Paramirim





Disambig grey.svg Nota: Para o curso-d'água, veja Rio Paramirim.




































































































Município de Paramirim

Vista da cidade em junho de 2014.

Vista da cidade em junho de 2014.











Bandeira de Paramirim


Brasão de Paramirim


Bandeira

Brasão


Hino

Aniversário

16 de setembro
Fundação

29 de maio de 1843 (175 anos)
Emancipação

16 de setembro de 1878 (140 anos)

Gentílico

paramirinhense

Padroeiro(a)

Santo Antônio

CEP
46190-000

Prefeito(a)
Gilberto Martins Brito (PSB)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Paramirim

Localização de Paramirim na Bahia


Paramirim está localizado em: Brasil


Paramirim


Localização de Paramirim no Brasil

13° 26' 34" S 42° 14' 20" O13° 26' 34" S 42° 14' 20" O

Unidade federativa

Bahia

Mesorregião

Centro-Sul Baiano IBGE/2008 [1]

Microrregião

Livramento do Brumado IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes

Caturama, Livramento de Nossa Senhora, Botuporã, Tanque Novo, Caetité e Érico Cardoso
Distância até a capital
742 km
Características geográficas

Área
1 115,641 km² [2]

População
22 286 hab. Estimativa IBGE/2017[3]

Densidade
19,98 hab./km²

Altitude
624 m

Clima

Tropical

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,615 médio PNUD/2010 [4]

PIB

R$ 69 765,850 mil IBGE/2008[5]

PIB per capita

R$ 3 361,24 IBGE/2008[5]
Página oficial

Prefeitura

www.paramirim.ba.gov.br

Paramirim é um município brasileiro do estado da Bahia, localizado no Sertão Baiano. Sua população estimada em 2017 é de 22.286 habitantes.[6]






Índice






  • 1 História [7]


    • 1.1 Formação Administrativa [8]


    • 1.2 Pioneiros [9]




  • 2 Geografia [10]


    • 2.1 Clima


    • 2.2 Solo


    • 2.3 Vegetação


    • 2.4 Geomorfologia


    • 2.5 Geologia


    • 2.6 Hidrografia


    • 2.7 Dados gerais




  • 3 Turismo [11]


  • 4 Economia [12]


  • 5 Cultura


    • 5.1 Festejos de Santo Antônio




  • 6 Educação


  • 7 Política


    • 7.1 Poder Executivo


    • 7.2 Poder Legislativo




  • 8 Referências


  • 9 Ligações externas





História [7] |


A primeira penetração ocorrida no território deste Município deu-se em consequência da colonização e exploração das minas do Rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no Pico das Almas com as do Rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.


Assim, surgiram, nos princípios do século XVIII, os primeiros habitantes desta região, os portugueses Manuel José Pereira, tenente Valério Manuel Viana Luís Ribeiro de Magalhães, Antônio Ribeiro de Magalhães e Manuel Marques Vilela, e os brasileiros Antônio da Rocha Bastos e José da Rocha Bastos. Além das explorações de minérios, eles começaram a incentivar a agricultura e a pecuária, organizando as primeiras fazendas do território, como a da Cachoeira, a da Conceição, a Santa Apolônia e a fazenda Pires.


Em 1820, no mês de janeiro, Florêncio da Rocha compra ao Conde da Ponte as terras de Pau de Colher e Manuel Joaquim Pereira de Castro as da Fazenda Poções, ao mesmo Conde, pela grande quantia, naquele tempo, de 145.000,00. Começa assim, o ajuntamento humano que deu início à povoação denominada arraial do Morro do Fogo, que seria, mais tarde, a cidade de Paramirim.



Formação Administrativa [8] |


Pela Resolução n.° 200, de 29 de maio de 1843 a capela existente no Arraial foi elevada à categoria de freguesia com o nome de Nossa Senhora do Carmo do Morro do Fogo.


Com o progresso verificado no arraial de Água Quente, em virtude da presença nele de fontes de águas termais e que fora fundado em terras da fazenda pertencente ao coronel Liberato José da Silva, foi para esse Arraial transferida a sede da freguesia do Morro do Fogo, pela Resolução provincial n.° 1.460, de 23 de março de 1875.


Água Quente, sede da freguesia do Morro do Fogo, foi elevada à categoria de Vila com o nome de Industrial Vila de Água Quente, pela Lei Provincial n.° 1.849 de 16 de setembro de 1878, que criou o município do mesmo nome, formado pelos territórios das freguesias do Morro do Fogo e São Sebastião de Macaúbas. Entretanto, o Município não foi investido de fato nessa categoria pois a Lei n.° 1.849, que o criou, foi revogada pela Resolução Provincial n.° 2.236, de 6 de agosto, que elevou a capela dedicada a Santo Antônio, localizada no arraial do Ribeiro, que era filiada à freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Morro do Fogo, à categoria de freguesia, com o nome de Santo Antônio.


Em virtude de Ato estadual, datado de 24 de março de 1890, o Município foi restaurado com território desmembrado do de Minas de Rio de Contas, intuindo-se na posse de tal direito a 23 de maio do ano seguinte.


Em 1898, o capitão Antônio José Cardoso, comerciante rico localizado em Água Quente, foi nomeado seu Intendente, tendo-o sucedido o coronel Juvêncio Pereira, genro do coronel Liberato José da Silva, falecido havia anos.


De acordo com a Lei estadual n.° 460, de 16 de julho de 1902, a sede municipal foi transferida para a povoação do Arraial do Ribeiro (hoje Paramirim), que naquele tempo estava em fase de maior desenvolvimento do que Água Quente e por se achar mais bem localizado geograficamente. O acontecimento foi marcado com grandes festas, estando presentes as autoridades da Comarca de Minas do Rio de Contas.


Pela Lei estadual n.° 736, de 26 de junho de 1909, o Município e a Vila passaram a ter o nome de Paramirim, que, na língua tupi-guarani, significa "o rio pequeno".


Na divisão administrativa de 1911, o Município aparece formado pelos distritos de Paramirim, Canabravinha, Água Quente e Santa Maria do Ouro.


Segundo o Decreto estadual n.° 7.455, de 23 de junho de 1931, foi o município de Bom Sucesso (atual Ibitiara) extinto e anexado ao de Paramirim; porém, o Decreto estadual n.° 7.479, de 8 de julho do mesmo ano, transferiu para o Município de Macaúbas o território de Bom Sucesso.


Em 1932, pelo Decreto Estadual n.° 8.187, de 23 de setembro, o distrito de Canabravinha foi extinto e anexado ao Distrito Sede, perdurando a extinção até 1938, quando voltou a ser distrito.


Pelo Decreto estadual n.° 11.089, de 30 de novembro de 1938, o distrito de Santa Maria do Ouro passou a denominar-se Ibiajara.


Pela Lei estadual n.° 628, de 30 de dezembro de 1953, foi criado o distrito de Rio do Pires, aparecendo o Município formado, a partir daí, pelos distritos de Paramirim, Água Quente, Canabravinha, Ibiajara e Rio do Pires.


Em 1962 e 1963, desmembraram-se do município de Paramirim, por emancipação, os distritos de Rio do Pires, Ibiajara e Água Quente, passando a partir daquele ano o município a constituir-se dos distritos de Paramirim e Canabravinha. 



Pioneiros [9] |


O primeiro Intendente Municipal de Paramirim foi o Coronel Leopoldo de Souza Leão, em 1902.


A primeira Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Paramirim, em 1948, foi assim constituída:


  • Presidente: Érico Cayres Cardoso;

  • Vice-Presidente: Otávio Cândido de Azevedo;

  • 1.º Secretário: Natalice Barbosa Guimarães;

  • 2.º Secretário: José Carmelino Vieira.

O primeiro Pretor foi o Bel. Pio Alves Boaventura e o primeiro Juiz de Direito da Comarca foi Bel. Gudstein José Soares.


O primeiro vigário da Paróquia foi o Pe. Sebastião Dias Laranjeira, que, mais tarde, tornou-se o segundo Bispo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele dirigiu a Paróquia de Paramirim de 1844 a 1857.


O primeiro médico do Município foi Dr. José Bernardino de Souza Leão e os primeiros professores, José Cândido Vieira e Damião de Souza.



Geografia [10] |


Informações gerais sobre os aspectos geográficos do município.



Clima |


Seu clima é quente na época das trovoadas (verão) e agradável no resto das estações.



  • Tipo Climático: Semiárido


  • Temperatura média anual (ºC): 22,8


  • Período chuvoso: novembro a março


  • Pluviosidade anual (mm): 686,4


Solo |


Luvissolos, Latossolos e Neossolos.



Vegetação |


Contato Cerrado-Caatinga-Floresta Estacional e Caatinga Arbórea Aberta, sem palmeiras.



Geomorfologia |


Patamares Orientais e Ocidentais do Espinhaço, Pediplano Sertanejo, Serras da Borda Ocidental do Planalto da Diamantina e Superfícies dos Gerais do Planalto do Espinhaço.



Geologia |


Anfibólitos, Arenitos, Arenitos Argilosos, Arenitos Feldspáticos, Arenitos Ortoquartizíticos, Argilitos, Calcários, Depósitos Eluvionares e Coluvionares, Formação Ferrífera, Gnaisses, Metarenitos, Quartizitos, Rochas Metavulcânicas e Siltitos.



Hidrografia |


Rocha ornamental.


Bacia hidrográfica: Bacia do Rio São Francisco e Bacia do Rio de Contas.


Rio(s) principal(is): Rio Paramirim, Rio Riachão, Riacho Catuaba, Córrego da Caieira e Riacho Conceição.



Dados gerais |


Altitude do Distrito Sede do Município:  654 m acima do nível do mar;


Latitude do Distrito Sede do Município: 13,4425 Graus Sul;


Longitude do Distrito Sede do Município: 42,23889 Graus Oeste;


Rodovia de acesso: BA - 156;


Área territorial: 1.120 km2



Turismo [11] |


O município de Paramirim, por sua topografia, por sua situação às margens do Rio Paramirim, pela celebridade de suas igrejas e capelas, pelos recantos pitorescos que apresenta, pela suavidade de seu clima, pela sua culinária típica, pelo colorido de suas festas populares, pela tradicional hospitalidade de sua gente, pela sua história centenária, constitui-se, em si mesmo, uma grande atração turística.


As principais atrações turísticas são: 



  • Barragem do Zabumbão;

  • Represa do Rio da Rua e as piscinas naturais;

  • Os açudes da Arraial de Baixo, da Baixinha, do Bebedouro, do Pageú, do São João,do Periperi;

  • As lagoas da Tabúa, da Av. César Borges, de Caraíbas e Várzea Redonda, dentre outras;

  • Morro do Cruzeiro, com as torres de transmissão;

  • A cachoeira dos Balaios;

  • A Vila de Canabravinha, com suas tradicionais festas e romaria;

  • As inscrições e pinturas rupestres da Serra da Pedra Branca, da Loca dos Tapuios, da Serra da Gamileira, do Mucambo, do Sangue dos Morotós, dentre outros;

  • As Grutas do Menino Jesus de Pirajá, na Pedra do Mocó, do Morro Preto, do Sobrado de Santana, entre outros;

  • Os Morros da Via Sacra;

  • A Pedra da Bandeira, também conhecida como a Pedra do Sobrado, Pedra de Santana, Pedra do Santana, um Dólmen singular, sendo um dos únicos encontrados no Brasil e na América do Sul.

  • A Igreja Matriz de Santo Antônio, as do Coração de Jesus e de Nossa Senhora do Rosário da Cidade; a Capela do Bom Jesus e Santa Rita, em Pau de Colher, entre outras;

  • Suas praças, dentre elas a Praça do Funil, construções e casarões coloniais;

  • As manifestações folclóricas e efemérides, como os festejos de Santo Antônio, padroeiro do Município, no período de 1.º a 13 de junho - a maior festa da região; a de São José, da Beira da Lagoa; as da Salina; a da Santana de Caraíbas; a de Santa Joana de Chantal, no Cristal; a de São José, de Curral Velho; a de Santa Tereza, no povoado de mesmo nome; e tantas outras, como também os folguedos populares dos reizados; o Santo Reis, do Grama; o Bumba-Meu-Boi; as levantadas de mastro; as encomendas das almas; as vias sacras; as figuras do Querido e Querida e sua Caipora; o São João; as alvoradas; o carnaval;

  • As Casas Grandes das fazendas, com o seu delicioso requeijão e o leite quente no curral;

  • Os engenhos de raspadura; as rodas de farinha, com seu beijú; os teares; e os umbuzeiros, árvores símbolo da região, de onde é extraído o umbú, também utilizado para fazer doces.



Economia [12] |


Conforme registro da JUCEB, possui 43 indústrias, ocupando o 98.º lugar na posição legal da Bahia e 389 estabelecimentos comerciais, 118.ª posição dentre os municípios baianos. No setor de minerais é produtor de granito. Seu parque hoteleiro registra 129 leitos. Registro médio do consumo elétrico residencial igual a 93,84 Kwh/hab., 151.º lugar no ranking dos municípios baianos.


Os principais recursos econômicos do município são a agricultura, a pecuária, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas, é o ramo ocupacional mais numeroso.



Cultura |



Festejos de Santo Antônio |


São treze dias de muita fé, devoção e forró. Os Festejos Juninos de Paramirim possui um lado cultural que não se acaba nunca.


Entre os eventos da festança estão:



  • Alvorada dos Antônios.

  • Dia dos Vaqueiros.

  • Dia dos Motoristas.

  • Encontro dos Santos.

  • Procissão.



Educação |


Instituições públicas


  • Colégio de Paramirim

  • Colégio Ulisses Cayres de Brito

  • Colégio Estadual Governador Antônio Carlos Magalhães (FECHADO)

  • Grupo Escolar José Cândido Vieira

  • Escola João Durval Carneiro

  • Escola Dirlene Matos Mendonça

  • Escola Professor Cecílio Alves de Magalhães

  • Centro de Educação Infantil Marleide Oliveira

  • Creche Maria Hermínia


Instituições privadas

  • ETENP (Escola Técnica de Paramirim)


  • Colégio Antônio Cruz

  • Colégio Arco Íris

  • Escolinha Meu Sonho

  • FAINOR



Política |



Poder Executivo |



  • Gilberto Martins Brito (2017 - )

  • Júlio Bernardo Brito Vieira Bittencourt (2013 - 2016)

  • Júlio Bernardo Brito Vieira Bittencourt (2009 - 2012)

  • Silvio Umberto de Magalhães Louzada (2005 - 2008)

  • Júlio Bernardo Brito Vieira Bittencourt (2001 - 2004)

  • Júlio Bernardo Brito Vieira Bittencourt (1997 - 2000)

  • Gilberto Martins Brito (1993 - 1996)

  • José Barbosa Leão (1989 - 1992)

  • Durval Marques Leão (1983 - 1988)

  • José Barbosa Leão (1977 - 1982)

  • Ulysses Azevedo Bittencourt (1973 - 1976)

  • Durval Marques Leão (1971 - 1972)

  • Leobino José Rodrigues (1967 - 1970)

  • José Carmelino Vieira (1965 - 1966)

  • Aurélio Justiano Rocha (1963 - 1964)

  • Manoel Flávio Barbosa (1959 - 1962)

  • Ulisses Caíres de Brito (1955 - 1958)

  • Érico Cayres Cardoso (1951 - 1954)

  • Adolfo Brandão de Magalhães (1948 - 1950)

  • Frederico Ribeiro de Magalhães (1947 - 1948) interino



Poder Legislativo |


Composição atual da Câmara de Vereadores de Paramirim:



  • Antônio Francisco do Santos Neto (Primeiro Secretário)

  • Antônio José Rodrigues

  • Antônio Maria Sousa Ramos Vianna

  • Antônio Marques de Souza (Vice-Presidente)

  • Cleuziomar Lima dos Santos

  • George Luiz Magalhães Tanajura (Presidente)

  • Gilberto Marques Silva

  • João Batista Rodrigues Silva (Segundo Secretário)

  • João de Almeida

  • Orlando Flor e Silva

  • Sidimar Neves da Silva



Referências




  1. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 


  3. «IBGE | Cidades | Bahia | Paramirim». cod.ibge.gov.br. Consultado em 5 de outubro de 2017 


  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013 


  5. ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 


  6. «IBGE | Cidades | Bahia | Paramirim». cod.ibge.gov.br. Consultado em 5 de outubro de 2017 


  7. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/paramirim.pdf


  8. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/paramirim.pdf


  9. https://www.mfrural.com.br/mobile/cidade/paramirim-ba.aspx


  10. http://blogdoaleciobrandao.com.br/media/2015/02/Estatistica-SEI-Bacia-do-Paramirim.pdf


  11. https://www.mfrural.com.br/mobile/cidade/paramirim-ba.aspx


  12. https://www.mfrural.com.br/mobile/cidade/paramirim-ba.aspx



Ligações externas |




  • Prefeitura de Paramirim (em português)


  • Paramirim (em português) na página governamental estadual de informações turísticas Bahia!.


  • Paramirim (em português) na página do IBGE.


  • Paramirim no Google Maps.



  • Portal do Brasil
  • Portal da Bahia



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