Lúpus eritematoso sistêmico





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Lúpus


Erupção cutânea (irritação) em forma de borboleta tipicamente presente nas bochechas de pessoas com lúpus

Especialidade

imunologia, reumatologia, dermatologia
Classificação e recursos externos

CID-10

L93, M32

CID-9

710.0

OMIM

152700

DiseasesDB

12782

MedlinePlus

000435

eMedicine

med/2228 emerg/564

MeSH

D008180

A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

O lúpus eritematoso sistêmico(português brasileiro) ou lúpus eritematoso sistémico(português europeu) (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo,[1] de causa desconhecida[2] que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual.[3] Uma a cada duas mil pessoas possui esse problema, sendo mais comum em mulheres negras e latinas (atingindo 1 a cada 245).[4][5]


O dia 10 de maio é o dia Internacional do LES.[6]




Índice






  • 1 Prevalência


  • 2 Classificação


    • 2.1 Lúpus discoide


    • 2.2 Lúpus sistêmico


    • 2.3 Lúpus induzido por drogas




  • 3 Sinais e sintomas


    • 3.1 Manifestações dermatológicas


    • 3.2 Manifestações muscoloesqueléticas


    • 3.3 Manifestações hematológicas


    • 3.4 Manifestações cardíacas


    • 3.5 Manifestações renais




  • 4 Causa/etiologia


  • 5 Diagnóstico


    • 5.1 Testes laboratoriais


      • 5.1.1 Autoanticorpos






  • 6 Patofisiologia


    • 6.1 Transtornos associados


    • 6.2 Genética


      • 6.2.1 Complemento


        • 6.2.1.1 Eletroforese de proteínas


        • 6.2.1.2 Avaliação dos diferentes órgãos






    • 6.3 Critérios diagnósticos




  • 7 Tratamento


    • 7.1 Belimumab


    • 7.2 Tratamento psicológico




  • 8 Prognóstico


  • 9 Ligações externas


  • 10 Referências





Prevalência |


A doença ocorre nove vezes mais frequentemente em mulheres do que em homens, especialmente entre as idades de 15 e 50 anos, sendo mais comum em pessoas de ascendência africana ou nativos-americanos. No Brasil deve haver entre 16.000 e 80.000 casos de Lúpus sistêmico.[7][8][9]


Existe uma predominância quanto a[7]:



  • Sexo: Há um nítido predomínio no sexo feminino[10] (8 mulheres em cada 10 portadores), aparecendo geralmente durante os anos férteis (da menarca à menopausa).

  • Faixa etária: Os primeiros sintomas ocorrem geralmente entre os 20 e 40 anos. Com maior incidência ao redor dos 30 anos.[11]

  • Localidade: É mais comum nos países tropicais, onde a luz do Sol é mais forte.

  • Prevalência: Varia entre 1 a 1000 nos países tropicais até 1 a 10000 nos países frios.

  • Prevalência étnica e feminina: 1:700 para mulheres brancas e 1:245 para mulheres negras, nos EUA.



Classificação |




O lupus discoide se restringe a danos na pele


Existem 3 tipos de Lúpus: o lúpus discoide, o lúpus sistêmico e o lúpus induzido por drogas.



Lúpus discoide |



Ver artigo principal: Lúpus eritematoso discoide

É sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% dos casos de lúpus discoide podem evoluir para lúpus sistêmico, o qual pode afetar quase todos os órgãos ou sistemas do corpo.[12][13]



Lúpus sistêmico |


Costuma ser mais grave que o lúpus discoide e pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Em algumas pessoas predominam lesões apenas na pele e nas articulações, em outras pode haver acometimento dos rins, coração, pulmões ou sangue.[3]



Lúpus induzido por drogas |



Ver artigo principal: lúpus eritematoso induzido por drogas

O lúpus eritematoso induzido por drogas ocorre como consequência do uso de certas drogas ou medicamentos. A lista atual de possíveis responsáveis inclui quase uma centena de drogas sendo os mais conhecidos a procainamida e a hidralazina. Os sintomas são muito parecidos com o lúpus sistêmico. Os próprios medicamentos para lúpus também podem levar a um estado de lúpus induzido. Com a suspensão do medicamento responsável os sintomas normalmente desaparecem.[14]



Sinais e sintomas |




Sintomas mais comuns de lúpus sistêmico


Possui grande variedade de sintomas que se assemelham ao de várias outras doenças e, em geral, são intermitentes dificultando assim o diagnóstico precoce. Os primeiros sintomas mais comuns são:[1]




  • Febre, cansaço (fatiga) e mal-estar (náusea)

  • Inflamação nas articulações (artrite)

  • Inflamação no pulmão (pleurisia)

  • Inflamação no coração (pericardite)

  • Inflamação dos gânglios linfáticos

  • Dores e inflamações musculares (mialgia)

  • Mancha avermelhada em forma de borboleta no rosto (eritema malar)

  • Úlceras na boca, faringe e nariz (aftas)

  • Perda de apetite e de peso (anorexia)


A detecção precoce pode prevenir lesões graves no coração, articulações, pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. O desenvolvimento da doença está ligado a predisposição genética, fatores emocionais e fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns medicamentos, como hidralazina, procainamida e hidantoinatos. Com o tempo as reações imunológicas causam lesões teciduais, formação de complexos antígeno-anticorpo e fixação de complemento, além de citotoxicidade mediada por anticorpos (anti-hemácias, antiplaquetários e antilinfócitos).[15]



Manifestações dermatológicas |


30% dos pacientes sofrem de sintomas dermatológicos, enquanto 65% dos pacientes sentem estas manifestações num determinado momento. Grande parte dos pacientes sofrem de eritema malar, que está associada à doença. Alguns pacientes podem apresentar espessamento da pele ou manchas vermelhas na mesma (o chamado Lúpus eritematoso discoide).



Manifestações muscoloesqueléticas |


A manifestação muscoloesquelética mais comum, são as dores nas articulações. Apesar de todas estarem vulneráveis, a mais afetada é a articulação do punho e da mão. Segundo a Lupus Foundation of America, existe uma estimativa de que 80% dos pacientes, irão, em alguma fase da doença, experimentar manifestações deste género.[16]
Ao contrário da artrite reumatoide, a artrite lúpica apresenta menor risco de incapacidade motora e geralmente não causa graves danos nas articulações. Menos de 10% dos doentes irão apresentar deformidade nos pés e nas mãos.
Os pacientes estão particularmente em risco de desenvolver tuberculose osteoarticular.[17]
O LES aumenta o risco de fractura de ossos nas mulheres mais jovens [18] e a doença tem vindo a ser associada à artrite reumatoide.



Manifestações hematológicas |


Em cerca de 50% dos casos há o risco de surgimento de anemia. É possível que ocorra uma queda significativa na contagem de plaquetas e leucócitos. Esta contagem baixa pode estar associada ao LES, mas também pode ser um efeito colateral dos tratamentos farmacológicos.
Pessoas com LES podem sofrer de síndrome de Hughes. [19]



Manifestações cardíacas |


Uma pessoa com LES apresenta várias infecções no coração, nas suas diversas zonas, como a pericardite, endocardite e miocardite. A endocardite do LES envolve tanto a válvula mitral como a válvula tricúspide.
Aterosclerose também tende a ocorrer mais frequentemente nas pessoas com LES do que na população geral.[20][21][22]



Manifestações renais |


Pacientes com LES devem fazer acompanhamento regular da função renal. Níveis elevados de creatinina sérica, baixos níveis de albumina ou proteína ou sedimento urinário sugerem nefrite lúpica mesangial ou membranosa.


Pacientes com nefrite lúpica ativa apresentam geralmente outros sintomas de lúpus eritematoso sistêmico, como fadiga, febre, erupção cutânea, artrite, serosite ou transtorno do sistema nervoso central (SNC). A nefrite lúpica ativa pode ser uma nefrite proliferativa difusa ou proliferativa focal. Causam um síndrome nefrótica, ou seja, perda importante de proteínas em urina resultando em edema periférico, hipertensão arterial sistêmica e hipoalbuminemia.[23]



Causa/etiologia |


Embora a causa do LES não seja conhecida, acredita-se que é necessário que envolvam simultaneamente fatores genéticos e hormonais estimulados por fatores ambientais (como luz do Sol) para o desencadeamento desta doença. É uma doença autoimune, ou seja, se caracteriza por apresentar alterações da resposta imunológica, com presença de anticorpos dirigidos contra o próprio organismo.[7]


Conforme a doença se desenvolve as seguintes alterações são detectadas[24]:



  • Diminuição das células T citotóxicas.

  • Diminuição dos linfócitos T reguladores (inibidores de resposta imunológica).

  • Aumento de CD4+.

  • Ativação anticorpo policlonal (estágios iniciais).

  • Excesso de linfócito B por defeitos na apoptose (morte celular programada).

  • Defeito nos sinais das células do sistema imunológico resultando em aumento da resposta para o cálcio, fosforilação de proteínas do citosol e baixo fator nuclear kappa B (NFkB).

  • Aumento da produção de citocinas Th2.


Por causa dessas alterações acredita-se que a patogenia envolva algum defeito básico na manutenção da auto-tolerância com ativação das células B (linfócitos B). Esse processo pode ocorrer secundariamente a alguma combinação de defeitos hereditários na regulação das células T auxiliares (Th-T helper). Acredita-se também que o defeito primário ocorra nas células T CD4 que impulsionam as células B auto-antígeno-específicas a produzir anticorpos. Estes defeitos acabam resultando na degradação celular e produção de auto-anticorpos contra vários antígenos nucleares.[25]



Diagnóstico |



Testes laboratoriais |



Autoanticorpos |


É talvez o achado laboratorial mais consistente da doença. Alguns autoanticorpos como o anti-Sm e o anti-DNA de dupla hélice (dsDNA) têm valor diagnóstico, pois são altamente específicos para o LES. Os demais anticorpos não são específicos, mas a sua presença auxilia o diagnóstico.















































Autoanticorpos no lúpus eritematoso sistêmico
Autoanticorpo
Incidência (%)
Especificidade
ANTI-dsDNA
80-90
ALTA
ANTI-ssDNA
80-90
-
ANTI-Sm
30
ALTA
ANTI-RNP
30-40
-
ANTI-Ro/SS-A
30-40
-
ANTI-La/SS-B
25
-
ANTI-P
10-15
ALTA


Patofisiologia |


Há períodos de inatividade que podem durar semanas, meses ou anos. Alguns pacientes podem não desenvolver complicações graves.
Não é transmissível e suas manifestações variam muito de um paciente para outro. Há casos simples (que exigem intervenções médicas mínimas) e graves (com danos a órgãos vitais, como: pulmão, coração, rim e cérebro).[26]



Transtornos associados |


Cerca de 90% dos pacientes com Lupus apresentam também distúrbios psicológicos (o que é 7 vezes mais que o normal) sendo geralmente problemas de ansiedade, depressão, somatização ou/e distúrbios cognitivos sendo raro casos de confusão mental, desordens do movimento, psicose, mielopatia, convulsão, neuropatias e doenças cerebrovascular.[27] No caso de doenças cerebrovasculares, normalmente em decorrência de obstrução de vasos sanguíneos (muitas vezes relacionados aos anticorpos antifosfolípides), é recomendado o uso de anticoagulantes.[28]


Além dos problemas de pele e psicológicos é frequente algum tipo de comprometimento articular, hematológico, cardiovascular, neuropsiquiátrico e principalmente renais. Alguns dos problemas mais comuns são[15]:



  • Mancha vermelha no rosto (Eritema malar): 95%

  • Problemas nas articulações (como Artrites): 90% [29]


  • Fotossensibilidade: 80%


  • Úlceras mucosas: 70%


  • Dislipidemia: 70% [30]


  • Nefrite (inflamação dos rins): 50-70%


  • Serosite (Inflamação de uma membrana serosa): 40%

  • Problemas hematológicos (como hipertensão e trombos): 30%


  • Lúpus discoide: 15%

  • Transtornos neuropsiquiátricos: 10-80% [31]


Outros problemas comuns são edemas, oliguria(pouca urina), dor de cabeça, perda de apetite e fadiga.[15]



Genética |



  • Doença Clínica: Indivíduos cujos familiares já foram diagnosticados têm mais chance de apresentar o LES ou outra doença auto-imune. A taxa de concordância em gêmeos monozigóticos varia de 12% a 15%.

  • Alterações Imunológicas: Os familiares têm uma maior frequência de FAN positivo, hipocomplementemia, hipergamaglobulinemia, teste sorológico para sífilis falso-positivo e anticorpos antilinfócito.


  • HLA: O lúpus está associado com HLA-DR2 e HLA-DR3.

  • As mutações estão alojadas no braço curto do cromossomo 6.



Complemento |


As flutuações nos níveis de C3, C4 e CH50 podem ser úteis no seguimento da atividade de doença.


Testes de VHS e mucoproteínas são inespecíficos, mas utilizados para avaliar a atividade inflamatória. No hemograma, pode ser encontrada anemia normocítica, leucopenia (taxa de leucócitos abaixo de 4.000/mm³), linfopenia (número de linfócitos menor que 20% do total de leucócitos) e plaquetopenia (taxa de plaquetas abaixo de 100.000/mm³)



Eletroforese de proteínas |

Importante para avaliar elevação de gamaglobulina, que na maioria das vezes está associada à atividade de doença. Também útil para avaliar o nível de albumina e atividade inflamatória.



Avaliação dos diferentes órgãos |

A avaliação renal (urina I, ureia, creatinina e clearance) deve ser feita independente da presença de manifestações clínicas. Os outros exames devem ser realizados de acordo com o acometimento de cada órgão especificamente.



Critérios diagnósticos |


O diagnóstico de LES é estabelecido quando 4 ou mais critérios dos abaixo relacionados estiverem presentes:



  • Eritema malar (vermelhidão característica no nariz e face), geralmente em forma de "asa de borboleta"

  • Lesões discoides cutâneas (rash discoide)

  • Fotossensibilidade

  • Úlceras orais e/ou nasofaríngeas, observadas pelo médico

  • Artrite não-erosiva de duas ou mais articulações periféricas, com dor, edema ou efusão

  • Alterações hematológicas (anemia hemolítica ou leucopenia, linfocitopenia ou plaquetopenia) na ausência de uma droga que possa produzir achados semelhantes

  • Anormalidades imunológicas (anticorpo antiDNA de dupla hélice, antiSm, antifosfolipídio e/ou teste sorológico falso-positivo para sífilis)

  • Fator antinuclear (FAN) positivo

  • Serosite (pleurite ou pericardite)

  • Alterações neurológicas: convulsões ou psicose sem outra causa aparente

  • Anormalidades em exames de função renal: proteinúria (eliminação de proteínas através da urina) maior do que 0,5 g por dia ou presença de cilindros celulares no exame microscópico de urina


Esse método diagnóstico tem uma especificidade de 95% e uma sensibilidade de 75%, de forma que, quando, no mínimo, quatro critérios forem preenchidos, em média 95 de cada 100 pacientes apresentará, de fato, lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, somente 75 de cada 100 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico apresentaram positividade para 4 ou mais desses 11 critérios.



Tratamento |




O uso de protetor solar para UVA e UVB é necessário para impedir o agravamento das lesões na pele


Os sintomas gerais na maioria das vezes respondem ao tratamento das outras manifestações clínicas. A febre isolada pode ser tratada com aspirina ou antiinflamatórios não hormonais. Corticoides e imunossupressores (especialmente a ciclofosfamida) são indicados nos casos mais graves.


É recomendado o uso de antimaláricos como cloroquina no caso de lesões cutêneas disseminadas. Caso não melhore pode-se associar prednisona em dose baixa a moderada por curto período de tempo.[32]


Como não existe um diagnóstico muito preciso para as doenças chamadas auto-imunes, deve-se ter cuidado ao administrar medicamentos, uma vez que seus efeitos colaterais podem ser muito agressivos ao organismo.


Gestantes portadoras de lúpus necessitam de um acompanhamento médico rigoroso ao longo da gravidez, visto que a doença pode atingir também o feto. É mais preocupante em caso de problemas renais. Durante o aleitamento é recomendado um intervalo de 4h entre a tomada da medicação e a amamentação. vacinas contra pneumococos e influenza são seguras. O uso de aspirina em baixas doses pode conter os efeitos do anticorpo antifosfolípede, associado ao lúpus neonatal.[33]


As vacinas com vírus vivos não devem ser prescritas a pacientes com LES. Já as vacinas contra pneumonia e gripes são comprovadamente seguras.[34][35]



Belimumab |


Belimumab (nome comercial americano Benlysta, anteriormente conhecido como LymphoStat-B), é um anticorpo monoclonal humano que inibe estimulador de linfócitos B, um conhecido fator de ativação de células B. Foi aprovado em março de 2011 nos Estados Unidos para o tratamento de lúpus sistêmico erythmatosis (SLE), e está sob investigação para uso em outras doenças auto-imunes. Fazia 56 anos que um medicamento para lupus não era aprovado pelo FDA americano. Esse medicamento também é usado para artrite reumatoide. Seus principais efeitos colaterais são náuseas, diarreia e febre.[36]



Tratamento psicológico |


Assim como outras doenças crônicas, é recomendado um tratamento multiprofissional que inclua psicólogo e assistente social. O portador de Lúpus está sujeito à limitações de longo prazo, provavelmente terá dificuladade em atividades profissionais e acadêmicas devido à fadiga e às dores das articulações e, frequentemente, lida com depressão, ansiedade, estresse, irritabilidade e raiva. Além disso, com a impredictibilidade dos episódios da Lúpus, os problemas causados na aparência pelas manchas e cicatrizes e a dificuldade para obter resposta ao tratamento agravam ainda mais o desgaste psicológico.[37]


Um motivo de desgaste extra nas mulheres são os problemas associados à gravidez e à lactação. Mulheres que desejem ter filhos são obrigadas a esperar até a doença estar sob controle e mesmo esperando os episódios são imprevisíveis e podem causar sérias dificuldades na gravidez e durante o aleitamento.[38]


Alguns especialistas defendem que fatores psicológicos (como ansiedade e desgaste emocional) podem aumentar a gravidade dos problemas imunológicos e assim aumentar o risco de desenvolver episódios águdos (somatização).[39][40][41]



Prognóstico |


O LES é tratável sintomaticamente principalmente com corticosteroides e imunossupressores. Atualmente ainda não há cura. O LES pode ter complicações fatais, no entanto, atualmente as fatalidades têm-se tornado cada vez mais raras. A taxa de sobrevivência para pessoas com LES nos Estados Unidos, Canadá e Europa é de aproximadamente 95% em 5 anos, 90% em 10 anos e 78% em 20 anos.[9]



Ligações externas |


Reumatoguia sobre Lúpus: [7]
Informações sobre lúpus da Sociedade Brasileira de Reumatologia: [8]



Referências




  1. ab http://www.manualmerck.net/?id=77&cn=773


  2. http://www.nefrologiaufc.hpg.ig.com.br/artigos/lupus1.pdf


  3. ab James, William; Berger, Timothy; Elston, Dirk (2005). Andrews' Diseases of the Skin: Clinical Dermatology. (10th ed.). Saunders. ISBN 0-7216-2921-0.


  4. R.G. Lahita. Special report: adjusted lupus prevalence Results of a marketing study by the Lupus Foundation of America. http://lup.sagepub.com/content/4/6/450.short


  5. W. Jeffrey Fessel. Systemic Lupus Erythematosus in the Community. Arch Intern Med. 1974;134(6):1027-1035. http://archinte.ama-assn.org/cgi/content/abstract/134/6/1027


  6. O Dia Mundial do Lúpus http://www.lupus.pt/


  7. abc Sociedade Brasileira de Reumatologia [Homepage na Internet]. São Paulo: A Sociedade. Outras Doenças – Lúpus Eritematoso Sistêmico [Acesso em 18 de março de 2010]. Disponível em: http://www.reumatologia.com.br/index.asp?Pagina=reumatologia/principaisDoencasEorientacoesPacienteResultados.asp


  8. «LUPUS FOUNDATION OF AMERICA». Consultado em 4 de julho de 2007 


  9. ab «Harrison's Internal Medicine, 17th ed. Chapter 313. Systemic Lupus Erythematosus.». Consultado em 20 de julho de 2009. Arquivado do original em 22 de julho de 2011 


  10. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): Perfil Clínico-Laboratorial dos Pacientes do Hospital Universitário Onofre Lopes (UFRN-Natal/Brasil) e Índice de Dano nos Pacientes com Diagnóstico Recente http://www.scielo.br/pdf/rbr/v45n6/28680.pdf


  11. A Doença da Lady GaGa e os Jovens http://dialogospoliticos.wordpress.com/2010/06/08/lupus-rara-doenca-de-lady-gaga-atinge-jovens-em-torno-dos-20-anos-e-nao-tem-cura/


  12. FREITAS, Thaís Helena Proença de and PROENCA, Nelson Guimarães. Lúpus eritematoso cutâneo crônico: estudo de 290 pacientes. An. Bras. Dermatol. [online]. 2003, vol.78, n.6 [cited 2011-03-13], pp. 703-712 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962003000600005&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0365-0596. doi: 10.1590/S0365-05962003000600005.


  13. Del Rei M, Pirmez R, Sodré CT, Tosti A. Coexistence
    of frontal fibrosing alopecia and discoid lupus erythematosus of the scalp in 7
    patients: just a coincidence? J Eur Acad Dermatol Venereol. 2014 Jul 30. doi:
    10.1111/jdv.12642. [Epub ahead of print] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25074431



  14. MOTA, Licia Maria Henrique da et al. Lúpus Induzido por Drogas: da Imunologia Básica à Aplicada. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 47, n. 6, p. 431-437, 2007. Disponível em: [1]. Acesso em: 25 nov. 2009.


  15. abc Emilia Inoue Sato, Eloísa Dutra Bonfá, Lílian Tereza Lavras Costallat, Nilzio Antonio da Silva, João Carlos Tavares Brenol, Mittermayer Barreto Santiago, José Carlos Mansur Szajubok, Acir Rachid Filho, Rui Toledo Barros e Mônica Vasconcelos.(2002) Consenso brasileiro para o tratamento do lúpus eritematoso sistêmico (LES) Revista Brasileira de reumatologia, 2002 - nefrologiaufc.hpg.ig.com.br


  16. LFA [2]


  17. Oxford Journals http://qjmed.oxfordjournals.org/content/102/5/321.long


  18. Risk factors of certebral fractures in women with systemic lupus erythematosus [3]


  19. Relação do LES com a SAF [4]


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  21. LES e Aterosclerose Avançada


  22. PUB Med [6]


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  40. Alexander F. Psychosomatic Medicine: Its Principles and Applications. Reissue edition. New York: W W Norton; 1987.


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