Espanha Franquista

















































































































Estado Español
Estado Espanhol
(1936-1947)[1]


Reino de España
Reino da Espanha
(1947-1975)











Flag of Spain (1931–1939).svg


1936 – 1975

Flag of Spain (1977–1981).svg
 
Flag of Morocco.svg
 
Flag of the Sahrawi Arab Democratic Republic.svg
 
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Flag

Brasão

Bandeira

Brasão


Lema nacional
Una, Grande y Libre
"Uma, Grande e Livre"

Hino nacional
Marcha Real




Localização de Espanha



Continente

Europa

País

Espanha

Capital

Burgos (1936-1938)
Madrid (1938-1975)

Língua oficial

Espanhol

Governo

Estado autoritário unipartidário franquista (Democracia orgânica)[2] (de facto)
Monarquia constitucional parlamentar (de jure)

Caudillo

 • 1939-1975

Francisco Franco

Primeiro-Ministro

 • 1936-1938 (primeiro)

Miguel Cabanellas
 • 1938-1973

Francisco Franco
 • 1973-1975 (último)

Carlos Arias Navarro

Legislatura

Cortes Españolas

Período histórico

II Guerra Mundial
Guerra Fria
 • 1 de outubro de 1936
Estabelecimnto
 • 1 de abril de 1939

República exilada
 • 6 de julho de 1947

Lei de Sucessão
 • 16 de dezembro de 1955

Juntou-se à ONU
 • 1957-1958

Guerra de Ifni
 • 20 de novembro de 1975

Morte de Franco
 • 1975

Início da Transição

População
 • 1940 est. 25 877 971 
 • 1975 est. 35 563 535 

Moeda

Peseta
Membro de: ONU (a partir de 1955), OCDE, OSCE


Espanha Franquista, também regime de Franco,[3]ditadura de Francisco Franco ou ditadura franquista é o período da história da Espanha do governo do generalíssimo Francisco Franco Bahamonde, o caudillo do Estado Espanhol, e ao desenvolvimento do Franquismo, a partir do fim da Guerra Civil Espanhola em 1939 até sua morte e sucessão em 1975. Sua ampla dimensão temporal e a forte presença de Franco em tudo, faz com que muitas vezes seja utilizada a expressão "Era de Franco" para designar o período.[4]


O regime foi formado em 1 de outubro de 1936 por Francisco Franco e o Comitê de Defesa Nacional (uma facção do exército espanhol que se rebelou contra a República). O regime foi entrincheirado sobre a vitória na Guerra Civil Espanhola da coalizão rebelde Nacionales. Junto ao apoio interno, a rebelião de Franco tinha apoio externo da Alemanha Nazista e da Itália fascista, bem como do regime autoritário de António de Oliveira Salazar (Estado Novo Português), enquanto que a Segunda República Espanhola era apoiada cada vez mais pela União Soviética.


Depois de vencer a Guerra Civil Espanhola, o Nacionales haviam estabelecido um estado autoritário de partido único sob a liderança incontestável de Franco.


Na década de 1940, a ditadura militar foi reforçada pela repressão política e económica dos adversários e procedeu a uma política económica baseada na autarquia, causada pela Segunda Guerra Mundial, em que a ditadura franquista teve uma participação favorável a Alemanha nazista por meio do envio da Divisão Azul, um corpo de voluntários que serviu no exército alemão contra a União Soviética. Esta conivência e colaboração com as potências do Eixo, embora feito no âmbito de uma política oficial de não-beligerância, levou ao isolamento internacional após a derrota das mesmas em 1945, promovido pelos Aliados dentro da recém-criada Organização das Nações Unidas.


Na década de 1950, no contexto da Guerra Fria, a posição geográfica da Espanha e sua ditadura militar acabaram se tornando estratégica para os Estados Unidos e seus aliados europeus contra a União Soviética. A aliança da Espanha com os Estados Unidos terminou seu isolamento internacional e abriu a economia. Entretanto, ficou definitivamente para trás das economias das democracias europeias que na guerra mundial tinham sofrido um desastre semelhante ao da Guerra Civil Espanhola.


Nos anos 1960 e início dos anos 1970, o crescimento econômico melhorou significativamente, embora de forma desigual, o padrão de vida da maioria da população, que formou uma classe média até então quase inexistente. O nível de liberdade pessoal e política não aumentou de forma semelhante. Começaram as mobilizações da oposição à ditadura de trabalhadores e estudantes.


Apesar da Espanha ter sido declarada um reino, nenhum monarca foi designado até 1969 com a designação de Franco de Juan Carlos de Borbón como seu herdeiro oficial como Chefe de Estado. Franco planejava que seu primeiro-ministro Luis Carrero Blanco fosse o Chefe de Governo do futuro rei com a intenção de dar continuidade ao regime franquista, mas essas esperanças foram extintas após o seu assassinato em 1973. Franco faleceu em 1975 e Juan Carlos I foi o seu sucessor designado como Chefe de Estado depois de sua morte e jurou respeitar os Princípios do Movimento para a perpetuação da ditadura franquista. No entanto baseou neles para promover o Referendo sobre a Reforma Política. Seu resultado, 94% em favor da reforma, iniciou a transição espanhola para a democracia parlamentar.



Ver também |



  • Fascismo

  • Franquismo

  • Divisão Azul

  • Campos de concentração franquistas



Referências




  1. nos tratados internacionais a forma comum para denominar a nação foi Estado Español:





    • Instrumento de ratificación de España del cuerdo entre el gobierno del Estado Español y el gobierno de la República Popular de Polonia sobre el desarrollo de los intercambios comerciales, la navegación y la cooperación económica, industrial y tecnológica (1974).


    • Acuerdo entre el gobierno del Estado Español y el gobierno del Reino de Suecia sobre transportes internacionales por carretera (1974).

    • Instrumentos de Ratificación del Convenio sobre intercambio comercial entre el Estado Español y la República Oriental del Uruguay (1957).






  2. Hector González Uribe. Los adjetivos de la Democracia. Estudios. 1984


  3. [1]


  4. Ramón Tamames La República. La Era de Franco, volumen 7 de la Historia de España de Alianza Editorial. ISBN 978-84-206-9568-6



Bibliografia |



  • Mariano SÁNCHEZ SOLER. Los Franco, S.A. Sobre la riqueza de los Franco. ISBN 84-96052-24-9

  • Nicolás SARTORIUS, Javier ALFAYA. La memoria insumisa. Sobre la dictadura de Franco. ISBN 84-8432-318-8.

  • Joan M. THOMÀS. La Falange de Franco. ISBN 84-01-53052-0. El proyecto fascista del Régimen.

  • Carme MOLINERO, Pere YSÁS. Productores disciplinados y minorías subversivas: clase obrera y conflictividad laboral en la España franquista. ISBN 84-323-0970-2.


  • Paul Preston. Franco, caudillo de España. ISBN 84-473-3637-9.


  • Stanley G. Payne. El Primer franquismo: los años de la autarquía. ISBN 84-7679-325-1.


  • Juan Eslava Galán. Una Historia de la Guerra Civil que no va a gustar a nadie. Ed.Planeta. ISBN 84-08-05883-5.


  • Cedall, vv.aa.. Contra Franco, testimonios y reflexiones. Madrid: Vosa & Cedall, 2006.ISBN 84-8218-055-X




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