Cenozoico

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Paleozoico



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Mesozoico



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Cenozoico



  • Paleogeno

  • Neogeno

  • Quaternário




Cenozoico, na divisão da escala de tempo geológico, é uma era geológica que se iniciou há aproximadamente 65,5 milhões de anos e se estende até a atualidade. Cenozoico significa "vida nova", do grego καινός/kainos "novo" e ζωή/zoe "vida". É a terceira e mais recente era do éon Fanerozoico, e sucede a era Mesozoica.[1] A era Cenozoica está dividida em três períodos: Paleogeno, Neogeno e Quaternário. O termo Terciário foi tradicionalmente usado para indicar o intervalo de tempo entre o Mesozoico e o Quaternário, o que equivale ao Paleogeno e Neogeno.[2] O uso do termo Terciário é desencorajado pela Comissão Internacional sobre Estratigrafia e caiu em desuso oficialmente em 2004.[3]


Entretanto, alguns seres sobreviveram ao período de escassez de comida que se estendeu até o início da Era Cenozoica, e foram evoluindo ao longo do tempo até ficar como os conhecemos hoje. A principal Classe a evoluir foi a dos mamíferos. Tanto é, que a Era Cenozoica às vezes é chamada de “Era dos mamíferos”, tal qual a Era Mesozoica com relação aos dinossauros. Mas a diversidade biológica deste período e a rápida evolução das espécies tornam injusta tal denominação.


O princípio da Era Cenozoica marca a abertura do capítulo mais recente da história da Terra. Durante a Era Cenozoica, a face da Terra assumiu sua forma atual. Houve muita atividade vulcânica e formaram-se os grandes maciços montanhosos do mundo, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. A vida animal transformou-se lentamente no que hoje se conhece.




Índice






  • 1 Clima


  • 2 Fauna


  • 3 Glaciação


  • 4 Homem


  • 5 Fósseis brasileiros


  • 6 Ver também


  • 7 Referências





Clima |


A Era Cenozoica tem sido um período de resfriamento a longo prazo. Em seu princípio, as partículas ejectadas pelo impacto do evento K/T bloquearam a radiação solar. O K/T foi um evento geológico ocorrido no final do Cretáceo que teve importantes consequências na alteração das condições naturais do planeta. Depois da criação tectônica da Passagem de Drake, quando a América se separou completamente da Antártida durante o Oligoceno, o clima se resfriou consideravelmente devido a aparição da Corrente Circumpolar Antártica que produziu um grande resfriamento do oceano Antártico.


No Mioceno se produziu um ligeiro aquecimento devido a liberação dos hidratos que desprenderam do dióxido de carbono. Quando o continente Sul-americano se uniu ao Norte-americano pela criação do Istmo do Panamá, a região do Ártico também se resfriou devido ao fortalecimento das correntes de Humboldt e do Golfo e o fim da circulação de correntes marinhas primitivas de águas quentes que atravessavam o planeta de leste a oeste, levando ao último máximo glacial.


Por outro lado, um outro fator, ao lado do Ciclo de Milankovitch, contribuiu para as variações climáticas ocorridas durante o Cenozoico: o Evento Azolla.



Fauna |








































MAA

Época

Período

Era
0,01
Holoceno

Neogeno

Cenozoico
2
Pleistoceno
5
Plioceno
23
Mioceno
36 Oligoceno
Paleogeno
55
Eoceno
65
Paleoceno

Com efeito a Era Cenozoica foi marcada pelo aparecimento de 28 ordens de mamíferos, 16 das quais ainda vivem. No paleoceno e no eoceno viveram mamíferos de tipo arcaico que no fim do Eoceno e no Oligoceno foram substituídos, exceto na América do Sul, pelos ancestrais dos mamíferos modernos. No decorrer de milhões e milhões de anos deu-se a modernização das faunas que culminou na produção de mamíferos adiantados, especializados, do mundo moderno. Os processos que conduziram à elaboração das faunas modernas datam do Pleistoceno e do pós-Pleistoceno. Distingue-se a fauna atual da fauna do Pleistoceno, principalmente pelo empobrecimento, advindo da extinção de várias formas.


A América do Sul achava-se unida à América do Norte no início da Era Cenozoica; tal união manteve-se interrompida durante grande parte dessa era, voltando a ser restabelecida no fim do Paleógeno. Isso explica certas peculiaridades faunísticas da América do Sul.


Por outro lado, a América do Norte manteve ligação com a Ásia através da região de Beríngia (hoje interrompida pelo Estreito de Bering) durante grande parte da Era Cenozoica, o que explica o porquê da homogeneidade faunística da América do Norte, Ásia Setentrional e Europa.


As peculiaridades faunística da Austrália, por sua vez, são devidas ao isolamento que manteve desde o Cretáceo em relação à Ásia.


A forma ancestral do cavalo data do Eoceno e recebeu o nome de Eohippus; viveu no hemisfério norte. O Equus, isto é, cavalo propriamente dito, surgiu na América do Norte bem mais tarde, donde migrou para a Ásia, no Pleistoceno.


Foi na era Cenozoica que surgiram os primeiros onívoros. Formaram também as cadeias de montanhas, e ocorreram as grandes glaciações, surgindo novas espécies de vida. Já no fundo dos oceanos, houve o aparecimento de dorsais (cadeias de montanhas que são formadas nas zonas aonde as placas dos continentes se separam).



Glaciação |


No Pleistoceno, também chamado época Glacial ou Idade do Gelo, ocorreu uma vasta glaciação no hemisfério norte. Glaciação de muito menores proporções deu-se também no hemisfério sul.



Homem |


Datam do Pleistoceno os mais antigos restos do homem (cerca de 450.000 anos). Acredita-se que o mais antigo deles seja o Homo heidelbergensis. Há controvérsia sobre a idade do Homo sapiens; segundo alguns autores o seu aparecimento deu-se há cerca de 250.000 anos, isto é, antes mesmo do Homo neanderthalensis.


No Pleistoceno inferior vivem hominídeos vários: Australopithecus, da África do Sul; Pithecanthropus erectus ou homem de Java; Sinanthropus pekinensis ou homem de Pequim.



Fósseis brasileiros |


Inúmeras localidades brasileiras forneceram ossadas de mamíferos pleistocênicos.


Os achados mais famosos são os das grutas de Minas Gerais, pacientemente pesquisados por Peter Lund no século passado. Outra localidade curiosa é a de Águas do Araxá, também em Minas Gerais, onde parte do material obtido acha-se exposta. Aí foram descobertos cerca de 30 indivíduos de mastodontes fósseis (Haplomastodon waringi). Megatérios, gliptodontes, tigres dentes-de-sabre (Smilodon) e toxodontes figuram entre os mamíferos pleistocenos mais comuns.


A ligação entre as duas Américas no Pleistoceno trouxe como consequência uma imigração de carnívoros que não existiam por aqui, os chamados tigres dente-de-sabre.


A antiguidade do homem no Brasil é matéria de controvérsia. Não foi ainda cabalmente provada a Idade Pleistoceno do Homem de Lagoa Santa cujos ossos aparecem nas mesmas grutas em que ocorrem animais extintos.



Ver também |



  • Geografia

  • Geologia



Referências




  1. International Comission on Stratigraphy (versão 2014/10). «International Chronostratigraphic Chart». www.stratigraphy.org. Consultado em 10 de março de 2015  Verifique data em: |data= (ajuda)


  2. Gradstein, F.M.; Ogg, J.G.; Schmitz, M.D.; Ogg, G.M. (2012). The Geologic Time Scale 2012. 2. [S.l.]: Elsevier. 710 páginas  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)


  3. Ogg, J.G.; Gradstein, F.M; Gradstein, F.M. (2004). Chronostratigraphy: linking time and rock. A geologic time scale 2004. Cambridge, UK: Cambridge University Press. p. 45. ISBN 0-521-78142-6  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)



  • SALGADO-LABORIOU, M. História Ecológica da Terra.

  • M.B. ALLEN y H.A. ARMSTRONGA (2007) Arabia–Eurasia collision and the forcing of mid-Cenozoic global cooling, Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, Volume 265, Issues 1-2, Pages 52–58, doi:10.1016/j.palaeo.2008.04.021.

  • ZACHOS, J.C.; KUMP, L.R. (2005). "Carbon cycle feedbacks and the initiation of Antarctic glaciation in the earliest Oligocene". Global and Planetary Change 47 (1): 51-66.



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