Tarântula





Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Tarântula (desambiguação).
























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Como ler uma infocaixa de taxonomiaTheraphosidae
tarântulas, caranguejeiras



Brachypelma Albopilosum L5-6.jpg



Classificação científica























Reino:

Animalia


Filo:

Arthropoda


Classe:

Arachnida


Ordem:

Araneae


Família:

Theraphosidae
Thorell, 1869

Distribuição geográfica

Distribution.theraphosidae.1.png

Subfamílias


  • Acanthopelminae

  • Aviculariinae

  • Eumenophorinae

  • Harpactirinae

  • Ischnocolinae

  • Ornithoctoninae

  • Poecilotheriinae

  • Selenocosmiinae

  • Selenogyrinae

  • Spelopelminae

  • Stromatopelminae

  • Theraphosinae

  • Thrigmopoeinae



Theraphosidae é uma família de aranhas, que inclui as espécies conhecidas pelos nomes comuns de tarântulas (português europeu) ou caranguejeiras (português brasileiro), que se caracterizam por terem pernas longas com duas garras na ponta, e corpo revestido de cerdas. As tarântulas habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio. Enquanto crescem, têm uma fase de troca de pele chamada ecdise. Apesar do tamanho e aspecto sinistro, as tarântulas não são perigosas para a espécie humana, uma vez que não produzem toxinas nocivas aos humanos, por isso são eventualmente criadas como animais de estimação. Uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdômen, que irritam a pele do possível predador.


Em média atingem de 15 cm a 25 cm de comprimento com as pernas estendidas, mas existem espécies que podem chegar até 30 cm, como é o caso da tarântula-gigante-comedora-de-pássaros (Theraphosa blondi) da América do Sul.




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 Características


    • 2.1 Ciclo de vida


    • 2.2 Hábitos


    • 2.3 Toca


    • 2.4 Reprodução




  • 3 Curiosidades


    • 3.1 Aspecto


    • 3.2 Cativeiro


    • 3.3 Ecdise




  • 4 Preservação


  • 5 Exemplo de espécies de tarântula


  • 6 Referências





Etimologia |


A aranha originalmente chamada de "tarântula" foi a espécie Lycosa tarantula, uma aranha lobo da família Lycosidae nativa da Europa mediterrânica. O nome deriva da cidade portuária do sul da Itália, Tarento, região onde estas aranhas são facilmente encontradas e que, posteriormente, foi aplicado a quase todas as espécies de aranhas de grande porte, especialmente a família das Mygalomorphae, das regiões mais quentes da América e as theraphosidae. Durante muito tempo acreditou-se, no sul da Europa, que uma pessoa picada pela tarântula seria tomada de extrema melancolia e poderia mesmo morrer se não se entregasse a uma dança frenética, a tarantela, capaz de eliminar o veneno pela transpiração.[1] Tanto o nome do agente causador do suposto distúrbio quanto o da dança derivam do topônimo da cidade italiana. O termo vem do latim tarento, de origem grega Taras (do genitivo tarantos, provavelmente a partir da ilíria darantos, que significa "carvalho"), personagem da mitologia grega fundador da colonia grega de Taras (Tarentum, a moderna cidade de Taranto).[2][3]



Características |



Ciclo de vida |


As tarântulas têm um ciclo de vida longo e levam de 2 a 5 anos para atingir a maturidade sexual. Os machos morrem normalmente após o acasalamento, alcançando 5 a 7 anos de vida. Antes de se tornarem adultas, as tarântulas têm de comer diariamente, exceto no período de sua troca de pele, quando há um jejum de, em média, dez dias antes e de sete dias depois. Quando já são adultas podem passar por longos períodos sem comer. Foram registrados casos de longevidade de fêmeas em cativeiro com até 25 anos.



Hábitos |


As tarântulas são animais solitários e noctívagos. Alimentam-se de pequenos animais, que nas espécies maiores podem incluir pequenos pássaros, roedores ou anfíbios. Todas as espécies de tarântulas apresentam canibalismo.




Uma Brachypelma smithi.



Toca |


A maioria das Tarântulas não se afasta de sua toca, nem mesmo para se alimentar, pois sentem a presença das presas pela vibração do solo. O macho normalmente é quem faz as viagens mais longas para encontrar as fêmeas.


As tocas são normalmente subterrâneas, geralmente aproveitadas de outras aranhas ou roedores. São forradas com sua teia formando uma seda, o que arrefece o esconderijo. Geralmente ficam próximas a raízes de árvores e pedras, e podem chegar até 1 metro de profundidade.


Existem espécies que também são arbóreas — não necessitam ir ao solo durante toda sua vida, e fazem tocas em buracos nas árvores.



Reprodução |


O acasalamento das tarântulas é como o da maioria das aranhas. Uma diferença é que o macho tem ganchos para prender as presas das fêmeas no ato sexual. Os machos têm seus pedipalpos modificados para a cópula. Normalmente o macho foge logo após o ato, antes que a fêmea recobre seu apetite, e morre poucos meses depois, devido a seu curto ciclo de vida. A fêmea armazena o esperma vivo num órgão especial, até chegar a época de botar os ovos.


As fêmeas depositam entre 50 a 200 ovos num saco de seda que incubam por cerca de 6 semanas. Os ovos são bem grandes, e o saco pode chegar a ficar do tamanho de um limão. Os filhotes já nascem com um bom tamanho. Após o nascimento as pequenas tarântulas não recebem cuidados parentais, ficam pouco tempo na toca e logo depois se dispersam.



Curiosidades |


  • A dança italiana tarantela foi dada em homenagem ao animal pois pensava-se que o veneno era mortal e para se livrar dele era preciso dançar[carece de fontes?]


Aspecto |


Pelo seu aspecto, a tarântula ficou famosa popularmente pela literatura e pela televisão, mas seu veneno não é letal para os Humanos. São muito calmas e para atacar , é preciso que ela se irrite muito, porém sua picada é muito dolorosa.



Cativeiro |


A criação de tarântulas em cativeiro tem várias vantagens: é necessário alimentá-las apenas de uma a três vezes por semana, elas não emitem odores, não fazem sujeira ou barulho, não transmitem doenças, e algumas espécies não são agressivas, embora algumas espécies africanas e asiáticas possam ser bastante agressivas, principalmente devido ao facto de não possuírem cerdas urticárias como primeira defesa sendo que têm de recorrer à picada mais cedo que as espécies que possuem essas cerdas urticárias. Suas picadas, entretanto, são mais dolorosas do que as restantes espécies não africanas ou asiáticas. Não é recomendável criar mais de uma aranha no mesmo local, pois as tarântulas são canibais.



Ecdise |


A maioria das espécies de aranhas não fazem ecdise depois do estágio adulto, mas as tarântulas fêmeas o fazem ao longo de toda vida. Dessa forma, elas conseguem regenerar membros perdidos ou danificados.



Preservação |


A tarântula é espécie ameaçada devido principalmente à destruição do seu habitat, e a caça para criação como animal de estimação. Em contrapartida, é uma das aranhas mais criadas em cativeiro.



Exemplo de espécies de tarântula |



Ver artigo principal: Lista das espécies de Theraphosidae



  • Theraphosa blondi (Aranha-golias-comedora-de-pássaros)


  • Grammostola rosea (Caranguejeira-rosa-chilena)


  • Lasiodora parahybana (Caranguejeira-rosa-salmão-brasileira)


  • Selenocosmia crassipes (Caranguejeira-do-oriente)


  • Brachypelma smithi (Caranguejeira-de-joelho-vermelho-mexicana)


  • Avicularia avicularia (Caranguejeira-de-dedos-rosa)

  • Acanthoscurria geniculata

  • Ephebopus murinus

  • Ceratogyrus bechuanicus

  • Pterinochilus murinus

  • Avicularia versicolor

  • Annandaliella travancorica

  • Aphonopelma hentzi

  • Aphonopelma clarki

  • Aphonopelma iodius

  • Avicularia aurantiaca

  • Avicularia minatrix

  • Avicularia metallica

  • Chaetopelma gracile

  • Brachypelma boehmei

  • Citharischius crawshayi

  • Grammostola pulchra

  • Haplopelma albostriatum

  • Haplopelma lividum

  • Holothele incei

  • Lasiodora difficilis

  • Lasiodorides striatus

  • Megaphobema robustum

  • Pamphobeteus nigricolor

  • Phormictopus cancerides

  • Poecilotheria regalis

  • Poecilotheria formosa

  • Psalmopoeus irminia

  • Psalmopoeus cambridgei

  • Xenesthis immanis



Referências




  1. Fabre, Jean-Henri; Translated by Alexander Teixeira de Mattos; The Life of the spider; Pub: Dodd, Mead, New York, 1916. Download from: http://archive.org/details/lifespider00fabrgoog


  2. Room, Adrian (2006). Placenames of the World. 2nd. North Carolina, USA: McFarland&Company, Inc. 369 páginas 


  3. Colman, Andrew (2001). Dictionary of Psycology. 1st. Oxford New York: Oxford University Press Inc. 754 páginas 











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