Medida (matemática)









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Em matemática, uma medida é uma função que atribui um valor aos subconjuntos de um conjunto S. Quando a medida é positiva e a medida de S é 1, diz-se que a medida é uma probabilidade.




Índice






  • 1 Medida positiva (+)


    • 1.1 Exemplos




  • 2 Medida complexa


    • 2.1 Exemplos




  • 3 Propriedades





Medida positiva (+) |


Uma medida positiva definida numa σ-algebra X de subconjuntos de um conjunto S é uma função μ:X→[0,∞){displaystyle mu :Xto [0,infty ),!}{displaystyle mu :Xto [0,infty ),!} tal que:



  • μ(∅)=0{displaystyle mu (emptyset )=0}{displaystyle mu (emptyset )=0}


  • μ(⋃i=1∞Ei)=∑i=1∞μ(Ei){displaystyle mu left(bigcup _{i=1}^{infty }E_{i}right)=sum _{i=1}^{infty }mu (E_{i})}{displaystyle mu left(bigcup _{i=1}^{infty }E_{i}right)=sum _{i=1}^{infty }mu (E_{i})}, para qualquer coleção enumerável de conjuntos de X, disjuntos dois a dois.


Os elementos, neste caso conjuntos, de X chamam-se conjuntos X-mensuráveis (ou apenas conjuntos mensuráveis).


São conseqüências diretas da definição de medida postiva:



  • Não-negatividade:

μ(E)≥0,  ∀E∈X{displaystyle mu (E)geq 0,~~forall Ein X,}{displaystyle mu (E)geq 0,~~forall Ein X,}

Prova:


  • Monotonicidade


A⊆B⟹μ(A)≤μ(B),   ∀A,B∈X{displaystyle Asubseteq BLongrightarrow mu (A)leq mu (B),~~~forall A,Bin X,}{displaystyle Asubseteq BLongrightarrow mu (A)leq mu (B),~~~forall A,Bin X,}

Prova: Como A⊆B{displaystyle Asubseteq B}{displaystyle Asubseteq B}, vale que B=A∪(B∖A){displaystyle B=Acup (Bbackslash A)}{displaystyle B=Acup (Bbackslash A)}, sendo esta união disjunta. Logo, da definição de medida, vale que μ(B)=μ(A)+μ(B∖A)≥μ(A){displaystyle mu (B)=mu (A)+mu (Bbackslash A)geq mu (A)}{displaystyle mu (B)=mu (A)+mu (Bbackslash A)geq mu (A)}, pela não-negatividade de μ{displaystyle mu }mu .



Exemplos |


  • μ(E)={0,E=∅1,E=S{displaystyle mu (E)=left{{begin{array}{ll}0,&E=emptyset \1,&E=Send{array}}right.}{displaystyle mu (E)=left{{begin{array}{ll}0,&E=emptyset \1,&E=Send{array}}right.}

Neste caso, a sigma-Álgebra tem apenas dois elementos: o conjunto vazio e o conjunto universo.


  • Medida de Dirac:

δx0(E)={1,x0∈E0,c.c.{displaystyle delta _{x_{0}}(E)=left{{begin{array}{ll}1,&x_{0}in E\0,&c.c.end{array}}right.}{displaystyle delta _{x_{0}}(E)=left{{begin{array}{ll}1,&x_{0}in E\0,&c.c.end{array}}right.}



  • As medidas de Borel e de Lebesgue em R{displaystyle mathbb {R} }mathbb {R} verificam a propriedade λ[a,b]=b−a{displaystyle lambda [a,b]=b-a,!}{displaystyle lambda [a,b]=b-a,!}


Medida complexa |


Uma medida complexa numa σ-algebra X sobre um conjunto S é uma função μ:X→C{displaystyle mu :Xto mathbb {C} ,!}{displaystyle mu :Xto mathbb {C} ,!} tal que:



  • μ(∅)=0{displaystyle mu (emptyset )=0}{displaystyle mu (emptyset )=0}


  • μ(⋃i=1∞Ei)=∑i=1∞μ(Ei){displaystyle mu left(bigcup _{i=1}^{infty }E_{i}right)=sum _{i=1}^{infty }mu (E_{i})}{displaystyle mu left(bigcup _{i=1}^{infty }E_{i}right)=sum _{i=1}^{infty }mu (E_{i})}, para qualquer colecção enumerável de conjuntos de X, disjuntos dois a dois.


Em especial, a soma desta série é invariante quando a ordem da partição é trocada. Logo a definição de medida complexa exige que a série seja absolutamente convergente.



Exemplos |


  • Seja f:R→C{displaystyle f:mathbb {R} to mathbb {C} ,}{displaystyle f:mathbb {R} to mathbb {C} ,} uma função complexa Lebesgue integrável. Então


ν(E):=∫Ef(x)dμ{displaystyle nu (E):=int _{E}f(x)dmu ,}{displaystyle nu (E):=int _{E}f(x)dmu ,} define uma medida complexa nos conjuntos Lebesgue mensuráveis de R.{displaystyle mathbb {R} .}mathbb{R}.


Propriedades |


Algumas medidas possuem propriedades adicionais:



  • Medida completa:

Se Z{displaystyle Z,}{displaystyle Z,} tem medida zero, então todo subconjunto de Z é mensurável (e tem medida zero pela monotonicidade.)


  • Medida invariante por translações:


μ(A+λ)=μ(A),  ∀A∈X{displaystyle mu (A+lambda )=mu (A),~~forall Ain X,}{displaystyle mu (A+lambda )=mu (A),~~forall Ain X,}, onde A+λ={x+λ:x∈A}{displaystyle A+lambda ={x+lambda :xin A}}{displaystyle A+lambda ={x+lambda :xin A}}

(contanto que a soma esteja bem definida no espaço em questão.)



  • Medida de Borel:

Os abertos e portanto todos os conjuntos borelianos são mensuráveis.


  • Regularidade interior:


μ(A)=supK⊆(K),  ∀A∈X{displaystyle mu (A)=sup _{Ksubseteq A}mu (K),~~forall Ain X}{displaystyle mu (A)=sup _{Ksubseteq A}mu (K),~~forall Ain X} e K{displaystyle K,}K, são compactos.


  • Regularidade exterior:


μ(A)=infA⊆(V),  ∀A∈X{displaystyle mu (A)=inf _{Asubseteq V}mu (V),~~forall Ain X}{displaystyle mu (A)=inf _{Asubseteq V}mu (V),~~forall Ain X} e V{displaystyle V,}V, são abertos.


  • Medida finita: o espaço inteiro tem medida finita.

μ(S)<∞{displaystyle mu (S)<infty ,}{displaystyle mu (S)<infty ,}


  • Medida σ{displaystyle sigma -}{displaystyle sigma -}finita: o espaço inteiro pode ser escrito como a união enumerável de conjuntos de medida finita.

S=⋃n=1∞En,  μ(En)<∞{displaystyle S=bigcup _{n=1}^{infty }E_{n},~~mu (E_{n})<infty }{displaystyle S=bigcup _{n=1}^{infty }E_{n},~~mu (E_{n})<infty }


  • Medida localmente finita: todo compacto é mensurável e tem medida finita


μ(K)<∞{displaystyle mu (K)<infty ,}{displaystyle mu (K)<infty ,}, para todo compacto K{displaystyle K,}K,

















Wikilivros


O Wikilivros tem um livro chamado Medida e integração








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