São João do Rio do Peixe











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Município de São João do Rio do Peixe

"Antenor Navarro"

Vista frontal da Igreja Matriz

Vista frontal da Igreja Matriz











Bandeira de São João do Rio do Peixe


Brasão de São João do Rio do Peixe


Bandeira

Brasão


Hino

Aniversário

8 de Outubro
Fundação

1881 (137 anos)

Gentílico

são-joanense

Lema

Plebem Perfectam
"Povo perfeito"

Prefeito(a)
José Airton Pires de Sousa (PP)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de São João do Rio do Peixe

Localização de São João do Rio do Peixe na Paraíba


São João do Rio do Peixe está localizado em: Brasil


São João do Rio do Peixe


Localização de São João do Rio do Peixe no Brasil

06° 43' 44" S 38° 26' 56" O06° 43' 44" S 38° 26' 56" O

Unidade federativa

Paraíba

Região
intermediária

Sousa-Cajazeiras IBGE/2017[1]



Região
imediata

Cajazeiras IBGE/2017[1]



Região metropolitana

Cajazeiras
Municípios limítrofes

Cajazeiras, Santa Helena, Poço de José de Moura, Uiraúna, Sousa, Marizópolis
Distância até a capital
500 km
Características geográficas

Área
474,426 km² [2]

População
18 201 hab. IBGE/2010[3]

Densidade
38,36 hab./km²

Altitude
245 m[2]

Clima

Semiárido BSh

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,595 baixo PNUD/2000 [4]

PIB

R$ 63 023,370 mil IBGE/2008[5]

PIB per capita

R$ 3 448,42 IBGE/2008[5]

São João do Rio do Peixe, também conhecida por Antenor Navarro ou simplesmente Antenor, é um município brasileiro do Estado da Paraíba. Está localizado na Região Geográfica Imediata de Cajazeiras. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 17.838 habitantes. Área territorial de 474 km².




Índice






  • 1 História


    • 1.1 Formação geológica e pré-história local


    • 1.2 Colonização


    • 1.3 Império


    • 1.4 República




  • 2 Geografia


    • 2.1 Clima


    • 2.2 Hidrografia e cheias do Rio do Peixe


    • 2.3 Meio ambiente e biodiversidade




  • 3 Referências


  • 4 Ligações externas





História |



Preguiças-gigantes e tigre-dentes-de-sabre 02.jpg



Formação geológica e pré-história local |


Após milhões de anos de formação e sedimentação do solo, foi percebido em estudos recentes [6] dados mais claros sobre o processo que levou a atual moldura do relevo e tipo de solo onde esta localizado o município. A cidade foi construída sob uma formação chamada Formação Antenor Navarro[7] de Arenitos e Micáceos, o que favoreceu em parte a erosão natural feita pelo Rio do Peixe.


Há cerca de 10.000 anos houve a extinção das Preguiças-gigante e outros animais da Megafauna no continente americano. No município onde hoje esta localizado O Hotel da Estância Termal do Brejo das freiras, foi encontrada em 1944 [8] um fóssil deste gênero e hoje encontra-se em exposição permanente no Museu nacional na cidade do Rio de Janeiro.



Colonização |


A ocupação da região onde hoje se encontra o município de São João do Rio do Peixe remonta ao século XVII, quando as sesmarias do sertão Pernambucano são divididas. A atual área do município ocupava a região chamada Ribeira do Rio do Peixe. No mesmo século essa região começou a ser explorada quando Luis Quaresma Dourado, da Paraíba, e pela família D’avilla, integrante da Casa da Torre, na Bahia.


Como modo de afirmar seu próprio controle e o da coroa portuguesa sobre as sesmarias a família d'Ávila passou a conceder títulos (capitão-mor, sargento-mor entre outros) a quem pudesse ajudar a estabelecer o domínio sobre as terras. No início do Século XVIII chega a região o sargento-mor Antônio José da Cunha, estabelecendo uma grande fazenda e gado e a posse da área no ano de 1708. A época de sua chegada o fazendeiro estabeleceu contato com os indígenas denominados Icós-Pequenos – pertencentes nação Cariri –, e o último relato sobre esses indígenas é datada de 1740, quando estavam aldeados pelo padre José Matos Serras.


Na segunda metade do século XVIII se estabelece na região a família Dantas, e em 1765 se estabelece na Fazenda São João o capitão-mor João Dantas Rothéa. Junto à fazenda de Dantas foram se estabelecendo varias outras habitações, segundo Pereira (2009) a existência de uma capela na propriedade contribuía para a aproximação dos novos moradores.



Império |


Já no século XIX, entre 1855 e 1863, foi construída a nova igreja, que marca um novo ciclo de desenvolvimento em São João do Rio do Peixe, que passa a ser distrito. Em 1881, o distrito é elevado a vila.



República |


Outros dois momentos importantes no desenvolvimento de São João do Rio do Peixe são a construção da estrada de ferro e a ciclo do Cangaço. A estrada unia o município ao estado do Ceará, fazendo com que a cidade ganhasse notoriedade no cenário nacional. Já o ciclo do Cangaço impulsionou o crescimento urbano da cidade, dado que, por medo do movimento comandado por Lampião muitas pessoas abandonam as casas no interior e migram para os locais mais povoados.[6]


No período entre 1932 e 1989 o município passou a se chamar Antenor Navarro, que foi interventor do Estado da Paraíba na década de 30. Com a promulgação da nova constituição da Paraíba em 1989 a cidade retomou o antigo nome.




Geografia |



Clima |


O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[9]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.


Dados do Departamento de Ciências Atmosféricas, da Universidade Federal de Campina Grande, mostram que São João do Rio do Peixe apresenta um clima com média pluviométrica anual de 982.4 mm e temperatura média anual de 26.8 °C.






















































































Dados climatológicos para São João do Rio do Peixe (Antenor Navarro)
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima média (°C)
34,3
33,2
32,3
31,9
31,6
31,2
31,6
33,1
34,5
35,4
35,6
35,3
33,3
Temperatura média (°C)
27,9
27,0
26,4
26,2
25,8
25,2
25,3
26,1
27,2
28,0
28,3
28,3
26,8
Temperatura mínima média (°C)
22,3
21,9
21,7
21,5
20,9
19,9
19,4
19,5
20,5
21,4
21,9
22,2
21,1

Chuva (mm)
108,9
170,2
273,3
196,5
88,0
37,2
17,1
8,1
5,7
10,0
20,8
39,1
982,4

Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas.[10][11][12][13]


Hidrografia e cheias do Rio do Peixe |


O relevo local propiciou o surgimento de diversos riachos - onze no total[7] - e a passagem do curso d'água mais importante, o Rio do Peixe. Riachos como Cacaré e Santo Antônio, fazem das várzeas do Rio do Peixe e com ajuda de períodos normais de chuva farto na oferta de água para consumo, irrigação e trato animal. O rio do Peixe, após percorrer algo em torno de 100 km junta-se ao Rio Piranhas.[14]



Em períodos chuvosos, o município é fartamente abastecido por açudes e barragens construídas durante o século XX, pelos sucessivos governos de nível federal, estadual e municipal. O principal deles é o Açude Chupadouro, com mais de 3 milhões de metros cúbicos de capacidade, mas desde a seca iniciada em 2012, tanto o Açude do Chupadouro e Pilões encontram-se em níveis muito baixos, tendo que o abastecimento ser realizado via a Barragem Lagoa do Arroz.




O Rio do Peixe também é conhecido por suas inúmeras cheias, que em muitas vezes causaram destruição e problemas para a população, que estabeleceu-se em suas várzeas. Bairros próximos a antiga estação e no centro, conviveram no passado com esse fenômeno do transbordamento das águas do rio. Muitas destas cheias tornaram-se uma lembrança popular, como as cheias ocorridas em 1964, 1967, 1985 e 2008.




Meio ambiente e biodiversidade |


Boa parte da vida natural da região encontra-se extinta, grande e médios mamíferos foram caçados em sua totalidade, como as Onças Suçuaranas e os Veados-catingueiros, além de muitas aves aquáticas e de canto belo, que acabou chamando atenção para sua captura e criação em cativeiro, dado o comportamento popular de aprisionar estas variedades de animais.


Outro fator que contribui o para a redução da vida natural foi o desmatamento para criação de rebanhos de gado e cabras, retirando assim lugares usados pelos animais para alimentação e reprodução. Os veados e as onças hoje são apenas lembradas em histórias de caçadas em serras vizinhas ao município.



A fauna restante na região resume-se em grande parte a espécies de aves[14] que podem ser encontradas no ambiente natural bem como criadas em gaiolas, como Galos-de-campina ou para caça esportiva, como exemplo as Marrecas.




Referências




  1. ab Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 17 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2017 


  2. ab IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "IBGE_Área" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes


  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 


  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  5. ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 


  6. ab PERREIRA, Lívia. A problemática socioambiental em São João do Rio do Peixe. Monografia do Curso de especialização em Análise Geoambiental da Universidade de Campina Grande – Campus Cajazeiras. 2009


  7. ab BRANDÃO, Marcelo Henrique de Melo. «Índice de Degradação ambiental na bacia hidrográfica do Rio do Peixe – PB». UFPE 


  8. Brito, Vanderley de (2008). Arqueologia da Borborema. João Pessoa: JRC Gráafica. 96 páginas  Verifique data em: |acessodata= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)


  9. Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro.


  10. «TEMPERATURA COMPENSADA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 


  11. «TEMPERATURA MÍNIMA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 


  12. «PRECIPITACAO MENSAL». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1990. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014  !CS1 manut: Formato data (link)


  13. «TEMPERATURA MAXIMA MENSAL E ANUAL DA PARAIBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1980. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014  !CS1 manut: Formato data (link)


  14. ab Galvão, Rogério Cândido Ramalho (2011). São João do Rio do Peixe - datas e Notas. [S.l.]: Gráfica e Editora Halley. 322 páginas  |acessodata= requer |url= (ajuda)



Ligações externas |



  • Federação dos Municípios da Paraíba

  • Dados municipais e mapa de alta resolução em PDF





























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