João Gilberto Noll
João Gilberto Noll | |
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Nascimento | 15 de abril de 1946 Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Morte | 29 de março de 2017 (70 anos) Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Influenciados | Lista
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Prémios | Prêmio Jabuti (1981, 1994, 1997, 2004 e 2005) Prêmio ABL de Ficção romance teatro e conto (2004) |
Género literário | Romance, conto |
Movimento literário | Pós-modernismo |
Magnum opus | A céu aberto |
Página oficial | |
http://www.joaogilbertonoll.com.br |
João Gilberto Noll (Porto Alegre, 15 de abril de 1946 — Porto Alegre, 28 de março de 2017) foi um escritor brasileiro, vencedor de cinco prêmios Jabuti.[1] Em 1992, escreveu seu primeiro texto para teatro, Quero Sim, dirigida por Marcos Barreto e encenada por Luciano Souza (Ganhador do Sated RS de melhor ator) e Marco Beck.
Índice
1 Biografia
2 Obra
3 Prêmio Jabuti
4 Referências
5 Ligações externas
Biografia |
Cursou Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi colega de Caio Fernando Abreu, porém concluiu seus estudos na Faculdade Notre Dame do Rio de Janeiro.[2] Nesta cidade, ele trabalhou como jornalista e, em São Paulo, como revisor.
Em 1980, publicou o livro de contos O Cego e a Dançarina, pelo qual recebeu diversos prêmios, tais como revelação do ano, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), ficção do ano, do Instituto Nacional do Livro, e o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.
Um dos contos desse livro de estreia, Alguma coisa urgentemente, foi adaptado pelo cinema brasileiro sob o título Nunca fomos tão felizes, em 1983. Harmada, sob a direção de Maurice Capovilla em 2003, e Hotel Atlântico, direção de Suzana Amaral em 2009, também foram adaptados para o cinema.[3]
O autor também foi selecionado para figurar no livro Os cem melhores contos brasileiros do século, em 2000.
Noll foi bolsista e professor convidado da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos. Também foi escritor residente no King's College, em Londres, em 2004. A partir de sua experiência na Inglaterra, ele escreveu o livro Lorde.
Obra |
O cego e a dançarina (1980) - Prêmio Jabuti/1981: categoria autor revelação / literatura adulta
A fúria do corpo (1981)
Bandoleiros (1985)
Rastros do verão (1986)
Hotel Atlântico (1989)
O quieto animal da esquina (1991)
Harmada (1993) - Prêmio Jabuti/1994: categoria romance
A céu aberto (1996) - Prêmio Jabuti/1997: categoria romance
Contos e Romances Reunidos (1997)
Canoas e marolas (1999)
Berkeley em Bellagio (2002) - Finalista do Prêmio Portugal Telecom/2003
Mínimos Múltiplos Comuns (2003) - Prêmio Jabuti/2004: categoria contos e crônicas
Lorde (2004) - Prêmio Jabuti/2005: categoria romance
A máquina do ser (2006)
Acenos e afagos (2008) - 2º lugar do Prêmio Portugal Telecom/2009
O nervo da noite (2009/juvenil)
Sou eu! (2009/juvenil)
Anjo das ondas (2010)
Solidão continental (2012)
Prêmio Jabuti |
João Gilberto Noll já recebeu o Prêmio Jabuti em cinco ocasiões: 1981, 1994, 1997, 2004 e 2005.[1]
Referências
↑ ab «Morre o escritor João Gilberto Noll, vencedor de cinco Jabutis, aos 70». O Globo. Globo.com. Consultado em 29 de março de 2017
↑ «João Gilberto Noll». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 29 de março de 2017
↑ «João Gilberto Noll». Instituto Moreira Salles. Consultado em 29 de março de 2017
Ligações externas |
Entrevista João Gilberto Noll Función Lenguaje
- Página do escritor: [1]
Precedido por Mário Leônidas Casanova | Prêmio Jabuti - Autor revelação - Literatura Adulta 1981 | Sucedido por Marilene Felinto |
Precedido por Rachel de Queiroz / João Silvério Trevisan / José J. Veiga / Moacyr Scliar / Silviano Santiago | Prêmio Jabuti - Romance 1994 | Sucedido por Jorge Amado / João Silvério Trevisan / José Roberto Torero |
Precedido por Ivan Ângelo / Rodrigo Lacerda / Carlos Heitor Cony | Prêmio Jabuti - Romance 1997 | Sucedido por Carlos Heitor Cony / Márcio Souza / Sérgio Sant'Anna |