Putsch da Cervejaria









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Putsch da Cervejaria

Bundesarchiv Bild 119-1486, Hitler-Putsch, München, Marienplatz.jpg
Forças nazistas na Marienplatz durante o Putsch de Munique, em 1923
Data
8 a 9 de novembro de 1923
Local

Munique, Alemanha
Desfecho
Falha do Putsch e prisão de nazistas
Beligerantes




NSDAP
Sturmabteilung SA

Reichswehr Reichswehr
 Baviera
Comandantes




Adolf Hitler
Erich Ludendorff
Ernst Röhm
Rudolf Hess
Max Erwin von Scheubner-Richter †
Hermann Göring

Reichswehr Otto von Lossow
Baviera Gustav von Kahr
Baviera Eugen von Knilling
Baviera Hans Ritter von Seisser
Forças



2 000 130
Baixas



16 mortos
Dezenas capturados
4 mortos

O Putsch da Cervejaria ou Putsch de Munique foi uma tentativa falhada de golpe de Estado de Adolf Hitler e do Partido Nazista contra o governo da região alemã da Baviera, ocorrido em 9 de novembro de 1923. O objetivo de Hitler era tomar o poder do governo bávaro. A ação foi controlada pela polícia bávara, sendo que Hitler e vários correligionários – dentre eles Rudolf Hess – foram presos.[1]


A expressão "Putsch (golpe em alemão) da Cervejaria" origina-se de que Hitler teria exortado seus partidários à ação baseado na cervejaria Burgebräukeller, uma das mais famosas cervejarias de Munique. Tendo reunido um grupo de seguidores, Hitler sinalizou o início da "revolução" com um tiro no teto. Na refrega com as forças da ordem, 16 nazistas foram mortos. A propaganda nazista transformou esses mortos, posteriormente, em heróis da causa nacional-socialista.



O golpe |


Hitler decidiu usar Erich Ludendorff, em 1923, como testa de ferro, numa tentativa de tomada do poder em Munique, a capital da Baviera, que na época gozava, como no Império Alemão, de certa autonomia política. Seu objetivo era imitar a famosa Marcha sobre Roma de Benito Mussolini, com uma "Marcha sobre Berlim" - mas o golpe, falhado, tornar-se-ia conhecido pelo nome de Putsch da Cervejaria. Hitler e Ludendorff conseguiram o apoio clandestino de Gustav von Kahr, o governador, de fato, da Baviera, de várias personalidades de destaque do exército alemão (Reichswehr) e da própria autoridade policial. Como pode ser verificado através de pósteres políticos da época, Luddendorff, Hitler, vários militares e os dirigentes da polícia bávara tinham como objetivo a formação de um novo governo.[1]


Contudo, em 8 de novembro de 1923, Gustav von Kahr e alguns oficiais recuaram na sua posição e negaram-lhe apoio na cervejaria de Bürgerbräu. Hitler, supreendido, mandou detê-los, ao mesmo tempo que decidiu prosseguir com o golpe de estado. Sem o conhecimento de Hitler, Kahr e os outros ex-apoiantes foram libertos por ordem de Ludendorff, sob o compromisso de não interferirem. Contudo, procederam aos esforços necessários para frustrar o golpe. De manhã, enquanto os nazistas marchavam da cervejaria até à sede do Ministério de Guerra Bávaro, para derrubar o que consideravam ser o governo traidor da Baviera, de modo a iniciar a Marcha sobre Berlim, o exército procedeu rapidamente à sua dispersão. Ludendorff ficou ferido e vários Nazistas foram mortos.


Hitler fugiu para a casa de Ernst Hanfstaengl e pensou seriamente em suicidar-se. Foi, então, preso por alta traição e, temendo que alguns membros esquerdistas do partido pudessem tentar apoderar-se da liderança do partido durante a sua prisão, Hitler rapidamente nomeou Alfred Rosenberg e, depois, Gregor Strasser como líderes temporários do partido. Ao contrário do que podia prever, encontrou-se, durante a sua prisão, num ambiente receptivo às suas ideias. Durante o julgamento, em abril de 1924, os magistrados responsáveis pelo caso conseguiram que Hitler transformasse esta derrota provisória numa proeza de propaganda. Foi-lhe concedida a possibilidade de se defender quase sem qualquer restrição de tempo, perante o tribunal e um vasto público que rapidamente se exaltou perante o seu discurso, baseado num forte sentimento nacionalista. Foi condenado a cinco anos de prisão na prisão de Landsberg, pelo crime de conspiração com intuito de traição. Na prisão, além de tratamento preferencial, teve a oportunidade de verificar a sua popularidade pelas cartas que recebia de diversos apoiantes.[carece de fontes?]


O futuro ditador da Alemanha Nazista permaneceu apenas nove meses na prisão de Landsberg, escrevendo nesse período seu manifesto político, Mein Kampf. Ao deixar o cárcere, Hitler teria tomado a decisão que nortearia seu futuro na política: ele não mais desafiaria a autoridade de maneira direta, mas trilharia seu caminho ao poder pela via legal. Tendo proferido famosa frase ("A democracia deve ser destruída por suas próprias forças"), Hitler alcançaria seu objetivo em pouco menos de 10 anos, com a complacência de militares e políticos mais conservadores, os quais desejavam pôr um fim à desordem provocada pela luta de poder entre nazistas e comunistas.



Referências




  1. ab «Putsch da Cervejaria». Filosofando Direito. Consultado em 13 de maio de 2012 



Ver também |


  • Blutfahne


  • Portal da história
  • Portal da Alemanha
  • Portal da política




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