António Quadros (pintor)









Question book-4.svg

Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a verificabilidade (desde março de 2011). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser removido.
Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)






































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































António Quadros
Nome completo
António Augusto de Melo Lucena e Quadros

Pseudônimo(s)
João Pedro Grabato Dias;

Mutimati Barnabé João


Nascimento

9 de julho de 1933
Viseu
Morte

2 de julho de 1994 (60 anos)
Santiago de Besteiros
Nacionalidade

Portugal Português
Ocupação

Pintor e poeta
Influências





Magnum opus

40 e tal sonetos de amor e Circunstâncias e Uma Canção Desesperada (1970)


António Augusto de Melo Lucena e Quadros (Viseu, 9 de julho de 1933 - Santiago de Besteiros, 2 de julho de 1994) foi um pintor e poeta português. Viveu em Moçambique durante vinte anos: 1964-1984.




Índice






  • 1 Percurso


  • 2 Heterónimos


  • 3 Bibliografia


  • 4 Ligações externas


  • 5 Referências





Percurso |


Diplomou-se em pintura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Entre 1958 e 1959 esteve em Paris (Ecole des Beax-Arts de Paris), como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, onde fez os cursos de gravura e pintura a fresco.[1]


Participou em diversas exposições coletivas, podendo destacar-se: I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 1957); Art Portugais: Peinture et Sculpture du Naturalisme à nos Jours (Paris, 1968). Foi galardoado com o Prémio Marques de Oliveira e o Prémio Armando Basto (S.N.I.).[1][2]


Parte para Moçambique em 1964. Em 1968 revela-se como poeta ao obter um prémio para "40 Sonetos de Amor e Circunstância e Uma Canção Desesperada" assinado por João Pedro Grabato Dias, negando durante vários anos ser o seu autor.


Nesse período colaborou com grupos de teatro em Lourenço Marques, como o TALM (Teatro Amador de Lourenço Marques), em que foi autor do cenário da peça "Jardim Zoológico" de Eduardo Albee, encenada e interpretada por Mário Barradas, e o TEUM (Teatro dos Estudantes da Universidade de Moçambique), sendo autor dos cenários e o guarda roupa de "O Velho da Horta" e "Quem tem Farelos?" de Gil Vicente, ambas encenadas por Matos Godinho.


Colaborou no "Núcleo de Arte" de Lourenço Marques como professor, onde contactou, entre outros, com Malangatana Valente. Ganhou o 1º Prémio no concurso da Sociedade de Estudos de Mocambique que, na cerimónia oficial não foi entregue por o Secretário Provincial de Educação ter considerado a obra indecorosa.


Em 1971 lançou as odes "O Morto" e "A Arca" e ainda as "Laurentinas". Grabato Dias e Rui Knopfli, criam nesse ano a revista Caliban.


Em 1972, por ocasião dos 400 anos da morte de Camões, lançou o poema épico "Quybyrycas", assinadas por Frey Ioannes Garabatus, com prefácio de Jorge de Sena, onde glosava e parodiava "Os Lusíadas".


Depois do 25 de Abril, inventou o livrinho "Eu, o povo", supostamente deixado por Mutimati Barnabé João, guerrilheiro moçambicano morto em combate, não assumindo inicialmente a sua autoria. Escreveu o novo livro de poemas didáctico "O Povo e nós", já de autoria de João Pedro Grabato Dias.


Publicou um livro de divulgação da biotecnologia, para aplicação nas zonas rurais moçambicanas.


Publicou o poema pseudobibliográfico "Facto/Fado", considerado pelo crítico literário Eugénio Lisboa um dos melhores livros em português.


Em Moçambique foi ainda o co-autor do monumento aos heróis, na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Maputo.


No regresso a Portugal e a Santiago de Besteiros, em 1984, dedicou-se ao ensino, à escrita e pintura.


Publicou em 1992 "Sete Contos para um Carnaval"


Foi cantado por cantores como José Afonso e Amélia Muge.


Como pintor, actividade principal da sua criação, tem extensa e rica obra de extrema beleza, realizada em Portugal e Mocambique. Dedicou-se ainda a outras artes plásticas, como cerâmica, pintura em cerâmica, esculturas metálicas, cartazes, ilustração de livros e desenhos criados por computador.


1998 - Grã-Cruz da Ordem do Infante D.Henrique, atribuída a título póstumo pelo Presidente Jorge Sampaio, pela obra plástica e literária , particularmente pela autoria de "As Quybyrycas"


A famosa motorizada V5, da SIS Sachs, Malaposta, foi criada em1964 por seu irmão, Engº José Diogo Lucena Quadros.



Heterónimos |



  • João Pedro Grabato Dias

  • Ioannes Garabatus

  • Mutimati Barnabé João



Bibliografia |



  • 40 e Tal Sonetos de Amor e Circunstância e Uma Canção Desesperada - 1970

  • O Morto - 1971

  • A Arca - Ode Didáctica na Primeira Pessoa - 1971

  • Meditação. 21 Laurentinas e Dois Fabulírios Falhados - 1971

  • Pressaga - 1974

  • Eu, O Povo - 1975 (ed. Frelimo; reed Contexto, 1995)

  • Facto-fado (ed. autor, 1986)

  • O povo é nós (ed. autor, 1991)

  • Quybyrycas, de Frey Ioannes Garabatus, 1972 (reed Afrontamento, 1991)

  • Sete Contos para um Carnaval (ed. autor 1992)



Ligações externas |



  • [1]

  • [2]

  • [3]

  • António Quadros, Antigo Estudante da Escola de Belas-Artes do Porto


  • [4] António Quadros/Grabato Dias no facebook


  • http://www.fprovidencia.com/download/pdfs/av81_museuDesignOKBAIXA.pdf a Sach V5



Referências




  1. ab A.A.V.V. – Art Portugais: Peinture et Sculpture du Naturalisme à nos Jours. Paris: Centre Culturel de la Fondation Calouste Gulbenkian, 1968.


  2. A.A.V.V. – I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1957









Popular posts from this blog

flock() on closed filehandle LOCK_FILE at /usr/bin/apt-mirror

Mangá

 ⁒  ․,‪⁊‑⁙ ⁖, ⁇‒※‌, †,⁖‗‌⁝    ‾‸⁘,‖⁔⁣,⁂‾
”‑,‥–,‬ ,⁀‹⁋‴⁑ ‒ ,‴⁋”‼ ⁨,‷⁔„ ‰′,‐‚ ‥‡‎“‷⁃⁨⁅⁣,⁔
⁇‘⁔⁡⁏⁌⁡‿‶‏⁨ ⁣⁕⁖⁨⁩⁥‽⁀  ‴‬⁜‟ ⁃‣‧⁕‮ …‍⁨‴ ⁩,⁚⁖‫ ,‵ ⁀,‮⁝‣‣ ⁑  ⁂– ․, ‾‽ ‏⁁“⁗‸ ‾… ‹‡⁌⁎‸‘ ‡⁏⁌‪ ‵⁛ ‎⁨ ―⁦⁤⁄⁕