Colégio Pedro II









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Coordenadas: 22° 53' 57" S 43° 13' 16" O


























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































CPII
Colégio Pedro II

Tipo

Público federal
Fundação

2 de dezembro de 1837 (181 anos)
Localização

Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias, Rio de Janeiro,  Brasil
Subdivisão

 Rio de Janeiro

Subprefeitura

Rio de Janeiro

Bairro

São Cristóvão
Endereço
Campo de São Cristóvão, 177

CEP
20921-903
Unidades
14
Cursos oferecidos

Educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, técnico em Informática, técnico em meio ambiente e técnico em instrumento musical[1]
Reitor

Oscar Halac
Mantenedor(a)

Governo do Brasil

Alunos
12 000[2]

Orçamento anual
593.192.575,77 (2017)[3]

Página oficial

cp2.g12.br
Classificação
no Enem (2015)

(com 100% de participação)


653,49 pontos

Escola associada à Unesco

O Colégio Pedro II é uma tradicional instituição de ensino público federal, localizada no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É o terceiro mais antigo dentre os colégios em atividade no país, depois do Ginásio Pernambucano e do Atheneu Norte-Riograndense. A escola foi criada em homenagem ao seu patrono, o imperador do Brasil D. Pedro II.


Fundado na época do período regencial brasileiro, integrava um projeto civilizatório mais amplo do império do Brasil, do qual faziam parte a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Arquivo Público do Império, seus contemporâneos. No plano da educação alguns autores acreditam que pretendia-se a formação de uma elite nacional. Contudo, pesquisas recentes indicam que a conversão do Seminário de São Joaquim em Collégio de Pedro II foi feito para que servisse de modelo para as províncias, que, após a Reforma da Constituição de 1824, ocorrida em 1834, deveriam sozinhas providenciar a instrução local, e muitas não o fizeram adequadamente, embora o Governo remetesse corretamente a verba orçamentária prevista para este fim. Para os que acreditam que o projeto era para a elite, justificam com objetivo a proposta de formar quadros políticos e intelectuais para os postos da alta administração, principalmente pública. Mas esta visão é precipitada, pois o ensino secundário já era propedêutico do ensino superior, na prática, desde 1827, com a criação dos cursos jurídicos. Além disto, foi a Constituição de 1824 que previu no artigo 179, em seus incisos XXXII e XXXIII que a instrução primária teria um viés diferente do ensino secundário e superior.


Conta com 12 campi na cidade do Rio de Janeiro nos bairros do Centro, São Cristóvão (3 unidades), Humaitá (2 unidades), Tijuca (2 unidades), Engenho Novo (2 unidades) e Realengo (2 unidades). Também possui um campus em Niterói e outro em Duque de Caxias.




Índice






  • 1 História


    • 1.1 O período Imperial


    • 1.2 Período Republicano


    • 1.3 O Colégio na atualidade


    • 1.4 Princípios




  • 2 Hino


    • 2.1 Tabuada




  • 3 Professores ilustres


  • 4 Alunos ilustres


  • 5 Enem


  • 6 Curiosidades


  • 7 Referências


  • 8 Bibliografia


  • 9 Ligações externas





História |




Colégio Pedro II e Igreja de São Joaquim (1856). O templo foi demolido na reforma de Pereira Passos (1904), para alargar a rua Estreita de São Joaquim e abrir a atual avenida Marechal Floriano.




Colégio Pedro II, campus Centro à avenida Marechal Floriano, na atualidade.



O período Imperial |


A instituição foi fundada em decorrência da reorganização do antigo Seminário de São Joaquim, conforme projeto apresentado à regência do Marquês de Olinda (1837–1840) pelo então ministro dos Negócios e da Justiça, Bernardo Pereira de Vasconcelos. Inaugurado em 1837, na data de aniversário do imperador-menino (2 de dezembro), foi denominado Imperial Colégio de Pedro II. O ato foi oficializado por decreto regencial a 20 de dezembro, e as aulas se iniciaram em março do ano seguinte (1838).


As suas instalações sediavam-se na antiga rua Larga (atual avenida Marechal Floriano),[4] no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, cujas salas de aula funcionam até aos nossos dias.


A maioria dos alunos pertencia à elite econômica e política do país, apesar de haver a previsão para estudantes destituídos de recursos. O Colégio deveria:










Imbuído dos valores europeus de civilização e progresso, os alunos do Imperial Colégio saíam com o diploma de Bacharel em Letras, aptos a ingressar nos cursos superiores. Conforme decreto de 1843, o Colégio era o único a conferir este título a seus formandos, o que lhes garantia o privilégio do acesso direto aos cursos superiores sem a prestação dos exames das matérias preparatórias.[5]


A partir de 1857, a instituição dividiu-se em internato e externato, sendo a primeira modalidade instalada na Tijuca no ano seguinte (1858), onde permaneceu até 1888, quando as suas dependências foram transferidas para o campo de São Cristóvão (Unidade São Cristóvão).



Período Republicano |


Com a Proclamação da República, em 1889, o nome da instituição foi alterado para Instituto Nacional de Instrução Secundária e, logo em seguida, para Ginásio Nacional. Em 1911, reassumiu a sua primitiva designação.


Em 1937, o presidente Getúlio Vargas outorgou a lei nº 574 de 9 de novembro, do mesmo ano, que estabelece no 2º artigo o grau de bacharel em ciências e letras para os alunos que houverem terminado o último ano do ensino médio do Colégio.[6]


Até à década de 1950, era considerado como "Colégio padrão do Brasil", uma vez que o seu programa de ensino era referência de qualidade e modelo dos programas dos colégios da rede privada, que solicitavam ao Ministério da Educação o reconhecimento de seus próprios certificados, justificando a semelhança de seus currículos com os do Colégio.


Devido ao grande número de inscritos para seu concurso de acesso, significando um aumento crescente na sua demanda, a instituição necessitou ampliar o número de vagas para matrículas. Foram inauguradas por esta razão as Seções Norte e Sul (1952) e a Seção Tijuca (1957).



O Colégio na atualidade |




Logo comemorativo dos 180 anos do Colégio.


A partir de 1979, as antigas seções passaram a ser denominadas Unidades Escolares (U.E.) tendo, como complemento, o nome do bairro onde estavam instaladas: U.E. Centro (a pioneira), U.E. São Cristóvão (o internato), U.E. Engenho Novo (antiga Seção Norte), U.E. Humaitá (antiga Seção Sul) e U.E. Tijuca (antiga Seção Tijuca), atendendo os atuais ensino fundamental (segundo segmento) e ensino médio.


Em 1984, foi instituído na U.E. São Cristóvão o primeiro segmento do Ensino Fundamental (1º. ao 5º. anos), informalmente chamado de "Pedrinho". Este segmento foi implantado, posteriormente, nas U.E. Humaitá (1985), U.E. Engenho Novo (1986) e U.E. Tijuca (1987). A partir desse processo, as unidades do primeiro segmento passaram a ser formalmente denominadas como Unidade I e as do segundo segmento (de 5a. a 8a. séries), como Unidade II, ou seja, U.E. São Cristóvão I e U.E. São Cristóvão II, atendendo respectivamente o primeiro e o segundo segmento.


A tradição de excelência em educação da instituição foi reconhecida pelo Governo Federal brasileiro, em 1998, quando o Colégio recebeu o Prêmio Qualidade por seu projeto de Qualidade Total na área de educação.


Visando atender a grande demanda pelo ensino médio foi inaugurada, em 1999, uma nova unidade em São Cristóvão (U.E. São Cristóvão III).


Mantendo-se a procura por ensino de qualidade no município, mesmo tratando-se de instituição federal, inaugurou-se a Unidade Escolar Realengo em 6 de abril de 2004, fruto de convênio entre a Instituição e a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, que passou a atender, desse modo, a população da Zona Oeste da cidade. No ano de 2010, foi inaugurada a Unidade I, oferecendo as séries iniciais do ensino fundamental; em 2012, Realengo tornou-se a primeira unidade a abrir turmas de educação infantil.


Em 2006, a Unidade Escolar Descentralizada de Niterói foi aberta e, em 2007, a de Duque de Caxias. Ambas oferecem apenas o ensino médio.


Em 2008, foi instituída a "Olimpíada Interna de Química do Colégio Pedro II", evento que premia os alunos na noite de 1 de dezembro, antecipando a comemoração ao aniversário do Colégio, que ocorre na noite seguinte (2 de dezembro).


O Colégio mantém convênios com instituições públicas e privadas, como o Observatório Nacional, a Petrobras, a Fundação Oswaldo Cruz, o Museu Nacional (UFRJ) e outras, oferecendo estágios e complementação de estudos aos seus alunos. Oferece ainda cursos técnicos, integrados ao ensino médio regular, nas áreas de meio ambiente (unidade São Cristóvão), e de informática (unidades São Cristóvão, Engenho Novo e Tijuca). A partir de 2012, oferecerá o curso de música (unidade Realengo).










Sendo assim, de acordo com esta lei, o Colégio equiparou-se aos IFEs (Institutos Federais) nas questões administrativas, e consequentemente as antigas Unidades Escolares passaram a ser chamadas de Campus e a direção-geral passou a ser chamada reitoria.[7]


O Colégio passou também a oferecer mestrado em educação em virtude desta lei.



Princípios |




Bernardo Pereira de Vasconcellos.


Os princípios norteadores da fundação do Colégio foram expressos em um trecho da aula inaugural, proferida por Bernardo Pereira de Vasconcellos, em 25 de março de 1838:











Hino |


"Em solenidade comemorativa do centenário do Colégio foi executado e cantado, pela primeira vez, o Hino dos Alunos do Colégio Pedro II, sob a regência da professora Maria Eliza de Freitas Lima, com música do maestro Antônio Francisco Braga e letra do bacharel do externato Hamilton Elia.


Inspirado na retumbância das peças marciais e na letra de exaltação do passado e certeza do futuro, seus versos acompanham a intensidade da harmonia e são recheados de símbolos do positivismo, expressando, como forma de reconhecimento escolar, o compromisso das novas gerações com as gerações anteriores, de homens que colocaram o nome do Colégio nas altas esferas políticas e culturais do país" (…)[8]



Tabuada |



Além do tradicional hino, o Colégio possui também um grito conhecido por Tabuada. Normalmente após a execução do hino um aluno "puxa" o grito sendo então acompanhado pelos demais:




Início do ano letivo no Colégio Pedro II, 1957. Arquivo Nacional.



- Ao Pedro Segundo, tudo ou nada?

- TUDO!

- Então como é que é?

- TABUADA!

- Três vezes nove, vinte e sete. Três vezes sete, vinte e um. Menos doze ficam nove. Menos oito fica um!

- ZUM! ZUM! ZUM!

- PARARATIBUM!

- Pedro Segundo!



Professores ilustres |


O Colégio Pedro II contou, ao longo de sua história, com professores renomados na História do Brasil, como:[9]




  • Abgar Renault


  • Afrânio Coutinho (Literatura)

  • Agenor Miranda

  • Álvaro Lins


  • Arnaldo Cezar Coelho (Educação física)


  • Aurélio Buarque de Holanda (Língua portuguesa)


  • Antônio Gonçalves Dias (Latim e história)


  • Capistrano de Abreu (Corografia e história do Brasil)

  • Carl Jansen


  • Carlos de Laet (Língua portuguesa)


  • Cecil Thiré (Matemática)


  • Clóvis do Rego Monteiro (Língua portuguesa)


  • Coelho Neto (Literatura)

  • Delfim da Câmara


  • Delgado de Carvalho (Geografia, sociologia, inglês)

  • Gonçalves de Magalhães

  • Ernesto Faria

  • Escragnolle Dória


  • Euclides da Cunha (Lógica)


  • Euclides Roxo (Matemática)


  • Eugênio de Barros Raja Gabaglia (Matemática)


  • Emílio Joaquim da Silva Maia (Ciências naturais)

  • Fausto Barreto


  • Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo (História universal)


  • Guilherme Henrique Theodoro Schiefler (Língua grega)


  • Heitor Villa-Lobos (Música e canto orfeônico)

  • Henrique Dodsworth


  • J. G. de Araújo Jorge, (História e literatura)

  • João Capistrano Bandeira de Melo Filho

  • João Ribeiro

  • Joaquim Caetano


  • Joaquim Manuel de Macedo (Corografia e história do Brasil)


  • Jonathas Serrano (História)


  • José Maria da Silva Paranhos Júnior (Corografia e história do Brasil)

  • José Oiticica

  • José Veríssimo


  • Júlio César de Melo e Sousa, o Malba Tahan (Matemática)


  • Jurandir Paes Leme (Desenho)


  • Manuel Bandeira (Literatura brasileira)

  • Manuel Said Ali Ida

  • Mário Pedrosa

  • Osório Duque-Estrada


  • Paulo Rónai (Língua francesa e latim)

  • Pedro Calmon

  • Rafael de Mayrinck


  • Raimundo de Farias Brito (Lógica)


  • Ramiz Galvão (Grego, retórica, poética e literatura brasileira)


  • Salvador de Mendonça (Corografia e história do Brasil)


  • Sílvio Romero (Filosofia)


  • Therezinha de Castro (História)




Alunos ilustres |




Uniformes dos alunos em 1855.


Do mesmo modo, o Colégio formou dezenas de alunos ilustres, como:[9]





  • Afonso Arinos de Melo Franco, jornalista, escritor e jurista


  • Alceu Amoroso Lima, escritor


  • Alfredo d'Escragnolle Taunay, político, escritor, historiador e sociólogo


  • Álvares de Azevedo, escritor e dramaturgo


  • Ângela Vieira, atriz


  • Antenor Nascentes, filólogo e lexicógrafo


  • Arlindo Cruz, sambista


  • Cássia Eller, cantora


  • Carlos de Laet, jornalista, escritor e poeta


  • Castor de Andrade, bicheiro mais famoso do Brasil.


  • Daisy Lúcidi, atriz, radialista, vereadora, deputada


  • Denise Fraga, atriz


  • Domício Proença Filho, professor e imortal da ABL


  • Dóris Monteiro, cantora


  • Dias Gomes, dramaturgo


  • Elesbão Pinto da Luz, político e revolucionário


  • Fátima Bernardes, jornalista


  • Fernanda Montenegro,[10] atriz (indicada ao Óscar)


  • Filadelfo de Azevedo, político e magistrado


  • Floriano Peixoto, militar, presidente da República


  • Francisco Furquim Werneck de Almeida, medico e político


  • Francisco Pereira Passos, engenheiro e político


  • Geir Campos, jornalista, escritor e poeta


  • Gerald Thomas, diretor de teatro


  • Gilberto Braga, autor de telenovelas


  • Herbert Moses, jornalista


  • Henrique Pereira de Lucena, político e magistrado


  • Hermes da Fonseca, militar e presidente da República


  • Jesus Luz, modelo, ator e DJ, sendo ex-namorado da cantora Madonna


  • João Carlos Mayrinck, médico


  • João Saldanha, treinador e jornalista


  • Joaquim Nabuco, político, diplomata, jurista, historiador e jornalista


  • Jonathas Serrano, pedagogo


  • Johnny Alf, músico, precursor da Bossa nova


  • Jorge Goulart, cantor


  • Jorge Picciani, presidente da ALERJ


  • José de Paiva Netto, escritor e jornalista


  • José Eduardo do Prado Kelly, magistrado e jornalista


  • José Maria da Silva Paranhos Júnior (barão do Rio Branco), diplomata


  • José Pires de Lima Rebelo, advogado, professor e escritor em Parnaíba (PI)


  • José Vieira Fazenda, médico, político e historiador


  • Juan Silveira dos Santos, futebolista[11]


  • Lamartine Babo, compositor


  • Leci Brandão, compositora e cantora


  • Lima Barreto, jornalista e escritor


  • Luiz Fux, ministro do STF e presidente do TSE


  • Luiz Pinguelli Rosa, físico nuclear


  • Manuel Bandeira, crítico, poeta e tradutor


  • Marcelo Yuka, músico


  • Márcio Tavolari, roteiristia e diretor audiovisual


  • Mário Lago, ator, radialista e poeta


  • Maurício de Almeida Abreu, geógrafo


  • Miro Teixeira, político


  • Mr. Catra, funkeiro


  • Nilo Peçanha, político, presidente da República


  • Noel Rosa, compositor e cantor


  • Osvaldo Cruz, sanitarista


  • Paulo Sérgio, cantor


  • Paulo de Frontin, engenheiro e político


  • Pedro Américo, pintor, romancista e poeta

  • Pedro Luís, da banda Pedro Luís & A Parede, músico


  • Pedro Nava, medico e escritor


  • Raimundo de Arêa Leão, engenheiro, político e proprietário de engenhos


  • Raimundo Correia, magistrado e poeta


  • Raul Pederneiras, professor universitário, caricaturista, pintor, escritor, teatrólogo e compositor


  • Raul Pompeia, escritor


  • Rodrigues Alves, cafeicultor, advogado, político, presidente da República


  • Theresa Amayo, atriz, psicologa, fonoaudióloga, jornalista


  • Turibio Santos, violonista


  • Vicente Licínio Cardoso, engenheiro


  • Washington Luís, historiador, político, presidente da República




Enem |


Esses foram os resultados das unidades participantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015.[12]































































Unidade
Ranking nacional
Ranking estadual
(escolas públicas do RJ)
Média
Niteroí
158º

673,02
Centro
163º

672,89
Duque de Caxias
228º

664,73
Humaitá II
292º

657,83
Realengo II
368º

650,62
São Cristóvão III
499º
10º
641,08
Tijuca II
527º
11º
639,28
Engenho Novo II
760º
13º
628,48

Média Geral




653,49


Curiosidades |







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  • Em seus primórdios, a instituição garantia o privilégio do acesso de seus alunos aos cursos de nível superior, sem que necessitassem se submeter a qualquer exame de admissão

  • Durante noventa anos o Colégio não permitiu o ingresso de estudantes do sexo feminino. A primeira estudante a concluir o curso secundário foi Yvone Monteiro da Silva, em 1927

  • Certa vez, o Imperador Pedro II declarou em uma carta a José Bonifácio: "Eu só governo duas coisas no Brasil: a minha casa e o Colégio Pedro II"

  • O prédio histórico do Campus Centro encontra-se tombado pelo Iphan. Nele se destaca a cúpula do Torreão, erguida pelo arquiteto Francisco Joaquim Béthencourt da Silva, discípulo de Grandjean de Montigny

  • O Campus São Cristóvão conta com um Horto Botânico, um teatro (Teatro Mário Lago) e uma piscina olímpica

  • O Instituto de Educação do Rio de Janeiro, fundado em 5 de abril de 1880, com o nome de Escola Normal do Município da Corte, funcionou em salas nas dependências do Imperial Colégio de Pedro II até 1888, quando se transferiu para a Escola Central, no Largo de São Francisco. De lá, transferiu-se para as dependências da Escola Técnica Rivadávia Correia e para as da Escola Estácio de Sá (1930), até se estabelecer, pouco depois, definitivamente, nas suas atuais dependências na rua Mariz e Barros

  • O Campus Realengo localiza-se em um terreno onde funcionava uma fábrica de cartuchos pertencente ao Exército Brasileiro, que explodiu há vários anos; além disso, a rua onde está instalada possui, coincidentemente, o nome do fundador do colégio: Bernardo de Vasconcelos. Além disso, tem a melhor estrutura dos campi do Colégio, contando com um grandioso Complexo Esportivo (com quadras, campo de futebol, pista de atletismo, salas para prática de artes marciais e dança e uma piscina semiolímpica), um moderno teatro, com equipamentos de ponta, dois grandes auditórios, laboratórios, uma horta e um Conservatório de Música, onde são ministrados o curso de instrumentação musical integrado com o ensino médio

  • O Campus Niterói funcionava nas dependências de um antigo CIEP. Em abril de 2016, foi inaugurado o campus definitivo[13]

  • O Campus Duque de Caxias funcionava em um prédio alugado no centro de Duque de Caxias, porém atualmente a sede definitiva está funcionando no bairro Centenário

  • Tendo em vista a sua importância nas lutas pela redemocratização no país, tornou-se a única instituição de ensino explicitamente citada na Constituição brasileira de 1988, em seu art. 242, parágrafo 2º. Contudo, pode deixar de ser uma autarquia federal, ou de estar na "órbita federal", se o Congresso Nacional editar uma emenda constitucional que estabeleça algo diverso, por exemplo, transferindo o colégio para o âmbito estadual ou municipal. A manutenção da instituição na órbita federal não constitui cláusula pétrea, por isso, pode ser modificada ou abolida. E é apenas formalmente constitucional, simplesmente por estar inserida na Constituição.



Referências




  1. «Dúvidas frequentes». Sítio oficial do CPII. Consultado em 13 de fevereiro de 2018 


  2. Colégio Pedro II - Projeto Político Pedagógico, Inep/MEC, 400p. 2002


  3. «Gastos diretos do Governo Federal com o Colégio Pedro II em 2017». Portal da transparência. Consultado em 13 de fevereiro de 2018 


  4. VILAÇA, Fabiano. "Deus no céu, Pedro na Terra". in Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 3, nº 33, junho de 2008, p. 90-91.


  5. «História». Sítio do CPII Centro. Consultado em 13 de fevereiro de 2018 


  6. «Lei nº 574». Diário Oficial da União. Câmara dos Deputados. 9 de novembro de 1937. Consultado em 13 de fevereiro de 2018 


  7. «Lei nº 12.677/2012». Presidência da República. 25 de junho de 2012. Consultado em 13 de fevereiro de 2018 


  8. ANDRADE, Vera Lúcia Cabana de Queiroz (1999). Colégio Pedro II: Um Lugar de Memória. Tese (Doutorado) em História. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. 157 páginas 


  9. ab Para uma lista parcial ver. «História CPII Centro». Consultado em 6 de dezembro de 2008 


  10. Fernanda Montenegro in: [1] (consultado em 5 Set. 2009)


  11. «Biografia publicada em Zero Hora de 25 de maio de 2006, p. 59» 🔗 


  12. Comunicacao. «Colégio Pedro II - CPII lidera ranking de melhores escolas públicas do RJ no Enem 2015». www.cp2.g12.br. Consultado em 9 de março de 2017 


  13. «Colégio Pedro II inaugura novo Campus em Niterói». Colégio Pedro II. 6 de abril de 2016. Consultado em 8 de março de 2017 



Bibliografia |



  • SEGISMUNDO, Fernando. Colégio Pedro II: Tradição e Modernidade. Rio de Janeiro: Unigraf, 1972. 159p.

  • ANDRADE, Vera Lúcia Cabana de Queiroz. Colégio Pedro II: Um Lugar de Memória. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tese (Doutorado) em História. Rio de Janeiro, 1999. 157p. P. 107 e 108



Ligações externas |




O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Colégio Pedro II



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