Eleições estaduais em Goiás em 1994

























































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Eleições estaduais em  Goiás em 1994

3 de outubro de 1994
(Primeiro turno)
15 de novembro de 1994
(Segundo turno)






Maguitovilela.jpg

Lucia vania 2011.jpg

Candidato

Maguito Vilela

Lúcia Vânia
Partido

PMDB

PP
Natural de

Jataí, GO

Cumari, GO
Vice

Naphtali Alves de Souza
Walter Rodrigues
Votos

1.013.186
782.676
Porcentagem

56,42%
43,58%








Brasão de Goiás.svg

Governador de Goiás



Titular
Agenor Rezende
PMDB




Eleito
Maguito Vilela
PMDB





As eleições estaduais em Goiás ocorreram em 3 de outubro como parte das eleições gerais no Distrito Federal e em 26 estados. Foram escolhidos o governador Maguito Vilela, o vice-governador Naphtali Alves de Souza, os senadores Iris Rezende e Mauro Miranda, 17 deputados federais e 41 estaduais. Como nenhum candidato a governador alcançou a metade mais um dos votos válidos, houve um segundo turno em 15 de novembro e pelo texto da Constituição e da Lei nº. 8.713, a posse aconteceria em 1º de janeiro de 1995 para quatro anos de mandato e originalmente sem direito a reeleição.[nota 1][1][2][3]


Natural de Jataí, o advogado Maguito Vilela é formado no Centro Universitário de Anápolis em 1974. Professor da rede estadual de ensino, presidiu a Jataiense e foi eleito vereador em sua cidade natal em 1976 pela ARENA presidindo a Câmara Municipal durante a legislatura.[4][nota 2] Com o fim do bipartidarismo em 1980, ingressou no PMDB e foi eleito deputado estadual em 1982.[5] Eleito deputado federal em 1986, foi signatário da Constituição de 1988[2] sendo eleito vice-governador de Goiás na chapa de Iris Rezende em 1990, mandato ao qual renunciaria quatro anos depois a fim de disputar o governo estadual sendo eleito em segundo turno para ocupar o Palácio das Esmeraldas na quarta vitória consecutiva do PMDB. Ressalte-se que Maguito Vilela foi o primeiro governador goiano a romper a marca de um milhão de votos.[1]


O vice-governador eleito foi Naphtali Alves de Souza. Nascido em Morrinhos e engenheiro civil formado na Universidade Federal de Goiás, foi eleito prefeito da cidade onde nasceu pela ARENA em 1976 e no curso do mandato ingressou no PDS, legenda que trocaria pelo PMDB quando seu primo, Iris Rezende, tornou-se governador. Diretor do Consórcio Rodoviário Intermunicipal, foi eleito deputado federal em 1986, assinou a Constituição de 1988[2] e foi reeleito em 1990. Posteriormente foi secretário de Transportes no segundo governo Iris Rezende.[6]


Por falar em Iris Rezende, o mesmo foi o primeiro senador goiano a se eleger com mais de um milhão de votos como reflexo de uma carreira política iniciada em 1958 no PTB ao eleger-se vereador de Goiânia sendo escolhido presidente da Câmara Municipal. Advogado formado dois anos depois pela Universidade Federal de Goiás, migrou para o PSD e em 1962 foi eleito deputado estadual. Presidente da Assembleia Legislativa quando o Regime Militar de 1964 cassou o governador Mauro Borges, foi eleito prefeito de Goiânia em 1965, mas teve o mandato cassado pelo Ato Institucional Número Cinco em 1969. De volta à política, foi eleito governador de Goiás via PMDB em 1982 e 1990 e nesse ínterim foi ministro da Agricultura e ministro interino de Minas e Energia no governo do presidente José Sarney.[7][nota 3]


A segunda cadeira de senador foi destinada ao engenheiro civil Mauro Miranda.[8] Nascido em Uberaba e graduado na Escola de Engenharia do Triângulo Mineiro, ocupou cargos de direção no Departamento de Estradas de Rodagem de Goiás e trabalhou na iniciativa privada. No exterior fez cursos ligados à área de pavimentação asfáltica nos Estados Unidos e na França. Diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem no primeiro governo Iris Rezende, foi eleito deputado federal pelo PMDB em 1986 e 1990 e depois senador.[9] Mauro Miranda é irmão de Marcelo Miranda, político que foi prefeito de Campo Grande, governador de Mato Grosso do Sul e senador pelo respectivo estado.[10][nota 4]




Índice






  • 1 Resultado da eleição para governador


    • 1.1 Primeiro turno


    • 1.2 Segundo turno




  • 2 Resultado da eleição para senador


  • 3 Deputados federais eleitos


  • 4 Deputados estaduais eleitos


  • 5 Notas


  • 6 Referências





Resultado da eleição para governador |



Primeiro turno |











































Candidatos a governador do estado

Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual

Maguito Vilela
PMDB

Naphtali Alves de Souza
PMDB
151 Frente Ética de Goiás
(PMDB, PL, PRP, PRN)
669.286
42,54%

Lúcia Vânia
PP

Walter Rodrigues
PPR
391 União por Goiás
(PP, PPR, PTB, PMN)
401.512
25,52%

Ronaldo Caiado
PFL
Luiz Augusto Braga
PCdoB
251 Garantia de um futuro melhor
(PFL, PCdoB, PTdoB, PSD, PSC, PRONA)
364.767
23,18%
Luiz Antônio de Carvalho
PT
Carlos Grand
PSDB
131 Frente Goiás Popular
(PT, PSDB, PDT, PPS, PSB, PV)
137.731
8,75%


  Segundo turno


Segundo turno |



























Candidatos a governador do estado

Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual

Maguito Vilela
PMDB

Naphtali Alves de Souza
PMDB
151 Frente Ética de Goiás
(PMDB, PL, PRP, PRN)
1.013.186
56,42%

Lúcia Vânia
PP
Walter Rodrigues
PPR
391 União por Goiás
(PP, PPR, PTB, PMN)
782.676
43,58%


  Eleito(a)


Resultado da eleição para senador |


Foram apurados 2.983.363 votos nominais.[1][nota 5]











































































Candidatos a senador da República

Primeiro suplente de senador Número Coligação Votação Percentual

Iris Rezende
PMDB

Otoniel Machado[nota 6]
PMDB
152 Frente Ética de Goiás
(PMDB, PL, PRP, PRN)
1.133.985
38,01%

Mauro Miranda
PMDB

Albino Boaventura
PMDB
153 Frente Ética de Goiás
(PMDB, PL, PRP, PRN)
558.671
18,73%

Paulo Roberto Cunha
PPR
-
PPR
112 União por Goiás
(PP, PPR, PTB, PMN)
499.460
16,74%

Nion Albernaz
PSDB
-
PSDB
452 Frente Goiás Popular
(PT, PSDB, PDT, PPS, PSB, PV)
300.707
10,08%
Athos Pereira da Silva
PT
-
PT
132 Frente Goiás Popular
(PT, PSDB, PDT, PPS, PSB, PV)
183.871
6,16%
Délio Menezes Sena
PFL
-
PFL
252 Garantia de um futuro melhor
(PFL, PCdoB, PTdoB, PSD, PSC, PRONA)
157.176
5,27%

Juarez Bernardes
PSDB
-
PSDB
453 Frente Goiás Popular
(PT, PSDB, PDT, PPS, PSB, PV)
74.948
2,51%
Divino Goulart da Silva
PCdoB
-
PCdoB
652 Garantia de um futuro melhor
(PFL, PCdoB, PTdoB, PSD, PSC, PRONA)
74.545
2,50%


  Eleito(a)


Deputados federais eleitos |


São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[11] Ressalte-se que os votos em branco eram considerados válidos para fins de cálculo do quociente eleitoral nas disputas proporcionais até 1997, quando essa anomalia foi banida de nossa legislação.[12][nota 7]




















































































































































Deputados federais eleitos

Partido

Votação

Percentual

Cidade onde nasceu

Unidade federativa

Lídia Quinan

PMDB
103.486
8,28%

Campinas

 São Paulo

Sandro Mabel

PMDB
61.735
4,94%

Ribeirão Preto

 São Paulo

Roberto Balestra

PPR
47.647
3,81%

Inhumas

 Goiás

Maria Valadão

PPR
44.614
3,57%

Anicuns

 Goiás

Pedrinho Abrão

PTB
42.812
3,43%

Goiânia

 Goiás

Marconi Perillo[nota 8]

PP
40.258
3,22%

Goiânia

 Goiás

Barbosa Neto

PMDB
36.188
2,90%

Goiânia

 Goiás

José Gomes da Rocha

PRN
34.886
2,79%

Itumbiara

 Goiás

Pedro Canedo

PP
34.662
2,77%

Anápolis

 Goiás

Rubens Cosac

PMDB
33.493
2,68%

Ipameri

 Goiás

Orcino Gonçalves

PMDB
30.492
2,44%

Frutal

 Minas Gerais

Jovair Arantes

PSDB
29.788
2,38%

Buriti Alegre

 Goiás

Aldo Arantes

PCdoB
29.545
2,36%

Anápolis

 Goiás

Pedro Wilson Guimarães

PT
29.057
2,33%

Marzagão

 Goiás

Josias Gonzaga[nota 9]

PMDB
28.041
2,24%

Goiás

 Goiás

João Natal

PMDB
27.935
2,24%

Macaúbas

Bahia Bahia

Vilmar Rocha

PFL
25.827
2,07%

Rio Verde

 Goiás


Deputados estaduais eleitos |


Estavam em jogo quarenta e uma cadeiras na Assembleia Legislativa de Goiás.[1]


Notas




  1. A reeleição foi inserida no ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda Constitucional nº. 16 de 04/06/1997.


  2. A instituição pela qual se graduou recebeu diferentes nomes ao longo dos anos (Faculdade de Direito de Anápolis, Universidade de Anápolis, Faculdades Integradas da Associação Educativa Evangélica) sendo conhecida também como "Unievangélica".


  3. A votação nominal recorde de Iris Rezende não foi capaz de superar o percentual de 84,52% atribuído a Juscelino Kubitschek na eleição extraordinária para senador em 1961 (Fonte: Diário do Congresso Nacional, seção II, 13/07/1961, pág. 1.283.)


  4. Não confundir Marcelo Miranda Soares com Marcelo Miranda, político que fez carreira no Tocantins.


  5. Embora cada senador deva ser eleito com dois suplentes (Art. 46 § 3º– CF), mencionamos apenas o primeiro sem prejuízo de citar o outro quando necessário.


  6. Exerceu o mandato no período em que seu irmão foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso.


  7. Os suplentes Carlos Mendes e Virmondes Cruvinel foram convocados para o exercício do mandato, mas logo seriam nomeados, respectivamente, secretário de Saúde e secretário de Governo; assim suas cadeiras foram entregues a Antônio de Jesus e Nair Lobo.


  8. Renunciou ao mandato parlamentar nos últimos dias da legislatura após sua eleição para governador de Goiás em 1998 e assim foi efetivado Antônio Faleiros.


  9. Josias Gonzaga foi secretário do Meio Ambiente no governo Maguito Vilela.



Referências




  1. abcd «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 14 de maio de 2017 


  2. abc «BRASIL. Presidência da República. Constituição de 1988». Consultado em 14 de maio de 2017 


  3. «BRASIL. Presidência da República. Lei nº. 8.713 de 30/09/1993». Consultado em 14 de maio de 2017 


  4. «Senado Federal do Brasil: senador Maguito Vilela». Consultado em 14 de maio de 2017 


  5. «Assembleia Legislativa de Goiás: deputado Maguito Vilela». Consultado em 14 de maio de 2017 


  6. «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Naphtali Alves de Sousa». Consultado em 14 de maio de 2017 


  7. «Iris Rezende anuncia fim da carreira política: Missão cumprida (g1.com)». Consultado em 14 de maio de 2017 


  8. «Senado Federal do Brasil: senador Mauro Miranda». Consultado em 15 de maio de 2017 


  9. «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Mauro Miranda». Consultado em 15 de maio de 2017 


  10. «Senado Federal do Brasil: senador Marcelo Miranda». Consultado em 15 de maio de 2017 


  11. «Página oficial da Câmara dos Deputados». Consultado em 14 de maio de 2017 


  12. «BRASIL. Presidência da República: Lei nº 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 14 de maio de 2017 










































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