Emishi






Fronteira entre os Emishi e os Yamato no século XVII


Os Emishi ou Ebisu (蝦夷, Emishi ou Ebisu?) foram um grupo essencialmente tribal do Japão, que viveu no nordeste da ilha de Honshu na região de Tohoku, e nas ilhas de Hokkaido, Curilas e Sacalina. Eram anteriormente denominados michi no oku (道の奥, michi no oku?). Os Emishis viveram na altura da invasão turaniana das ilhas a partir da Coréia e foram sendo empurrados pro Norte até certa latitude onde ficaram em relativo empate técnico por período razoável, porém já bastante adulterados pela interação com os Yamatos; ainda assim deixaram como legado a forte presença do sangue tipo A no Japão (atípico em etnias asiaticas e comum em etnias ocidentais, o que evidencia uma origem europóide que foi gradualmente se mongolizando mas deixando sua marca genética até mesmo no tipo sanguíneo nipônico).




Índice






  • 1 História


  • 2 Guerra dos Trinta e Oito Anos


  • 3 Referências


  • 4 Bibiografia


  • 5 Ligações externas





História |


Os Emishi eram formados por diferentes tribos; algumas tornaram-se aliadas dos japoneses (fushu, ifu), enquanto outras permaneceram hostis à integração (iteki).[1]


Os Emishi no nordeste (Honshū) dependiam de seus cavalos para a guerra; eles desenvolveram um estilo único de combate, no qual a cavalaria, armada com arco e flechas, usava táticas de guerrilha. Esse estilo se provou eficaz contra o exército imperial japonês, mais lento por ser constituído principalmente de infantaria pesada.


No século VIII, as tentativas de subjugar os principais grupos dos Emishi foram em grande parte infrutíferas. Os exércitos imperiais, modelados tendo como parâmetro os exércitos da China continental, não foram páreo para os táticas de guerrilha dos Emishi.[2]


Sua sobrevivência era baseada na caça e coleta de alimentos, bem como no cultivo de cereais como a cevada. Há teorias recentes de que os Emishi também plantavam arroz, em áreas onde podia ser mais facilmente cultivado.



Guerra dos Trinta e Oito Anos |


O ano de 774 AD marcou o início da Guerra dos Trinta e Oito Anos "( 三十八年戦争), com a deserção de Korehari no kimi Azamaro, um oficial Emishi de alta patente no exército imperial japonês, baseado no castelo de Taga. Os Emishi contra-atacaram em uma ampla frente, começando pelo Castelo Momonohu, onde a guarnição ali estabelecida foi aniquilada. Em seguida, destruíram diversas fortalezas ao longo de uma linha defensiva, estabelecida cuidadosamente na geração passada pelos japoneses. Nem mesmo o Castelo de Taga foi poupado.[3]



Referências




  1. Takahashi, pp.110-113.


  2. Farris, William Wayne, Heavenly Warriors (Cambridge: Harvard University Press, (1992), p.117.


  3. Farris, pp.90-96.



Bibiografia |



  • Aston, W.G. Nihongi: Chronicles of Japan from Earliest Times to A.D. 697. London: Kegan Paul, 1924. Originally published in 1896. The standard English translation of the ancient Japanese compilation known as the Shoku Nihongi.

  • Farris, William Wayne. Heavenly Warriors: The Evolution of Japan's Military: 500–1300. Harvard: Harvard University Press, 1996. ISBN 978-0-674-38703-4, ISBN 978-0-674-38704-1.

  • Nagaoka, Osamu. 古代東国物語 (Kodai Tōgoku Monogatari). Tokyo: Kadokawa Shoten, 1986. ISBN 978-4-04-703170-8.

  • Ossenberg, Nancy S., "Isolate Conservatism and Hybridization in the Population History of Japan" in Akazawa, T. and C.M. Aikens, eds., Prehistoric Hunter Gatherers in Japan: New Research Methods. Tokyo: University of Tokyo Press, 1986. ISBN 978-0-86008-395-5.

  • Takahashi, Takashi. 蝦夷: 古代東北人の歴史 (Emishi: kodai Tōhokujin no rekishi). Tokyo: Chūō Kōronsha, 1986. ISBN 978-4-12-100804-6.



Ligações externas |



  • Quem eram os Emishi?

  • A conquista dos Emishi



  • Portal do Japão



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