Universidade Federal de Pernambuco




Coordenadas: 08°03'07"S 34°56'59"O































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Universidade Federal de Pernambuco


UFPE

Lema
Virtus impavida (virtude impávida)[1]
Fundação

11 de agosto de 1946 (72 anos)
Tipo de instituição

Pública
Mantenedora

Coat of arms of Brazil.svg Ministério da Educação

Localização

Recife, Pernambuco

Reitor(a)
Prof. Anísio Brasileiro de Freitas Dourado[2]

Vice-reitor(a)
Profa. Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira Campos[2]

Docentes
2 834 [3]
Total de estudantes
43 375 [3]

Graduação
30 678 [3]

Pós-graduação
12 697 [3]
Afiliações

CRUB, RENEX

Orçamento anual
R$ 1 227 858 265,00 (2014)[4]
Página oficial

www.ufpe.br

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é uma instituição de ensino superior pública federal brasileira, mantida pelo governo federal. Está sediada na cidade do Recife, no estado de Pernambuco.[5]


Em 11 de agosto de 1946, as faculdades de Direito (fundada em 1827), Medicina (1927) e Filosofia - Atual FAFIRE - (1941) se uniram com as escolas de Belas Artes (1932) e de Engenharia (1895) para formar a Universidade do Recife, um dos primeiros centros universitários do Norte e Nordeste do Brasil.[5]


Em 2016, o QS World University Rankings classificou a UFPE como a melhor universidade do Norte-Nordeste, a 8ª melhor universidade federal brasileira, bem como a 15ª melhor universidade do país, tendo ocupado a 44ª posição entre as instituições da América Latina.[6] Segundo o Ranking Universitário da Folha de S.Paulo (RUF) de 2015, a UFPE é a décima melhor universidade do país, sendo a melhor universidade do Norte-Nordeste, e a 7° melhor universidade federal brasileira.




Índice






  • 1 Histórico


  • 2 Reitores


    • 2.1 Atual administração (2015/2019)




  • 3 Campi universitários


    • 3.1 Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas (Recife)


    • 3.2 Campus de Caruaru


      • 3.2.1 Cursos de Graduação




    • 3.3 Campus de Vitória


      • 3.3.1 Cursos de Graduação






  • 4 Cursos oferecidos pela UFPE


  • 5 Estrutura


    • 5.1 Centros


    • 5.2 Órgãos suplementares


    • 5.3 Pró-Reitorias


    • 5.4 Comissões


    • 5.5 Grupos de pesquisa




  • 6 UFPE em números[3]


  • 7 Referências


  • 8 Ver também


  • 9 Ligações externas





Histórico |


A precursora da UFPE pode ser considerada a Faculdade de Direito de Olinda, criada por decreto do imperador Dom Pedro I, sendo assim com a Faculdade de Direito da USP (formada no mesmo dia), as duas mais antigas escolas de direito do país.[7] Posteriormente a faculdade foi transferida para o Recife, mudando sua denominação para Faculdade de Direito do Recife; em 1895 passou a funcionar também a Escola de Engenharia de Pernambuco. Essas duas faculdades/escolas livres, e as de Medicina (1927), Filosofia conhecida atualmente como Faculdade Frassinetti do Recife - FAFIRE(1941) e Belas Artes (1932), tornaram-se os cursos base para formação da UFPE.[5]


Assim, em 11 de agosto de 1946, foi formada a Universidade do Recife, um dos primeiros centros universitários do Norte e Nordeste do Brasil.[5]


Em 1948, começa a construção do campus universitário. A discussão sobre a localização da obra foi iniciada um ano antes. Entre os lugares cogitados estavam terrenos nos bairros de Joana Bezerra, Santo Amaro e Ibura, a área da Faculdade de Direito, no centro do Recife; e um loteamento na Várzea, mesmo espaço onde antes funcionou o Engenho do Meio e hoje está a Universidade. Essa escolha ocorreu em razão de existir uma avenida projetada para o local. Também foram consideradas as condições climáticas e a topografia do terreno.[5]


Os recursos usados na aquisição e implantação do campus universitário foram provenientes do governo do estado, que alocou 0,10% dos impostos de vendas e consignações para a edificação do projeto. Os primeiros prédios construídos no campus foram o biotério, espaço destinado à criação de animais, que ficou localizado na área onde atualmente estão o Departamento de Nutrição e o Centro de Ciências da Saúde. A concepção do projeto arquitetônico do campus foi do arquiteto veneziano Mário Russo.[5]


Em 1965 a Universidade do Recife passou a integrar o novo sistema de educação do país com o nome de Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), autarquia vinculada ao MEC.[5]



Reitores |


Galeria de reitores da UFPE[8]:









































































Ano

Reitor

Vice-reitor
ago/1946-ago/1959
Joaquim Ignacio de Almeida Amazonas[nota 1]
Soriano Neto
Edgar Altino
ago/1959-ago/1964
João Alfredo Gonçalves da Costa Lima[nota 2]
Newton da Silva Maia

Newton da Silva Maia
ago/1964-ago/1971
Murilo Humberto de Barros Guimarães
Jônio Lemos
Marcionilo de Barros Lins
ago/1971-ago/1975
Marcionilo de Barros Lins
Rômulo Maciel
set/1975-set/1979

Paulo Frederico do Rego Maciel
Geraldo Lafayette Bezerra
dez/1979-nov/1983
Geraldo Lafayette Bezerra[nota 3]
Geraldo Calábria Lapenda

Geraldo Calábria Lapenda
nov/1983-nov/1987
George Browne do Rego
Maria Antônia Amazonas McDowell
nov/1987-nov/1991

Edinaldo Gomes Bastos
Éfrem de Aguiar Maranhão
nov/1991-nov/1995
Éfrem de Aguiar Maranhão
José Luiz Barreira
dez/1995-dez/1999

dez/1999-out/2003


Mozart Neves Ramos[nota 4]
Geraldo José Marques Pereira
Geraldo José Marques Pereira
out/2003-out/2007

out/2007-out/2011


Amaro Henrique Pessoa Lins
Gilson Edmar Gonçalves e Silva
out/2011-out/2015
Anísio Brasileiro de Freitas Dourado
Silvio Romero de Barros Marques
out/2015-[2]
Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira Campos



  1. reeleito para vários mandatos, desempenhou a função de reitor por 12 anos, falecendo antes do término do último mandato (ago/1959)


  2. renunciou antes do término do mandato (em jun/1964), havendo o vice-reitor concluído o período (ago/1964)


  3. faleceu antes do término do mandato (em abr/1983), havendo o vice-reitor concluído o período (nov/1983)


  4. renunciou antes do término do mandato (em fev/2003), havendo o vice-reitor concluído o período (out/2003)



Atual administração (2015/2019) |



Reitor

Anísio Brasileiro de Freitas Dourado

Vice-reitor

Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira Campos

Chefia de Gabinete

Lenita Almeida Amaral[9]

Pró-reitores


  • Assuntos Acadêmicos (Proacad)

Paulo Savio Angeiras de Goes

  • Assuntos Estudantis (Proaes)

Ana Maria Santos Cabral

  • Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq)

Prof. Ernani Rodrigues de Carvalho Neto

  • Extensão e Cultura (Proexc)

Maria Christina de Medeiros Nunes

  • Gestão Administrativa (Progest)

Niedja Paula S. Veras de Albuquerque

  • Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe)

Sonia Maria Medeiros de Menezes

  • Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan)

Thiago José Galvão das Neves

  • Pró-Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit)

Décio Fonseca


Campi universitários |



Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas (Recife) |


A UFPE possui um campus urbano de pesquisa na Cidade Universitária (zona oeste do Recife) com uma área de 149 hectares, oficialmente denominado Campus Universitário Reitor Joaquim Amazonas.[10]





Centro de Ciências Jurídicas (Faculdade de Direito do Recife)


No campus se encontram a Administração Central, nove dos dez centros acadêmicos sediados no Recife, sessenta e sete departamentos, o Colégio de Aplicação, que atende ao ensino fundamental e médio, a Biblioteca Central, dez bibliotecas setoriais, o Núcleo de Tecnologia da Informação, a Editora Universitária, o Núcleo de Educação Física e Desportos, o Núcleo de Hotelaria e Turismo, o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) e o Hospital das Clínicas.

Ali também estão situados o Centro de Convenções e a Concha Acústica. Entre as áreas naturais da UFPE destaca-se o riacho Cavouco, que possui a nascente dentro do campus e sofre com a poluição dos próprios órgãos internos.[11]


No centro do Recife encontram-se o Centro de Ciências Jurídicas (Faculdade de Direito do Recife),[12] que mantém o Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPE, o Núcleo de Práticas Jurídicas, o Núcleo de Educação Continuada, o Núcleo de Rádio e Televisão (Televisão Universitária), o Memorial da Medicina de Pernambuco (MM) e o Centro Cultural Benfica, que abriga o Instituto de Arte Contemporânea (IAC), a Coordenação de Desenvolvimento Cultural (CDC), o Teatro Joaquim Cardoso, a Livraria Benfica o Setor de Acervo e Documentação e os Projetos Especiais. O antigo prédio da Escola de Engenharia e o Departamento Cultural também se localizam no centro.



Campus de Caruaru |




CAA - UFPE (Caruaru)


Sediando o Centro Acadêmico do Agreste, que nos seus primeiros anos funcionou provisoriamente nas instalações do Pólo Comercial de Caruaru, ali contando com salas de aulas, biblioteca, laboratório de informática, escolaridades e coordenações de Cursos.[13]


Em 2009, o Centro Acadêmico do Agreste teve todas as atividades transferidas para o campus definitivo, situado na BR 104, km 59, S/N Nova Caruaru.



Cursos de Graduação |


O Centro Acadêmico do Agreste conta com 11 cursos.[14]



  • Administração

  • Ciências Econômicas

  • Design (ênfase em Design Gráfico, Design de Produto e Moda)

  • Comunicação Social

  • Engenharia Civil

  • Engenharia de Produção

  • Física (Licenciatura)

  • Matemática (Licenciatura)

  • Medicina

  • Química (Licenciatura)

  • Pedagogia



Campus de Vitória |


O Centro Acadêmico de Vitória, sediado no município de Vitória de Santo Antão, funciona em instalações doadas pela prefeitura, um antigo prédio do ano de 1927, que já abrigou um hospital e uma escola agrotécnica, dividindo-se em três blocos: um bloco administrativo (Tabocas) e dois blocos de ensino (Pirituba e Bela Vista).[15]



Cursos de Graduação |



  • Ciências Biológicas (Licenciatura)

  • Educação Física (Licenciatura e Bacharelado)

  • Enfermagem

  • Nutrição

  • Saúde Coletiva[16]



Cursos oferecidos pela UFPE |


A UFPE oferece mais de cem (100) cursos de graduação (sendo a grande parte no campus da cidade do Recife, onze (11) no campus da cidade de Caruaru e quatro no campus da cidade de Vitória de Santo Antão) e 56 cursos de pós-graduação lato sensu (especializações) e 133 cursos de pós-graduação stricto sensu, sendo 71 Mestrados Acadêmicos, 11 Mestrados Profissionais e 51 Doutorados.

Os primeiros cursos de Pós-graduação da UFPE foram criados em 1967. Desde então, houve uma evolução quantitativa e qualitativamente. Inicialmente eram quatro mestrados (Matemática, Bioquímica, Economia e Sociologia). Quase 40% destes recebeu os conceitos 5 e 6 – entre os mais altos da Avaliação Capes. Segundo dados de 2016.1, possui 12.697 alunos matriculados nos cursos de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização) nas áreas de Ciências Humanas, Letras e Artes; de Tecnologia, Ciências Exatas e da Natureza e de Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Interdisciplinares.



Estrutura |


A UFPE é distribuída em centros, onde estão localizados os departamentos, contando, ainda, com órgãos suplementares para apoio administrativo, cultural e acadêmico. Em extensão territorial, é a maior universidade de Pernambuco.



Centros |























































Centros
Departamentos
Centro Acadêmico do Agreste (CAA)
Núcleo de Design
Núcleo de Gestão
Núcleo de Formação Docente
Núcleo de Tecnologia

Artes e Comunicação (CAC) [1]
Arquitetura e Urbanismo
Letras
Música
Ciência da Informação
Comunicação Social
Teoria da Arte e Expressão Artística
Centro Acadêmico de Vitória (CAV)
Enfermagem
Ciências Biológicas - Licenciatura
Educação Física - Bacharelado
Educação Física - Licenciatura
Enfermagem - Bacharelado

Nutrição - Bacharelado
Saúde Coletiva - Bacharelado



Ciências Biológicas (CCB)
Antibióticos
Anatomia Humana
Biofísica e Radiobiologia
Bioquímica
Botânica
Fisiologia e Farmacologia
Genética
Histologia e Embriologia
Micologia
Zoologia

Ciências Exatas e da Natureza (CCEN)
Estatística
Física
Matemática
Química Fundamental

Ciências Jurídicas (CCJ)
(Faculdade de Direito do Recife)
Direito Público Geral e Processual
Direito Público Especializado
Teoria Geral do Direito e Direito Privado

Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)
Ciências Administrativas
Ciências Contábeis e Atuariais
Economia
Hotelaria e Turismo
Serviço Social

Ciências da Saúde (CCS)
Ciências Farmacêuticas
Clínica e Odontologia Preventiva
Prótese e Cirurgia Buco-Facial
Educação Física
Enfermagem
Fonoaudiologia
Fisioterapia
Materno Infantil
Medicina Clínica
Medicina Social
Medicina Tropical
Neuropsiquiatria
Cirurgia
Nutrição
Patologia
Terapia Ocupacional

Educação [2](CE)
Administração Escolar e Planejamento Educacional
Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação
Métodos e Técnicas de Ensino
Psicologia e Orientação Educacionais

Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)
Ciências Geográficas (bacharelado e licenciatura)
Ciência Política
Ciências Sociais (bacharelado e licenciatura)
Filosofia (bacharelado e licenciatura)
História (bacharelado e licenciatura)
Psicologia
Museologia

Informática (CIn) [3]
Engenharia da Computação
Ciência da Computação
Sistemas de Informação

Tecnologia e Geociências (CTG)
(Escola de Engenharia de Pernambuco)
Engenharia Biomédica
Engenharia Cartográfica
Engenharia Civil
Engenharia de Alimentos
Engenharia de Controle e Automação
Engenharia de Energia
Engenharia de Materiais
Engenharia de Produção
Engenharia de Minas
Engenharia Elétrica
Engenharia Eletrônica
Engenharia Mecânica
Engenharia Naval
Engenharia Química
Geologia
Oceanografia
Química Industrial


Órgãos suplementares |



  • Biblioteca central [4]


Pode-se dizer que a Biblioteca Central da UFPE tem como pedra fundamental o plano de reforma da biblioteca da Faculdade de Direito do Recife apresentado, em 1949, pelo bibliotecário Edson Nery da Fonseca ao reitor Joaquim Amazonas.[17]

Em 1953, é oficialmente instituída na Universidade do Recife, sendo estabelecidas, em 1969, as linhas gerais da nova estrutura da Biblioteca Central, tendo em vista a centralização das coleções dos Institutos Básicos, sendo mantidas bibliotecas setoriais nas unidades de Ensino Profissional e de alguns órgãos suplementares. Neste mesmo ano é elaborado um programa para construção do edifício da Biblioteca Central no Campus Universitário através de convênio MEC/BID/UFPE.[17]

Na década de 1980, a Biblioteca Central completa 10 anos de sua nova instalação, oferecendo serviços como o COMUT, levantamentos bibliográficos, TV-Vídeos-cassetes e estágios para os alunos do curso de biblioteconomia e firmando convênio com a BIREME – Centro Latino Americano e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde.[17]

Na década de 1990, entra na era da informatização através de expressivos acontecimentos, tais como amplas reformas nas instalações físicas das Bibliotecas Setoriais do CAC, CCSA, CTG, CCB, CCS, CE e CCEN; convênio com a FGV - Fundação Getúlio Vargas com a finalidade de automatizar os acervos da UFPE através de catalogação cooperativa em conjunto com a Rede Bibliodata/Calco; serviço PROQUEST, através de bases de dados on-line, full text, proporcionando uma maior rapidez de acesso a informação técnica científica; o First Search, serviço prestado por um dos maiores bancos de dados do mundo: OCLC - Online Computer Library Center Inc; implementação do Serviço de Comutação Eletrônica - COMUT ONLINE, integrando-se à Rede Antares, ao CCN – Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos, e ao SITE - Sistema de Informações sobre Teses, atual TB - Teses Brasileiras (serviços conveniados com o IBICT- Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia); e, na internet, disponibiliza a Biblioteca On-line da UFPE, para recuperação de informações de livros, teses e títulos de periódicos do Sistema de Bibliotecas da Universidade.[17]


  • Editora universitária


Anteriormente denominada de Imprensa Universitária, foi criada em 1955 e instalada no ano seguinte,[18] como parte da estrutura da Reitoria da então denominada Universidade do Recife. Hoje é um órgão suplementar da UFPE, por força do Decreto n. 62.493, de 1968, e integra o elenco das instituições de apoio às unidades universitárias e órgãos administrativos para as múltiplas tarefas de natureza técnica e cultural do seu ramo de atividades, funcionando no campus universitário.[18]

Além de estimular a produção intelectual dos docentes e pesquisadores, tem função acadêmica no que diz respeito às três ações primordiais da Universidade: o ensino, a pesquisa e a extensão.

Com uma média significativa de títulos publicados anualmente, a mais antiga editora universitária do Brasil[18] inscreve-se no rol das mais produtivas. Hoje, tem como desafio consolidar sua autonomia financeira, criar mecanismos facilitadores para distribuição e comercialização do seu produto preservando seu caráter institucional. Possuindo parque gráfico próprio, encarrega-se de publicações diversas, tais como livros, periódicos, mapas, folders, cartazes, etc e, mediante contratos ou convênios, também presta serviços a pessoas físicas e jurídicas de direito público ou privado.[19]



  • Hospital das Clínicas [5]


Com uma área construída de 62.000 m², o Hospital das Clínicas - HC foi inaugurado no dia 14 de setembro de 1979 pelo reitor Paulo Frederico do Rego Maciel. Porém sua história começa na década de 1950, no reitorado do professor Joaquim Amazonas, quando foi lançada a pedra fundamental.[20]

Durante quase 20 anos a obra do HC permaneceu paralisada, sendo reiniciada no fim da década de 1970, por iniciativa do reitor Marcionilo de Barros Lins.

A transferência dos setores do Hospital Pedro II - primeira unidade hospitalar ligada à UFPE - para o HC ocorreu aos poucos, estendendo-se de 1979 até 1981. O primeiro setor transferido foi o laboratório. No ano seguinte (1980) foi a vez dos ambulatórios de iniciação ao exame clínico e terapêutico. Em 17 de fevereiro de 1981 começam a funcionar as clínicas especializadas, como cirurgia geral, reumatologia e gastroenterologia. As enfermarias foram os últimos setores trabalhados nesse processo. Em meados de 1984/1985 é criado o Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP).[20]

A primeira grande reforma do hospital, uma obra do arquiteto veneziano Mário Russo, ocorreu em 1999. Na ocasião, foram reformados a UTI, a Enfermaria de Nefrologia, o Bloco Cirúrgico e dois andares (décimo e décimo primeiro), onde, inicialmente, funcionaria o atendimento privado. Hoje funciona no décimo andar a Enfermaria de Alta Complexidade.

Nos últimos anos o Hospital vem passando por uma reestruturação, havendo sido reformados diversos serviços, entre eles a Cirurgia Ambulatorial e o Bloco Obstétrico, e realizada a modernização de equipamentos e móveis, num investimento total de mais de R$ 4 milhões.

Como órgão suplementar, o HC é ligado diretamente ao reitor para efeito de supervisão e controle administrativo, e tem como função básica apoiar o ensino de graduação e pós-graduação do Centro de Ciências da Saúde - CCS.



  • Laboratório de imunopatologia Keizo Asami [6]


Também conhecido como LIKA, foi criado a partir de um acordo internacional entre os governos do Brasil e do Japão no início da década de 1980, com suporte do JICA: Japan International Cooperation Agency, instituição japonesa responsável pela implementação de programas e projetos de cooperação técnica em países em desenvolvimento, do MEC e da UFPE,[21] a partir de uma idealização do professor Aggeu Magalhães Filho, da UFPE, ao lado do cientista Keizo Asami, da Universidade de Keio, no Japão, que veio a falecer meses antes da inauguração do laboratório, por isso a homenagem do laboratório com seu nome.[22]

O LIKA tem como objetivo desenvolver estudos acerca dos fenômenos envolvidos em doenças infecciosas e parasitárias dos trópicos, desenvolvendo pesquisas capazes de gerar procedimentos, tecnologias e produtos na área de cura e prevenção de doenças, que garantam uma melhor qualidade de vida das populações tropicais.[21]

Assim, são quatro os focos de atuação do laboratório: diagnósticos (processos e métodos); estudo das doenças tropicais que se manifestam nos trópicos (como dengue, febre amarela e malária); terapêutica (estudos farmacêuticos de medicamentos); microbiologia aplicada.[21]

O LIKA hoje trabalha em conjunto com núcleos como o Centro de Ciências Biológicas (CCB) e o Centro de Ciências da Saúde(CCS) e apresenta propostas bem mais amplas em relação àquelas objetivadas nos primeiros anos de seu funcionamento. Contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade com melhor qualidade de vida, no entanto, é o seu maior projeto.[21]


  • Núcleo de Educação Física e Desportos

Criado por volta de 1975,[23] é um órgão suplementar destinado às tarefas de apoio ao ensino, pesquisa e extensão universitária, no âmbito da Educação Física e Desportos; programar as atividades de natureza desportiva e atividades afins, preferencialmente as que conduzam à manutenção da performance humana, promoção da saúde e bem-estar, além da integração das pessoas no campo universitário, através do esporte e de atividades de lazer.[24]


  • Departamento de hotelaria e turismo (DHT) [7]

  • Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social (NUSP)

  • Núcleo de tecnologia da informação (NTI)


Anteriormente denominado Núcleo de Processamento de Dados - NPD, surgiu como órgão suplementar em 1967.[25] Hoje é classificado como um dos três mais bem equipados centros de computação do país dentre as universidade federais.

O centro foi criado com os objetivos de auxiliar a comunidade acadêmica a fazer uso mais eficiente da informática e de servir como suporte computacional às atividades administrativas (sistema de bibliotecas, vestibular, controle acadêmico, administração hospitalar, etc.)[25]

O parque computacional da UFPE, possuidor de um mainframe de grande porte e formado por 30km de uma complexa rede de comunicação em fibra ótica (Backbone), interliga todos os centros e departamentos da universidade. O resultado disso são mais de 1.000 micros, terminais ou estações de trabalho conectados à Rede e disponíveis aos professores.


  • Núcleo de TV e Rádios Universitárias


Conta com duas emissoras de rádio — a Rádio Universitária —, uma em AM e outra em FM, e com a TV Universitária.[26]

A TV Universitária foi criada em 22 de novembro de 1968, como veículo integrante do Núcleo de Tv e Rádios Universitárias, com a finalidade de ampliar os horizontes da informação, cultura e educação. Na época, a TV era o meio de comunicação que mais crescia, segundo a Unesco, e o Brasil estava entre os dez países com o maior número de aparelhos de televisão. O Nordeste possuía 200 mil televisores residenciais e mesmo fazendo parte de uma das regiões mais pobres do país. Essas estatísticas foram utilizadas como justificativa para implantação do canal no estado, de acordo com o relatório "Televisão Universitária - Canal 11", sobre a implantação da emissora. É a mais antiga TV universitária do país.[27]

A emissora iniciou sua produção com mais de 20 programas. Sob a direção geral do professor Manoel Caetano, o departamento de produção contava com uma equipe de 12 pessoas. O setor produzia 11 programas, entre eles Sala de Visitas, O Grande Júri, No Mundo das Artes e Isto é Universidade. Hoje, a TV Universitária faz parte da RPTV - Rede Pública de Televisão, que atinge 98 milhões de telespectadores em todo Brasil e é formada por 22 emissoras, a partir da criação da Abepec - Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais, transmitindo para Pernambuco e parte dos estados que fazem divisa, programas de produção local e nacional.


  • Museu de Ciências Nucleares

Tem como objetivo difundir e popularizar a energia nuclear no país, desde que foi inaugurado em 2010. Com um acervo, onde são encontrados objetos antigos e atuais que representam a história da energia nuclear no país.[28]

  • Superintendência de Infraestrutura

A Superintendência de Infraestrutura foi criada em 23 de março de 2016, em substituição à Prefeitura da Cidade Universitária e a Superintendência de Projetos e Obras. Tem finalidade de planejar e administrar obras, manutenção e o uso do espaço físico da Universidade.[29]


Pró-Reitorias |



  • Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad)

  • Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq)

  • Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc)

  • Pró-Reitoria de Gestão Administrativa (Progest)

  • Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida(Progepe)

  • Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan)

  • Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes)

  • Pró-Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit)



Comissões |


  • Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD)

tem como atribuições apreciar alteração de regime de trabalho, progressão funcional por titulação e avaliação de desempenho dos docentes, além dos afastamentos para aperfeiçoamento. Realiza estudos e análises para a formulação e o acompanhamento da execução da política de pessoal docente.

  • Comissão de Acumulação de Cargos e Empregos (CACE)

responsável pela apreciação da regularidade funcional dos servidores da Universidade, no tocante à acumulação de cargos e empregos.

  • Comissão de Atividades de Insalubridade ou Perigosas (COSAIP)

disciplina as atividades dos servidores que trabalham em locais ou atividades insalubres ou perigosas e normatiza a Comissão de Insalubridade e Periculosidade, estabelecendo sistema de prevenção de acidentes e de eliminação dos riscos de trabalho em tais situações.

  • Comissão Interna de Avaliação (CIS)

responsável pelo acompanhamento e avaliação do processo de progressão funcional, afastamentos para cursos de pós-graduação, readaptações, dispensas e transferências, bem como pela apreciação dos critérios gerais sobre a realização de concursos públicos e internos na carreira do pessoal técnico-administrativo.

  • Comissão de Raios-X e Substancias Radioativas (CORAX)

tem por finalidade o assessoramento nos problemas relativos aos riscos, aos benefícios e aos dispositivos legais relacionados com o trabalho funcional próximo a fontes de radiação ionizantes.


Grupos de pesquisa |


Segundo o catálogo de grupos de pesquisas publicado em 2017
[30] pelo CNPQ, atualmente a UFPE possui cerca de 899 grupos de pesquisa certificados pelo CNPqOs grupos são distribuídos em 8 grandes áreas de conhecimento:



  • Ciências da Informação

  • Ciências Biológicas

  • Ciências da Saúde

  • Ciências Exatas e da Terra

  • Ciências Humanas

  • Ciências Sociais Aplicadas

  • Engenharias e Linguistica, Letras e Artes


Além de grupos de pesquisa por área de conhecimento, a UFPE também possui grupos de pesquisa transdisciplinares que reunem pesquisadores de várias áreas da universidade, como o InCiti que reúne pesquisadores nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, Sociologia, Psicologia, Recursos Hídricos, Economia, Políticas Públicas, Botânica, Biologia, Gestão Ambiental, Direito Urbanístico, Ciência da Computação, Estatística, para o desenvolvimento de projetos e pesquisa sobre experiências e a qualidade da vida urbana.[31]



UFPE em números[3] |




  • 03 campi (Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão);


  • 12 Centros Acadêmicos;


  • 100 cursos de graduação presenciais regulares: 83 cursos de graduação no campus Recife, 11 em Caruaru e 06 em Vitória de Santo Antão;


  • 05 cursos de graduação a distância;


  • 133 cursos de pós-graduação stricto sensu, sendo 71 Mestrados Acadêmicos, 11 Mestrados Profissionais e 51 Doutorados;


  • 56 cursos de pós-graduação lato sensu (especializações);


  • 656 grupos de pesquisa na Universidade (dados de 2009);


  • 319 projetos de extensão e 229 eventos em 2015;


  • 30.678 alunos matriculados nos cursos de graduação - dados do semestre 2016.1;


  • 12.697 alunos de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização) – dados do semestre 2016.1;


  • 430 alunos do Colégio de Aplicação (ensinos fundamental e médio) - dados de 2010;


  • 2.834 professores, sendo 79,84% com doutorado (dados de abril de 2016);


  • 58 professores do Colégio de Aplicação - dados de julho de 2011;


  • 4.184 servidores técnico-administrativos - dados de setembro de 2015.

  • Presença de 100 jogadores no time de futebol atual



Referências




  1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Manual de identidade visual. Recife, 2006. Disponível em: <https://www.ufpe.br/proext/images/documentos/manual-de-uso-%202009.pdf>. Acesso em: 4 nov. 2014.


  2. abc «Institucional». UFPE. Consultado em 7 de agosto de 2017 


  3. abcde «UFPE em Números». UFPE. Consultado em 12 de maio de 2016 


  4. «Boletim Oficial» (PDF). UFPE. Consultado em 17 de outubro de 2016 


  5. abcdefg «O desafio de uma época». UFPE. Consultado em 7 de agosto de 2017 


  6. «Universidade Federal de Pernambuco(UFPE)» (em inglês). Top Universities. Consultado em 17 de Junho de 2016 


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