Prefeitura pretoriana da Itália





















































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Praefectura praetorio Italiae
Prefeitura pretoriana da Itália

Pref. pretoriana do(a) Império Romano









337–584


 




Location of Prefeitura da Itália
Prefeituras pretorianas do Império Romano em 395 d.C.

Capital:

Ravena a partir de 476

Governador:

Prefeito pretoriano

Período :

Antiguidade Tardia, Idade Média
 -  Reformas administrativas de Diocleciano e de Constantino, o Grande
337
 - 
Queda do Império Romano do Ocidente
476
 - 
Conquista ostrogoda
493
 -  Início da Guerra Gótica
535
 - 
Invasão lombarda da Itália
568
 -  Fundação do Exarcado de Ravena
584


A Prefeitura pretoriana da Itália (em latim: praefectura praetorio Italiae, cujo nome completo - até 356 - era praefectura praetorio Italiae, Illyrici et Africae foi uma das quatro prefeituras pretorianas nas quais o Império Romano estava dividido. Ela abrangia os territórios da península Itálica, a oeste da península Balcânica, as províncias do Danúbio e partes do norte da África. A capital da prefeitura se mudou de Roma para Mediolano e finalmente para Ravena.




Índice






  • 1 Estrutura e história


  • 2 Subdivisões


  • 3 Lista dos prefeitos pretorianos da Itália e África conhecidos


    • 3.1 Anos finais




  • 4 Referências


  • 5 Bibliografia





Estrutura e história |


A prefeitura foi criada quando o império foi dividido depois da morte de Constantino I em 337 e era subdividida em dioceses. Inicialmente, Diocese da África, Diocese da Itália, Diocese da Dácia e Diocese da Macedônia (as duas últimas estavam, até 327, unidas na Diocese da Mésia).


Posteriormente, a Diocese da Itália foi dividida em duas, a Diocese da Itália Suburbicária (Italia suburbicaria - "Itália sob a cidade", também chamada de "Diocese da Cidade de Roma") e a Diocese da Itália Anonária (Italia annonaria - "Itália provinciana").


Em 356, a Prefeitura pretoriana da Ilíria foi criada e passou a abranger as dioceses da Panônia, Dácia e Macedônia. A nova prefeitura foi abolida em 361 por Juliano, e recriada em 375 por Graciano. Seu território foi contestado pelas duas metades do império até a partição final em 395, quando a Diocese da Panônia foi separada da Ilíria e se juntou ao Império do Ocidente e à prefeitura da Itália com o nome de Diocese de Ilírico.


Apesar da queda do Império Romano do Ocidente em 476, os estados germânicos que o sucederem, liderados por Odoacro e Teodorico, o Grande, continuaram a fazer uso da máquina administrativa romana, além de serem também súditos nominais do imperador do oriente em Constantinopla. Assim, a prefeitura sobreviveu e passou novamente para o controle romano depois da Guerra Gótica de Justiniano I. Porém, com a invasão lombarda da Itália em 568, o controle romano se fragmentou e só era efetivo em territórios isolados entre si, o que resultou no fim da prefeitura, que deu lugar ao Exarcado de Ravena, criado pelo imperador bizantino Maurício.


Os prefeitos continuaram, porém, a ser nomeados até bem dentro do século VII. O último ocupante aparece em 639 e um par de selos com o título de eparca (eparchos; "prefeito" em grego) sobreviveu do século VII, embora já se tenha sugerido que eles seriam um erro ortográfico de exarca (exarchos).[1]




Subdivisões |


A prefeitura pretoriana da Itália estava subdividida em 4 dioceses, cada uma subdividida em diversas províncias:















Lista dos prefeitos pretorianos da Itália e África conhecidos |





  • Júnio Ânio Basso (324–331), "prefeito do Ocidente"


  • Emiliano (328)


  • Lúcio Pápio Pacaciano (332–337)


  • Antônio Marcelino (340–341)


  • Acônio Catulino Filomácio (341; também prefeito da Ilíria e África)


  • Marco Mécio Mêmio Fúrio Babúrio Ceciliano Plácido (342-344)


  • Vulcácio Rufino (primeira vez, 344-347)


  • Mecílio Hilariano (354)


  • Caio Ceiônio Rúfio Volusiano Lampádio (355)


  • Touro (355-361)


  • Quinto Flávio Mésio Inácio Loliano Mavórcio (356)


  • Cláudio Mamertino (361-365)


  • Vulcácio Rufino (segunda vez, 365-368)


  • Sexto Cláudio Petrônio Probo (primeira vez, c. 368-375)


  • Décimo Hilariano Espério (378-380)


  • Flávio Siágrio (380-382)


  • Valério Severo (382)


  • Flávio Afrânio Siágrio (382)


  • Flávio Hipácio (382-383)


  • Sexto Cláudio Petrônio Probo (segunda vez, 383)


  • Nônio Ático Máximo (383-384)[2]


  • Vécio Agório Pretextato (384)


  • Neotério (385)


  • Hilariano (387-388/388-389 ou 423/437 e 441/442)


  • Sexto Cláudio Petrônio Probo (terceira vez, 387)


  • Vírio Nicômaco Flaviano (390-392)


  • Apodêmio (392–393)

  • Númio Emiliano Dexter (395)

  • Eusébio (395-396)


  • Flávio Málio Teodoro (397-399)

  • Valério Messal Avieno (399-400)

  • Rufo Sinésio Adriano (400-405)

  • Flávio Macróbio Longiniano (primeira vez, 406)

  • Cúrcio (407-408)

  • Flávio Macróbio Longiniano (segunda vez, 408)


  • Teodoro (408-409)

  • Ceciliano (409)


  • Jóvio (409)

  • Melito (410-412)


  • Seleuco (prefeito da África, 412)


  • João (412-413)

  • Rufo Sinésio Adriano (413-414)


  • Seleuco (414-415)


  • Júnio Quarto Paládio (416-421)


  • Anício Auquênio Basso (possivelmente, 426)


  • Rúfio Antônio Agrípnio Volusiano (428–429)


  • Anício Auquênio Basso (435)


  • Anício Acílio Glabro Fausto (c. 438)


  • Petrônio Máximo (439)


  • Cecina Décio Aginácio Albino (443-448)


  • Cecina Décio Basílio (primeira vez, 458)


  • Célio Acônio Probiano (461-463)


  • Cecina Décio Basílio (segunda vez, 463-465)

  • Félix Himelco (473)




Anos finais |









Sob Justino II:


  • Longino


Referências




  1. Nesbitt, John W.; Oikonomides, Nicolas, eds. (1994). Catalogue of Byzantine Seals at Dumbarton Oaks and in the Fogg Museum of Art, Volume 2: South of the Balkans, the Islands, South of Asia Minor. [S.l.]: Dumbarton Oaks Research Library and Collection. p. 16. ISBN 0-88402-226-9 


  2. Venning 2011, p. 693.



Bibliografia |




  • Venning, Timothy (2011). A Chronology of the Roman Empire. [S.l.]: A&C Black. ISBN 1441154787 









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