Azamor









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Azamor

20090807 Azemmour Morocco 1.jpg










Nome oficiais

(ar) أزمور
(fr) AzemmourVisualizar e editar dados no Wikidata

Nomes locais

(ar) ‫أزمور‬, (tzm) ⴰⵣⵎⵎⵓⵔVisualizar e editar dados no Wikidata





















Geografia
País

Flag of Morocco.svg MarrocosVisualizar e editar dados no Wikidata
Region of Morocco

Casablanca-Settat (en)
Province of Morocco

El Jadida Province (en)
Coordenadas

33° 17′ N, 8° 20′ OVisualizar e editar dados no Wikidata













Demografia
População

40 920 hab. (2014)Visualizar e editar dados no Wikidata
Número de habitações

9 865 (2014)Visualizar e editar dados no Wikidata







Funcionamento
Estatuto

Urban commune of Morocco (d), commune of Morocco (d)Visualizar e editar dados no Wikidata






Azamor (em berbere: ⴰⵣⵎⵎⵓⵔ Azmmur; transl.: Azemmúr, as oliveiras) é uma cidade situada na margem esquerda do rio Morbeia, a cerca de dez quilómetros da antiga Mazagão, na costa atlântica do norte de Marrocos.




Índice






  • 1 História


  • 2 Governadores de Azamor


  • 3 Património edificado


    • 3.1 Arquitetura religiosa


    • 3.2 Arquitetura militar


    • 3.3 Equipamentos e infraestruturas




  • 4 Referências


  • 5 Ver também





História |




Azamor do rio Morbeia


Azamor fica na antiga Azama, um porto comercial de fenícios e mais tarde do Império Romano. Ainda hoje podem ser vistos os restos de um depósito romano de grãos nas chamadas "cisternas portugueses" da vizinha El Jadida[1]. Alguns historiadores acreditam que Azama foi a cidade mais austral de Marrocos ao tempo do domínio romano, na época de Augusto.
Embora dependente do rei de Fez, constituía-se numa povoação comercial bastante dinâmica. Reputada pela excelência de seu porto fluvial, em 1486, devido à instabilidade política regional, os seus habitantes pediram a proteção do rei D. João II (1481-1495), de quem se tornaram vassalos e tributários. O tributo anual era de dez mil sáveis, peixe abundante naquele rio, permitindo o estabelecimento de uma feitoria. Como primeiro feitor foi escolhido o escudeiro Martim Reinel, que já lá se encontrava em função da negociação do acordo, cujas funções exerceu até 1501.




"Azaamurum" (Braun e Hogenberg. "Civitates Orbis Terrarum", 1572).


O rei Manuel I de Portugal (1495-1521) confirmou os termos do contrato em 1497. Mais tarde, surgindo desavenças em torno do mesmo, Rodrigues Bérrio, um armador de Tavira que costumava ir pescar sáveis a Azamor, em 1508 deu conhecimento a D. Manuel das grandes divisões entre os seus habitantes e do desejo que alguns manifestavam em se tornar súditos de Portugal. Atendendo a esses motivos, foi enviada uma pequena armada (50 navios e 2.500 homens) sob o comando de Dom João de Menezes, para submeter a cidade, sem sucesso.


Em 1513, a expulsão de alguns portugueses que viviam na cidade, e consequentemente encerramento da feitoria portuguesa por iniciativa de Muley Zião, deu ensejo a que, a 15 de agosto fosse enviada do reino uma nova armada (500 navios, 13 mil homens a pé, mais de 2 mil a cavalo, e gente de mar), sob o comando de D. Jaime, duque de Bragança.[2] No dia 1 de setembro seguinte, as forças portuguesas avançaram sobre a cidade, que capitulou, sem resistência, dois dias depois, a 3. Participou da expedição o engenheiro militar Francisco Danzilho, que desenhou uma ou mais vistas da cidade, que foram remetidas ao soberano.[3]



Ver artigo principal: Batalha de Azamor

D. João de Menezes ficou por capitão da praça, com três mil homens para a sua defesa. Entretanto, conforme informou o soberano ainda no mesmo ano, esse quantitativo era insuficiente, uma vez que a cidade era práticamente do tamanho de Évora, e as suas defesas eram muito fracas.[4]


Durante o ano seguinte (1514) ali atuaram os irmãos Diogo e Francisco de Arruda, responsáveis pelo que é considerado como a sua obra mais marcante no Norte d'África: dois baluartes curvilíneos, o de "São Cristóvão", anexo ao Palácio dos Capitães como uma torre de menagem compacta; e o do "Raio", no extremo da fortaleza, decorado por quarenta bandeiras e com espaço para mais de sessenta peças de artilharia fazerem fogo, simultaneamente, em todas as direções.


A Praça-forte de Azamor foi abandonada em 1541, por determinação de D. João III (1521-1557), após a queda da Fortaleza de Santa Cruz do Cabo de Gué (1541).



Governadores de Azamor |




  • 3 de setembro de 1513 - 1513 - D. Jaime I, Duque de Bragança

  • 1513 - 1514 - D. João de Menezes

  • Maio de 1514 - Setembro de 1514 - João Soares[desambiguação necessária]


  • 2 de setembro de 1514 - 1515 (?) - D. Pedro de Sousa Chichorro[5]

  • 1515 - 1516 - Lopo Barriga


  • 1516 - Nuno Gato

  • 1516 - Dezembro de 1517 - Simão Correia


  • 30 de dezembro de 1517 - 1521 - D. Álvaro de Noronha (1ª vez)

  • 1521 - 1523 - Gonçalo Mendes Sacoto

  • 1523 - 1524 - D. Álvaro de Noronha (1ª vez)

  • Junho de 1525 - 1529 - Jorge Viegas


  • 10 de setembro de 1529 - 1530 - António Leite (1ª vez)

  • 1530 - 1534 (?) - D. Pedro Mascarenhas[desambiguação necessária]

  • 1534 - 1535 - Lançarote de Freitas (interino)

  • 1535 - 1537 - D. Álvaro de Abranches

  • 1537 - 1541 - António Leite (2ª vez)

  • 1541 - 30 de outubro de 1541 - D. Fernando de Noronha



Património edificado |


Em termos de património edificado, a cidade conserva alguns vestígios da ocupação portuguesa, nomeadamente troços das muralhas, casario e as ruas interiores, com elementos em estilo manuelino.



Arquitetura religiosa |



  • Igreja Matriz

  • Mesquita



Arquitetura militar |



  • Baluarte de São Cristóvão

  • Baluarte do Raio

  • Baluarte e Porta da Vila

  • Baluarte em "U" da Muralha Norte

  • Muralha e Castelo

  • Muro do atalho

  • Porta da Ribeira



Equipamentos e infraestruturas |



  • Alfândega e Casa dos Contos

  • Casa do Capitão



Referências




  1. Romana Azama


  2. CRUZ, Maria Augusta Lima. "Documentos Inéditos para a História dos Portugueses em Azamor". Arquivos do Centro Cultural Português, Paris, 1970. vol. II.


  3. SOUSA VITERBO, F. M. de. Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou ao Serviço de Portugal. Lisboa, 1899-1922, vol. I, p. 275.


  4. "Les Sources Inédites de l'Histoire du Maroc". Portugal, edição de Pierre de Cénival, David Lopes e Robert Ricard. Paris, 1934-1935, vol. I, p. 459-467.


  5. David Lopes, na História de Arzila, diz que D. Pedro de Sousa também era capitão da vila em 1523



  • Azamor no sítio do Património de Influência Portuguesa, da Fundação Calouste Gulbenkian


Ver também |




O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Azamor



  • Batalha de Azamor

  • Império Português





















































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