.



Caça às baleias |



Ver artigo principal: Caça às baleias nas Ilhas Feroe



Membros da comunidade local matando as baleias-piloto que foram levadas a encalhar na costa por barcos pesqueiros


Os registros de caças às baleias nas ilhas datam de 1584 e a atividade é regulada pelas autoridades locais, mas não pela Comissão Baleeira Internacional, pois há divergências sobre a autoridade legal desta comissão para regular a caça de cetáceos.[27] Anualmente, centenas de baleias-piloto-de-aleta-longa (Globicephala melas) são mortas, principalmente durante o verão, pelos habitantes das ilhas. As caçadas, chamadas de grindadráp em feroês, não são comerciais e são organizadas pela própria comunidade; qualquer pessoa pode participar. Quando um grupo de baleias é avistado próximo da costa os caçadores participantes cercam as baleias-piloto através de um grande semicírculo formado por barcos e então, lentamente e silenciosamente, começam a conduzir as baleias em direção à baía. Quando o grupo de baleias encalha o abate começa.[28]


Este tipo de atividade é legal e fornece alimento para muitas pessoas que moram nas ilhas.[29][30] No entanto, apesar da população local considerar a caça uma parte importante de sua cultura e da história das ilhas, grupos de direitos dos animais, como a Sea Shepherd Conservation Society, criticam as caçadas como sendo cruéis e desnecessárias. As discussões sobre a sustentabilidade da caça às baleias-piloto nas Ilhas Faroe também é outro fator apontado, mas com uma captura média de longo prazo de cerca de 800 baleias-piloto por ano, o impacto não é considerado significativo sobre a população de baleias.[31][32]



Literatura |


William Heinesen é o escritor mais conhecido da literatura faroesa.[33][34][35]



Pintura |


O pintor Sámal Joensen-Mikines é considerado o grande artista das Ilhas Faroé.[36][37]



Ver também |


  • Reino da Dinamarca


Referências




  1. Rebelo Gonçalves; Vocabulário da Língua Portuguesa.


  2. «Dicionário Aulete» 


  3. ab «feroês». infopédia. Consultado em 21 de abril de 2016 


  4. ab «Dicionário Aberto». www.dicionario-aberto.net. Consultado em 21 de abril de 2016 


  5. Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia


  6. «feroés, sa». Diccionario de la lengua española (em espanhol). Consultado em 21 de abril de 2016 


  7. «Definição de 'Feroês' no Dicionário Eletrónico Estraviz». www.estraviz.org. Consultado em 21 de abril de 2016 


  8. C.M.; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Ilhas Féroe


  9. C.M.; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Ilhas Féroe II


  10. «Dicionário Caldas Aulete» 


  11. «Feroico». Michaelis On-Line. Consultado em 21 de abril de 2016 


  12. «Países e línguas várias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa». ciberduvidas.iscte-iul.pt. Consultado em 21 de abril de 2016 


  13. «Ilhas Féroe - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa». ciberduvidas.iscte-iul.pt. Consultado em 21 de abril de 2016 


  14. «Dicionário Aulete» 


  15. «EUR-Lex - 11972B/PRO/02 - EN - EUR-Lex». eur-lex.europa.eu. Consultado em 21 de abril de 2016 


  16. «Informação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil sobre a Dinamarca» 


  17. «Iceland - History» (em inglês). Smithsonian - National Museum of Natural History. Consultado em 9 de julho de 2015 


  18. Andersson, Bernt-Olov (2001). «Inledning». Färöarna. Nordatlantens paradisöar (em sueco). Sandviken: Reptil. p. 8. 158 páginas. ISBN 91-630-9758-3  |acessodata= requer |url= (ajuda)


  19. Als, Thomas D.; Jorgensen, Tove H.; Børglum, Anders D.; Petersen, Peter A.; Mors, Ole; Wang, August G. (2006). «Highly discrepant proportions of female and male Scandinavian and British Isles ancestry within the isolated population of the Faroe Islands». European Journal of Human Genetics. 14 (4): 497–504. PMID 16434998. doi:10.1038/sj.ejhg.5201578 


  20. Jorgensen, Tove H.; Buttenschön, Henriette N.; Wang, August G.; Als, Thomas D.; Børglum, Anders D.; Ewald, Henrik (2004). «The origin of the isolated population of the Faroe Islands investigated using Y chromosomal markers». Human Genetics. 115 (1): 19–28. PMID 15083358. doi:10.1007/s00439-004-1117-7 


  21. Wang, C. August. 2006. Ílegur og Føroya Søga. In: Frøði pp. 20–23


  22. «Country Comparison: Total fertility rate». The World Factbook. Cia.gov 


  23. Sven Anders Söderpalm. «Färöarna - Statsskick och politik» (em sueco). Nationalencyklopedin - Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 9 de julho de 2015 


  24. http://www.icenews.is/index.php/2011/07/06/denmark-and-faroe-islands-in-constitutional-clash/


  25. Andersson, Bernt-Olov (2001). «Färöfolks kultur». Färöarna. Nordatlantens paradisöar (em sueco). Sandviken: Reptil. p. 58. 158 páginas. ISBN 91-630-9758-3 


  26. Jørgen Rischel. «Færøsk» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi (Grande Encicliopédia Dinamarquesa). Consultado em 10 de julho de 2015 


  27. Brakes, Philippa (2004). «A background to whaling». In: Philippa Brakes, Andrew Butterworth, Mark Simmonds & Philip Lymbery. Troubled Waters: A Review of the Welfare Implications of Modern Whaling Activities (PDF). [S.l.: s.n.] p. 7. ISBN 0-9547065-0-1  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)


  28. Whaling.fo


  29. «Whales and whaling in the Faroe Islands». Faroese Government. Consultado em 5 de dezembro de 2006. Arquivado do original em 24 de março de 2009 


  30. Chrismar, Nicole (28 de julho de 2006). «Dolphins Hunted for Sport and Fertilizer». ABC News. Consultado em 21 de julho de 2009 


  31. Whaling.fo


  32. Whaling.fo


  33. Andersson, Bernt-Olov (2001). «De sköna konsterna». Färöarna. Nordatlantens paradisöar (em sueco). Sandviken: Reptil. p. 75. 158 páginas. ISBN 91-630-9758-3  |acessodata= requer |url= (ajuda)


  34. «Heinesen, William». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007-2008. p. 492. 1488 páginas. ISBN 9789113017136  |acessodata= requer |url= (ajuda) !CS1 manut: Formato data (link)


  35. «Heinesen, William». Bonniers Compact Lexikon (em sueco). Estocolmo: Bonnier lexikon. 1995-1996. p. 415. 1301 páginas. ISBN 91-632-0067-8  !CS1 manut: Formato data (link)


  36. Andersson, Bernt-Olov (2001). «De sköna konsterna». Färöarna. Nordatlantens paradisöar (em sueco). Sandviken: Reptil. p. 83. 158 páginas. ISBN 91-630-9758-3  |acessodata= requer |url= (ajuda)


  37. Inge Mørch Jensen. «Samuel Joensen-Mikines» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi (Grande Encicliopédia Dinamarquesa). Consultado em 10 de julho de 2015 



Ligações externas |



Commons

O Commons possui imagens e outras mídias sobre Islas Feroe



  • Faroeislands.dk Informação genérica sobre as Ilhas Faroé (em feroês, dinamarquês e inglês)

  • Página oficial do Gabinete do Primeiro-Ministro


  • Biblioteca Nacional (Føroya landsbókasavn)

  • Webcam ao vivo do porto de Tórshavn, capital das Ilhas Faroe

  • Webcam ao vivo do aeroporto de Vágar










































































Popular posts from this blog

flock() on closed filehandle LOCK_FILE at /usr/bin/apt-mirror

Mangá

 ⁒  ․,‪⁊‑⁙ ⁖, ⁇‒※‌, †,⁖‗‌⁝    ‾‸⁘,‖⁔⁣,⁂‾
”‑,‥–,‬ ,⁀‹⁋‴⁑ ‒ ,‴⁋”‼ ⁨,‷⁔„ ‰′,‐‚ ‥‡‎“‷⁃⁨⁅⁣,⁔
⁇‘⁔⁡⁏⁌⁡‿‶‏⁨ ⁣⁕⁖⁨⁩⁥‽⁀  ‴‬⁜‟ ⁃‣‧⁕‮ …‍⁨‴ ⁩,⁚⁖‫ ,‵ ⁀,‮⁝‣‣ ⁑  ⁂– ․, ‾‽ ‏⁁“⁗‸ ‾… ‹‡⁌⁎‸‘ ‡⁏⁌‪ ‵⁛ ‎⁨ ―⁦⁤⁄⁕