Jardim Botânico de Lisboa
Jardim Botânico da Universidade de Lisboa | |
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Jardim Botânico de Lisboa. | |
Localização | Santo António, Lisboa |
País | Portugal |
Tipo | Jardim botânico |
Área | c. 40 000 m²[1] |
Inauguração | 1878 (141 anos)[1] |
Administração | Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa |
O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa (JBUL) localiza-se na freguesia de Santo António, em Lisboa. Surgiu da necessidade de criar um complemento prático no ensino e investigação da botânica, da então Escola Politécnica de Lisboa.
Em 2010 foi classificado como Monumento Nacional[2].
Devido à forte necessidade de preservação, em 2012 o Jardim entrou para a lista bienal do World Monuments Watch.
Índice
1 História
2 Galeria
3 Referências
4 Ligações externas
História |
Foi em 1859 que o Conselho da Escola escolheu no Monte Olivete o local para implantação deste Jardim. Os trabalhos de construção do jardim deram início em 1873, sob a alçada do Conde de Ficalho Francisco Manuel de Melo Breyner e Andrade Corvo.
Edmond Goeze foi o jardineiro-paisagista alemão que dirigiu em Lisboa, a partir de 1873, a construção do jardim botânico da Escola Politécnica. Goeze concentrou-se na parte superior do Jardim, onde foram plantadas algumas famílias de dicotiledóneas e algumas gimnospérmicas.
O seu sucessor, o botânico francês Jules Daveau, em 1876, desenvolveu a zona inferior do jardim, criando o traçado da Alameda das Palmeiras e inventando um sistema de rega dos riachos e cascatas, onde foram colocadas algumas famílias de monocotiledóneas.
A inauguração do Jardim Botânico de Lisboa deu-se em 1878[1] e conta com diversas espécies tropicais, oriundas da Nova Zelândia, Austrália, China, Japão e América do Sul.
Em 2016, apresentava uma crescente degradação, os lagos ficaram sem água, as plantas começaram a morrer e muitas árvores não tiveram os cuidados necessários. Além disso, vários edifícios no interior do jardim, como o Observatório Astronómico, estão abandonados e altamente degradados.
O jardim fechou em outubro de 2016 ao público para entrar em obras que deveriam durar seis meses. Depois de vários avanços e recuos, o espaço verde viu ser implementado o projeto vencedor do Orçamento Participativo de 2013, que previa a melhoria dos sistemas de rega e da circulação da água, a melhoria da iluminação, a instalação de internet, a renovação de caminhos, a instalação de esplanadas e de um anfiteatro e a abertura da saída para a Praça da Alegria.
O projeto “Jardim Botânico de Lisboa: Proteger, Valorizar e Promover” foi o vencedor da edição de 2013 do Orçamento Participativo, promovido anualmente pela Câmara Municipal de Lisboa, com 7.553 votos. O custo estimado desta intervenção é de 500 mil euros. Estas obras arrancaram em novembro de 2016[3].
O jardim reabriu em 7 de abril de 2018.
Galeria |
Clematis flammula.
Euphorbia resinifera
Myrtillocactus geometrizans
Pereskia grandifolia
Selenicereus hamatus
Referências
↑ abc «Jardim Botânico da Universidade de Lisboa». portaldojardim.com. Consultado em 2 de dezembro de 2011
↑ «Gulbenkian, Jardim Botânico e Campo da Batalha de Aljubarrota são novos monumentos nacionais». Público. 4 de novembro de 2010. Consultado em 4 de novembro de 2010. Arquivado do original em 17 de março de 2012
↑ Cidadania LX (8 de novembro de 2016). «Obras a arrancar no Jardim Botânico de Lisboa». Consultado em 8 de novembro de 2016
Ligações externas |
- Jardim Botânico
- O Jardim Botânico de Lisboa
- Página oficial
- Visita guiada com a Drª Alexandra Escudeiro
História do Jardim Botânico pelo Prof. Carlos Tavares (Jardim Botânico da Faculdade de Ciência de Lisboa. Guia. Imprensa Portuguesa, Porto, 1967)
Blog SÉTIMA COLINA, da Junta de Freguesia de São Mamede
Página da Naturlink > Lazer > turismo da Natureza[ligação inativa]
Estudo de Organização Interna do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa por Ignacio García Pereda, Engenheiro Silvicultor (Euronatura/Universidade Politécnica de Madrid), reputado autor do blog no botânico e duma biografia de Joaquim Vieira Natividade[ligação inativa]