Hiperoperação




Em matemática, a seqüencia de hiperoperações é uma seqüencia de operações binárias que iniciam com a adição, multiplicação e exponenciação, chamadas hiperoperações[1][2] em geral. O n-ésimo membro desta seqüencia foi nomeado por Reuben Goodstein seguindo o prefixo grego de n acrescido do sufixo -ção (como em tetração, pentação) [3]
e pode ser escrito usando (n−2){displaystyle (n-2)}{displaystyle (n-2)} setas na Notação de Knuth.


Cada hiperoperação é definida recursivamente em termos da anterior, como é o caso com a notação de seta para cima de Knuth. A parte da definição que faz isso é a regra recursiva da função de Ackermann:


a↑nb=a↑n−1(a↑n(b−1)){displaystyle auparrow ^{n}b=auparrow ^{n-1}left(auparrow ^{n}(b-1)right)}{displaystyle auparrow ^{n}b=auparrow ^{n-1}left(auparrow ^{n}(b-1)right)}

que é comum a muitas variantes de hiperoperações (ver abaixo).




Índice






  • 1 Definição


  • 2 Exemplos


  • 3 História


  • 4 Notações


  • 5 Generalização


    • 5.1 Variante a partir de a{displaystyle a}a


    • 5.2 Variante a partir de 0


    • 5.3 Hiperoperações comutativas


    • 5.4 Hiperoperações balanceadas


    • 5.5 Hiperoperações baixas




  • 6 Notas


  • 7 Referências





Definição |


A seqüencia de hiperoperação é uma seqüência Hn{displaystyle H_{n}}H_{n} de operações binárias em N{displaystyle mathbb {N} }mathbb{N}, indexadas por N{displaystyle mathbb {N} }mathbb{N}, que começa com a adição (n = 1), multiplicação (n = 2) e exponenciação (n=3){displaystyle (n=3)}{displaystyle (n=3)}. Os parâmetros da hierarquia de hiperoperações saõ referenciados por seus termos exponenciais análogos[4]; assim a é a base, b é o expoente (ou hiperexpoente[5]), e n é o rank (ou grade[6]).


Usando a notação de seta para cima de Knuth nós podemos definir hiperoperações como


Hn(a,b)=a↑n−2b={b+1se n=0ase n=1,b=00se n=2,b=01se n≥3,b=0Hn−1(a,Hn(a,b−1))em outro caso{displaystyle H_{n}(a,b)=auparrow ^{n-2}b={begin{cases}b+1&{text{se }}n=0\a&{text{se }}n=1,b=0\0&{text{se }}n=2,b=0\1&{text{se }}ngeq 3,b=0\H_{n-1}(a,H_{n}(a,b-1))&{text{em outro caso}}end{cases}}}{displaystyle H_{n}(a,b)=auparrow ^{n-2}b={begin{cases}b+1&{text{se }}n=0\a&{text{se }}n=1,b=0\0&{text{se }}n=2,b=0\1&{text{se }}ngeq 3,b=0\H_{n-1}(a,H_{n}(a,b-1))&{text{em outro caso}}end{cases}}}

Pode ser visto como uma resposta à pergunta "Qual é o próximo" na sequência: adição, multiplicação, exponenciação, e assim por diante. Notando que



  • a+b=1+(a+(b−1)){displaystyle a+b=1+(a+(b-1))}{displaystyle a+b=1+(a+(b-1))}

  • b=a+(a×(b−1)){displaystyle atimes b=a+(atimes (b-1))}{displaystyle atimes b=a+(atimes (b-1))}

  • ab=a×(a(b−1)){displaystyle a^{b}=atimes (a^{(b-1)})}{displaystyle a^{b}=atimes (a^{(b-1)})}


Isso produz uma relação natural entre as hiperoperações, e permite que operações maiores sejam definidas, que produzem um grande número de entradas de pequeno porte, como explicado no artigo separado sobre tetração.


Em termos comuns, hiperoperações são maneiras de combinar os números que aumentam em crescimento com base na iteração da hiperoperação anterior. Os conceitos de adição, multiplicação e exponenciação são todos hiperoperações; o operador de adição especifica o número de vezes que um deve ser adicionado a si mesmo para produzir um valor final, a multiplicação especifica o número de vezes que um número deve ser adicionado a si mesmo, e exponenciação se refere ao número de vezes que um número deve ser multiplicado por si mesmo.



Exemplos |


Esta é uma lista dos sete primeiras hiperoperações.




























































n
Operação
Definição
Nomes
Domínio
0

b+1{displaystyle b+1}{displaystyle b+1}

1+1+1+1+⋯+1⏟b{displaystyle {1+{underbrace {1+1+1+cdots +1} _{b}}}}{displaystyle {1+{underbrace {1+1+1+cdots +1} _{b}}}}
hiper0, incremento, sucessor, zeração

b arbitrário
1

a+b{displaystyle a+b}{displaystyle a+b}

a+1+1+1+⋯+1⏟b{displaystyle {a+{underbrace {1+1+1+cdots +1} _{b}}}}{displaystyle {a+{underbrace {1+1+1+cdots +1} _{b}}}}
hiper1, adição
arbitrário
2

ab{displaystyle ab}ab

a+a+a+⋯+a⏟b{displaystyle {{underbrace {a+a+a+cdots +a} } atop {b}}}{displaystyle {{underbrace {a+a+a+cdots +a} } atop {b}}}
hiper2, multiplicação
arbitrário
3

a↑b=ab{displaystyle auparrow b=a^{b}}{displaystyle auparrow b=a^{b}}

a⋅a⋅a⋅a⋅a⏟b{displaystyle {{underbrace {acdot acdot acdot acdot ldots cdot a} } atop {b}}}{displaystyle {{underbrace {acdot acdot acdot acdot ldots cdot a} } atop {b}}}
hiper3, exponenciação

a > 0, b real, ou a não-zero, b um inteiro, com algumas extensões multivaloradas para números complexos
4

a↑b{displaystyle auparrow uparrow b}{displaystyle auparrow uparrow b}

a↑a↑a↑a⏟b{displaystyle {{underbrace {auparrow auparrow auparrow cdots uparrow a} } atop {b}}}{displaystyle {{underbrace {auparrow auparrow auparrow cdots uparrow a} } atop {b}}}
hiper4, tetração

a > 0, b um inteiro ≥ −1 (com algumas extensões propostas)
5

a↑b{displaystyle auparrow uparrow uparrow b}{displaystyle auparrow uparrow uparrow b} or a↑3b{displaystyle auparrow ^{3}b}{displaystyle auparrow ^{3}b}

a↑a↑a⏟b{displaystyle {{underbrace {auparrow uparrow auparrow uparrow cdots uparrow uparrow a} } atop {b}}}{displaystyle {{underbrace {auparrow uparrow auparrow uparrow cdots uparrow uparrow a} } atop {b}}}
hiper5, pentação

a e b inteiros, a > 0, b ≥ 0
6

a↑4b{displaystyle auparrow ^{4}b}{displaystyle auparrow ^{4}b}

a↑3a↑3⋯3a⏟b{displaystyle {{underbrace {auparrow ^{3}auparrow ^{3}cdots uparrow ^{3}a} } atop {b}}}{displaystyle {{underbrace {auparrow ^{3}auparrow ^{3}cdots uparrow ^{3}a} } atop {b}}}
hiper6, hexação

a e b inteiros, a > 0, b ≥ 0


História |


Uma das primeiras discussões sobre hiperoperações foi a de Albert Bennett[6] em 1914, que desenvolveu parte da teoria de hiperoperações comutativas(ver abaixo). Cerca de 12 anos mais tarde, Wilhelm Ackermann, definiu a função
ϕ(a,b,n){displaystyle phi (a,b,n)}{displaystyle phi (a,b,n)}[7]
que lembra de alguma forma a seqüência de hiperoperações.
A função de Ackermann original, com três argumentos usa a mesma regra de recursão, mas ela difere da moderna hiperoperação em pelo menos duas maneiras. Em primeiro lugar, atribuí adição para n=0{displaystyle n=0}{displaystyle n=0}, a multiplicação para n=1{displaystyle n=1}{displaystyle n=1} e exponenciação para n=2{displaystyle n=2}n=2. Em segundo lugar, as condições iniciais do ϕ{displaystyle phi }phi indicam que ϕ(a,b,3)=a↑(b+1){displaystyle phi (a,b,3)=auparrow uparrow (b+1)}{displaystyle phi (a,b,3)=auparrow uparrow (b+1)}, produz valores muito diferentes de hiperoperações sobre exponenciação[8][9][10].


Em 1947, Reuben Goodstein[3] definiu a seqüencia de hiperoperaçõescomo é conhecida hoje, onde ele usou a notação G(n,a,b){displaystyle G(n,a,b)}{displaystyle G(n,a,b)} para o que seria escrito como a↑n−2b{displaystyle auparrow ^{n-2}b}{displaystyle auparrow ^{n-2}b} na notação de seta para cima de Knuth.
No seu artigo de 1947, Goodstein introduziu os nomes "tetração", "pentação", "hexação", etc., para os sucessivos operadores além da exponenciação.



Notações |


Esta é uma lista de notações que foram utilizados para hiperoperações.





















































Nome
Notação
Comentário

Notação padrão de seta de Knuth

a↑n−2b=Hn(a,b){displaystyle auparrow ^{n-2}b=H_{n}(a,b)}{displaystyle auparrow ^{n-2}b=H_{n}(a,b)}
Usada por Knuth,[11] e encontrado em vários livros de referência.[12][13]
Notação de Goodstein

G(n,a,b){displaystyle G(n,a,b)}{displaystyle G(n,a,b)}
Usada por Reuben Goodstein.[3]

Função original de Ackermann

A(a,b,n−1)=Hn(a,b){displaystyle A(a,b,n-1)=H_{n}(a,b)}{displaystyle A(a,b,n-1)=H_{n}(a,b)}
Esta não é o mesmo que hiperoperações.

Função moderna de Ackermann

A(n,b−3)+3=Hn(2,b){displaystyle A(n,b-3)+3=H_{n}(2,b)}{displaystyle A(n,b-3)+3=H_{n}(2,b)}
Esta é o mesmo que hiperoperações para a base 2.
Notação de Nambiar

a⊗nb{displaystyle aotimes ^{n}b}{displaystyle aotimes ^{n}b}
Usada por Nambiar[14]
Notação de Caixa

anb{displaystyle a{,{begin{array}{|c|}hline {!n!}\hline end{array}},}b}{displaystyle a{,{begin{array}{|c|}hline {!n!}\hline end{array}},}b}
Usada por Rubtsov e Romerio.[2][4]
Notação de Sobrescrito

a(n)b{displaystyle a{}^{(n)}b}{displaystyle a{}^{(n)}b}
Usada por Robert Munafo.[9]
Subscript notation

a(n)b{displaystyle a{}_{(n)}b}{displaystyle a{}_{(n)}b}
Usada para hyperoperações inferiores em Robert Munafo.[9]
Notação de colchetes

a[n]b
Usado em muitos fóruns online; conveniente para ASCII.


Generalização |


Para condições iniciais diferentes ou regras de recursão diferentes, operações muito diferentes podem ocorrer. Alguns matemáticos referem-se a todas as variantes, como exemplos de hiperoperações.


No sentido geral, uma hierarquia de hiperoperações (S,I,F){displaystyle (S,,I,,F)}{displaystyle (S,,I,,F)} é uma família (Fn)n∈I{displaystyle (F_{n})_{nin I}}{displaystyle (F_{n})_{nin I}} de operações binárias em S{displaystyle S}S, indexada por um conjunto I{displaystyle I}I, tal que existe i,j,k∈I{displaystyle i,j,kin I}{displaystyle i,j,kin I} onde




  • Fi(a,b)=a+b{displaystyle F_{i}(a,b)=a+b}{displaystyle F_{i}(a,b)=a+b} (adição),


  • Fj(a,b)=ab{displaystyle F_{j}(a,b)=ab}{displaystyle F_{j}(a,b)=ab} (multiplicação), e


  • Fk(a,b)=ab{displaystyle F_{k}(a,b)=a^{b}}{displaystyle F_{k}(a,b)=a^{b}} (exponenciação).


Além disso, se a última condição é relaxada (ou seja, não há exponenciação), então nós também podemos incluir as hiperoperações comutativas, descritas abaixo. Embora se possa listar cada hiperoperação explicitamente, este não é geralmente o caso. A maioria das variantes incluem apenas as funções sucessoras (ou adição) em sua definição e redefinem a multiplicação (e além), com base em uma regra de recursão única que se aplica a todas as categorias. Uma vez que esta é parte da definição da hierarquia, e não uma propriedade da hierarquia em si, é difícil definir formalmente.


Existem muitas possibilidades para hiperoperações que são diferentes da versão de Goodstein. Por meio de diferentes condições iniciais para Fn(a,0){displaystyle F_{n}(a,0)}{displaystyle F_{n}(a,0)} ou Fn(a,1){displaystyle F_{n}(a,1)}{displaystyle F_{n}(a,1)}, as iterações destas condições podem produzir diferentes hiperoperações acima da exponenciação, enquanto ainda correspondendo à adição e multiplicação. A definição moderna de hiperoperações inclui Fn(a,0)=1{displaystyle F_{n}(a,0)=1}{displaystyle F_{n}(a,0)=1} para todo n≥3{displaystyle ngeq 3}{displaystyle ngeq 3}, considerando que as variantes abaixo incluem Fn(a,0)=a{displaystyle F_{n}(a,0)=a}{displaystyle F_{n}(a,0)=a}, e Fn(a,0)=0{displaystyle F_{n}(a,0)=0}{displaystyle F_{n}(a,0)=0}.


Um problema em aberto na pesquisa sobre hiperoperações é saber se a hierarquia de hiperoperações (N,N,F){displaystyle (mathbb {N} ,mathbb {N} ,F)}{displaystyle (mathbb {N} ,mathbb {N} ,F)} pode ser generalizada para (C,C,F){displaystyle (mathbb {C} ,mathbb {C} ,F)}{displaystyle (mathbb {C} ,mathbb {C} ,F)}, e se (C,Fn){displaystyle (mathbb {C} ,F_{n})}{displaystyle (mathbb {C} ,F_{n})} forma um quasigrupo (com domínios restritos).



Variante a partir de a{displaystyle a}a |



Ver artigo principal: Função de Ackermann

Em 1928, Wilhelm Ackermann definiu uma função 3-argumentos ϕ(a,b,n){displaystyle phi (a,b,n)}{displaystyle phi (a,b,n)} que evoluiu gradualmente para uma função de dois argumentos, conhecida como a função de Ackermann. A função de Ackermann original ϕ{displaystyle phi }phi era menos semelhante as modernas hiperoperações, porque suas condições iniciais começavam com ϕ(a,0,n)=a{displaystyle phi (a,0,n)=a}{displaystyle phi (a,0,n)=a} para todo n>2{displaystyle n>2}{displaystyle n>2}. Ele também atribuiu adição a (n=0){displaystyle (n=0)}{displaystyle (n=0)}, multiplicação a (n=1){displaystyle (n=1)}{displaystyle (n=1)} e exponenciação a (n=2){displaystyle (n=2)}{displaystyle (n=2)}, assim as condições iniciais produzem operações muito diferentes para Tetração e além.


































n
Operação
Comentário
0

F0(a,b)=a+b{displaystyle F_{0}(a,b)=a+b}{displaystyle F_{0}(a,b)=a+b}

1

F1(a,b)=a⋅b{displaystyle F_{1}(a,b)=acdot b}{displaystyle F_{1}(a,b)=acdot b}

2

F2(a,b)=ab{displaystyle F_{2}(a,b)=a^{b}}{displaystyle F_{2}(a,b)=a^{b}}

3

F3(a,b)=a↑(b+1){displaystyle F_{3}(a,b)=auparrow uparrow (b+1)}{displaystyle F_{3}(a,b)=auparrow uparrow (b+1)}
Uma forma de deslocar a tetração. A iteração dessa operação é muito diferente da iteração da tetração.
4

F4(a,b)=(x→a↑(x+1))b(a){displaystyle F_{4}(a,b)=(xto auparrow uparrow (x+1))^{b}(a)}{displaystyle F_{4}(a,b)=(xto auparrow uparrow (x+1))^{b}(a)}
Não deve ser confundida com pentação.

Outra condição inicial que tem sido utilizada é A(0,b)=2b+1{displaystyle A(0,b)=2b+1}{displaystyle A(0,b)=2b+1} (onde a base é constante a=2{displaystyle a=2}a=2), devido à Rózsa Péter, o que não forma uma hierarquia de hiperoperações.



Variante a partir de 0 |


Em 1984, C. W. Clenshaw e F. W. J. Olver iniciaram a discussão do uso de hiperoperações para evitar overflow em operações de ponto-flutuante em computadores[15]. Desde então, muitos outros autores[16][17][18] têm um interesse renovado na aplicação de hiperoperações para representação de ponto-flutuante.


Enquanto discutindo tetração, Clenshaw et al. assumiram a condição inicial Fn(a,0)=0{displaystyle F_{n}(a,0)=0}{displaystyle F_{n}(a,0)=0}, o que faz ainda outra hierarquia de hiperoperações. Assim como na variante anterior, a quarta operação é muito semelhante a tetração, mas deslocada por um.


































n
Operação
Comentário
1

F1(a,b)=a+b{displaystyle F_{1}(a,b)=a+b}{displaystyle F_{1}(a,b)=a+b}

2

F2(a,b)=a⋅b=eln⁡(a)+ln⁡(b){displaystyle F_{2}(a,b)=acdot b=e^{ln(a)+ln(b)}}{displaystyle F_{2}(a,b)=acdot b=e^{ln(a)+ln(b)}}

3

F3(a,b)=ab{displaystyle F_{3}(a,b)=a^{b}}{displaystyle F_{3}(a,b)=a^{b}}

4

F4(a,b)=a↑(b−1){displaystyle F_{4}(a,b)=auparrow uparrow (b-1)}{displaystyle F_{4}(a,b)=auparrow uparrow (b-1)}
Uma forma deslocada de tetração. A iteração desta operação é muito diferente do que a iteração da tetração.
5

F5(a,b)=(x→a↑(x−1))b(0){displaystyle F_{5}(a,b)=(xto auparrow uparrow (x-1))^{b}(0)}{displaystyle F_{5}(a,b)=(xto auparrow uparrow (x-1))^{b}(0)}
Não deve ser confundida com pentação.


Hiperoperações comutativas |


Hiperoperações comutativas foram considerados por Albert Bennett tão cedo quanto 1914,[6] que é possivelmente a mais antiga observação sobre qualquer seqüência de hiperoperações. Hiperoperações comutativas são definidas pela regra de recursão


Fn+1(a,b)=exp⁡(Fn(ln⁡(a),ln⁡(b))){displaystyle F_{n+1}(a,b)=exp(F_{n}(ln(a),ln(b)))}{displaystyle F_{n+1}(a,b)=exp(F_{n}(ln(a),ln(b)))}

que é simétrica em a e b, significando que todas as hiperoperações são comutativas. Esta seqüência não contém exponenciação, e assim não formam uma hierarquia de hiperoperações.


































n
Operação
Comentário
0

F0(a,b)=ln⁡(ea+eb){displaystyle F_{0}(a,b)=ln(e^{a}+e^{b})}{displaystyle F_{0}(a,b)=ln(e^{a}+e^{b})}

1

F1(a,b)=a+b{displaystyle F_{1}(a,b)=a+b}{displaystyle F_{1}(a,b)=a+b}

2

F2(a,b)=a⋅b=eln⁡(a)+ln⁡(b){displaystyle F_{2}(a,b)=acdot b=e^{ln(a)+ln(b)}}{displaystyle F_{2}(a,b)=acdot b=e^{ln(a)+ln(b)}}
Isto é devido as propriedades do logaritmo.
3

F3(a,b)=eln⁡(a)ln⁡(b){displaystyle F_{3}(a,b)=e^{ln(a)ln(b)}}{displaystyle F_{3}(a,b)=e^{ln(a)ln(b)}}
Uma forma comutativa de exponenciação.
4

F4(a,b)=eeln⁡(ln⁡(a))ln⁡(ln⁡(b)){displaystyle F_{4}(a,b)=e^{e^{ln(ln(a))ln(ln(b))}}}{displaystyle F_{4}(a,b)=e^{e^{ln(ln(a))ln(ln(b))}}}
Não deve ser confundida com a tetração.


Hiperoperações balanceadas |


Hiperoperações balanceadas, em primeiro lugar consideradas por Clément Frappier, em 1991,[19] são baseadas na iteração da função xx{displaystyle x^{x}}{displaystyle x^{x}}, e são, portanto, relacionados com a notação de Steinhaus-Moser. A regra de recursão usada em hiperoperações balanceadas é


Fn+1(a,b)=(x→Fn(x,x))log2⁡(b)(a){displaystyle F_{n+1}(a,b)=(xto F_{n}(x,x))^{log _{2}(b)}(a)}{displaystyle F_{n+1}(a,b)=(xto F_{n}(x,x))^{log _{2}(b)}(a)}

que exige contínuas iterações, mesmo para o inteiro b.


































n
Operação
Comentário
0

A categoria 0 não existe.[nb 1]
1

F1(a,b)=a+b{displaystyle F_{1}(a,b)=a+b}{displaystyle F_{1}(a,b)=a+b}

2

F2(a,b)=a⋅b=a2log2⁡(b){displaystyle F_{2}(a,b)=acdot b=a2^{log _{2}(b)}}{displaystyle F_{2}(a,b)=acdot b=a2^{log _{2}(b)}}

3

F3(a,b)=ab=a2log2⁡(b){displaystyle F_{3}(a,b)=a^{b}=a^{2^{log _{2}(b)}}}{displaystyle F_{3}(a,b)=a^{b}=a^{2^{log _{2}(b)}}}
Esta é exponenciação.
4

F4(a,b)=(x→xx)log2⁡(b)(a){displaystyle F_{4}(a,b)=(xto x^{x})^{log _{2}(b)}(a)}{displaystyle F_{4}(a,b)=(xto x^{x})^{log _{2}(b)}(a)}
Não deve ser confundida com a tetração.


Hiperoperações baixas |


Uma alternativa para estas hiperoperações é obtida pela avaliação da esquerda para a direita. Uma vez que



  • a+b=(a+(b−1))+1{displaystyle a+b=(a+(b-1))+1}{displaystyle a+b=(a+(b-1))+1}

  • a⋅b=(a⋅(b−1))+a{displaystyle acdot b=(acdot (b-1))+a}{displaystyle acdot b=(acdot (b-1))+a}

  • ab=(a(b−1))⋅a{displaystyle a^{b}=(a^{(b-1)})cdot a}{displaystyle a^{b}=(a^{(b-1)})cdot a}


define (com ° ou subscrito)
a(n+1)b=(a(n+1)(b−1))(n)a{displaystyle a_{(n+1)}b=(a_{(n+1)}(b-1))_{(n)}a}{displaystyle a_{(n+1)}b=(a_{(n+1)}(b-1))_{(n)}a}
com
a(1)b=a+b{displaystyle a_{(1)}b=a+b}{displaystyle a_{(1)}b=a+b},
a(2)0=0{displaystyle a_{(2)}0=0}{displaystyle a_{(2)}0=0}, and
a(n)0=1{displaystyle a_{(n)}0=1}{displaystyle a_{(n)}0=1}
para
n>2{displaystyle n>2}n>2


Mas este sofre uma espécie de colapso, falhando em formar uma "torre de potências" tradicionalmente esperada de hyper4:
a(4)b=a(a(b−1)){displaystyle a_{(4)}b=a^{(a^{(b-1)})}}{displaystyle a_{(4)}b=a^{(a^{(b-1)})}}


Como pode a(n)b{displaystyle a^{(n)}b}{displaystyle a^{(n)}b} ser tão diferente de a(n)b{displaystyle a_{(n)}b}{displaystyle a_{(n)}b} para n>3? Isto se deve a uma simetria chamada associatividade que está definida dentro do + e do × (ver corpo) mas que falta no ^. É mais apto dizer que os dois (n)s foram decretados ser o mesmo para n<4. (Por outro lado, pode-se objetar que as operações de corpo foram definidas para imitar o que tinha sido "observado na natureza" e perguntar por que a "natureza" de repente, cria objeção para que a simetria...)


Os outros graus não colapsam desta forma, e por isso esta família tem algum interesse próprio em si como hiperoperações baixas (talvez menores ou inferiores). Com hiperfunções superiores a três, é também baixo no sentido de que as respostas que você recebe são, na verdade, muitas vezes muito mais baixas do que as respostas que você obtém quando se usa o método padrão.







































n
Operação
Comentário
0

b+1{displaystyle b+1}{displaystyle b+1}
incremento, sucessor, zeração
1

F1(a,b)=a+b{displaystyle F_{1}(a,b)=a+b}{displaystyle F_{1}(a,b)=a+b}

2

F2(a,b)=a⋅b{displaystyle F_{2}(a,b)=acdot b}{displaystyle F_{2}(a,b)=acdot b}

3

F3(a,b)=ab{displaystyle F_{3}(a,b)=a^{b}}{displaystyle F_{3}(a,b)=a^{b}}
Esta é a exponenciação.
4

F4(a,b)=aa(b−1){displaystyle F_{4}(a,b)=a^{a^{(b-1)}}}{displaystyle F_{4}(a,b)=a^{a^{(b-1)}}}
Não deve ser confundida com a tetração.
5

F5(a,b)=(x→xx(a−1))b−1(a){displaystyle F_{5}(a,b)=(xto x^{x^{(a-1)}})^{b-1}(a)}{displaystyle F_{5}(a,b)=(xto x^{x^{(a-1)}})^{b-1}(a)}
Não deve ser confundida com a pentação.


Notas |





  1. Se houvesse uma hiperoperação balanceada categoria 0 f(a,b){displaystyle f(a,b)}{displaystyle f(a,b)}, então a adição seria a+b=(x→f(x,x))log2⁡(b)(a){displaystyle a+b=(xto f(x,x))^{log _{2}(b)}(a)}{displaystyle a+b=(xto f(x,x))^{log _{2}(b)}(a)}. Substituindo b=1{displaystyle b=1}{displaystyle b=1} nesta equação dá a+1=(x→f(x,x))0(a)=a{displaystyle a+1=(xto f(x,x))^{0}(a)=a}{displaystyle a+1=(xto f(x,x))^{0}(a)=a} o que é uma contradição.




Referências




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  4. ab G. F. Romerio (21 de janeiro de 2008). «Hyperoperations Terminology». Tetration Forum. Consultado em 21 de abril de 2009 


  5. I. N. Galidakis (2003). «Mathematics». Consultado em 17 de abril de 2009 


  6. abc Albert A. Bennett (dezembro de 1915). «Note on an Operation of the Third Grade». Annals of Mathematics, Second Series. 17 (2): 74-75. Consultado em 17 de abril de 2009 


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  11. Donald E. Knuth (1976). «Mathematics and Computer Science: Coping with Finiteness». Science. 194 (4271). pp. 1235–1242. PMID 17797067. doi:10.1126/science.194.4271.1235. Consultado em 21 de abril de 2009 


  12. Zwillinger, Daniel (2002). CRC standard mathematical tables and formulae 31ª ed. [S.l.]: CRC Press. p. 4. ISBN 1-58488291-3 


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