Clube Náutico Capibaribe
Nome | Clube Náutico Capibaribe | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Alcunhas | Alvirrubro Timbu Timba Hexacampeão Timbu Coroado Campeão de Terra e Mar | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Torcedor/Adepto | Alvirrubro | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mascote | Timbu | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Principal rival | Santa Cruz Sport | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fundação | 7 de abril de 1901 (117 anos) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Estádio | Aflitos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capacidade | 20 856 pessoas | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Localização | Recife, Brasil | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mando de jogo em | Arena de Pernambuco | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capacidade (mando) | 45 000 pessoas | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Presidente | Edno Melo [1] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Treinador | Márcio Goiano [2] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Material (d)esportivo | Topper | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Competição | Copa do Nordeste Campeonato Pernambucano Copa do Brasil Série C | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ranking nacional | 32.º lugar, 4 532 pontos [3] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Website | nautico-pe.com.br | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Clube Náutico Capibaribe, comumente conhecido apenas por Náutico, é um clube desportivo brasileiro sediado na cidade do Recife, no estado de Pernambuco.
Fundado por dois grupos de remadores recifenses em 1898 como Clube Náutico do Recife, tem como data de fundação oficial 7 de abril de 1901 e teve seu primeiro time de futebol em 1905, formado por ingleses e alemães, sendo um dos clubes mais antigos da Região Nordeste do Brasil, é o mais antigo do seu estado, contando com estruturas como a Arena de Pernambuco, através de parceria para utilização, e o Centro de Treinamento Wilson Campos para a realização de suas atividades. É detentor da terceira maior torcida de Pernambuco e a sexta maior do Nordeste, e não obstante as suas origens burguesas, com os títulos conquistados a partir dos anos 1960, considerada a década de ouro do clube, o Náutico começou a receber adesão cada vez maior de classes populares do Recife e do estado, tendo hoje uma torcida popular, diversificada socialmente.
O Náutico é proprietário do Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro dos Aflitos. A capacidade da praça de esportes atualmente é de 22 800 mil espectadores sentados. Também lhe pertence o Centro de Treinamento Wilson Campos — o maior do Norte-Nordeste do país —, situado no bairro da Guabiraba, no Recife, que possui 54 hectares de área construída e conta com cinco campos oficiais e dois campos de futebol de dimensão reduzidas.
Foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1967, e semifinalista em 1961, 1965, 1966 e 1968. Foi um dos dois representantes do Brasil na Copa Libertadores da América de 1968, junto com o Palmeiras. O Náutico foi campeão do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste em 1952, da Copa dos Campeões do Norte em 1966, e detém 22 títulos de campeão estadual, o primeiro conquistado em 1934 e o mais recente em 2018, tendo conquistado, em 1951, o título de campeão no seu cinquentenário e, em 2001, o de campeão no ano do seu centenário, e conquistou o hexacampeonato pernambucano consecutivo, feito único em seu estado (1963, 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968). Em Pernambuco, foi o primeiro clube a disputar uma final de Campeonato Brasileiro e a disputar a principal competição do continente, a Copa Libertadores da América. Em cinco oportunidades terminou o Campeonato Brasileiro entre os quatro primeiros colocados, sendo este o recorde entre os times do Norte-Nordeste, ao lado do Bahia.
O Náutico tem uma rivalidade histórica com o Sport Club do Recife, com quem faz o clássico mais antigo e de maior rivalidade do estado, intitulado de Clássico dos Clássicos, também chamado de Derby Pernambucano, sendo este o terceiro clássico mais antigo do Brasil. Mantém ainda rivalidade com o Santa Cruz Futebol Clube e com o América Futebol Clube, donde o confronto com o primeiro é conhecido como Clássico das Emoções e, com o segundo, Clássico da Técnica e Disciplina. É considerado o clube das colônias inglesa e alemã de Recife, daí o fato de o Náutico ficar conhecido primeiramente como "clube dos ricos" e "clube aristocrático". Suas cores, presentes no escudo e bandeira oficial, são o vermelho e branco, enquanto que seus torcedores são conhecidos como alvirrubros.
Índice
1 História
1.1 Diretoria
1.2 O futebol
1.3 Década de 1940: início de uma época de ouro
1.4 Década de 1960: reconhecimento nacional
1.5 Décadas de 1970, 1980 e 1990: oscilações
1.6 2001 a 2011: a volta por cima
1.7 2012: classificação para a Copa Sul-Americana
1.8 2013: perda de jogadores importantes
1.9 2014: vice campeão estadual, irregularidade na Série B
1.10 2015: eliminações precoces, volta de Lisca e Dal Pozzo
1.11 2016: quase na Série A
1.12 2017: nova queda
1.13 2018: Campeão Pernambucano
2 Estádios
2.1 Estádio dos Aflitos
2.2 Arena Pernambuco
3 Principais títulos no futebol
4 Estatísticas
4.1 Participações
4.2 Campanhas de destaque
4.3 Honrarias
5 Símbolos
6 Treinadores
7 Uniforme
8 Patrocinadores Masters
9 Elenco atual
9.1 Profissional
10 Torcida
11 Rivalidades
12 Jogos históricos
13 Recordes
14 Fatos históricos
15 Ver também
16 Referências
17 Ligações externas
História
Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se falava no Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram. No início de tudo, em 1897, um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por João Victor da Cruz Alfarra, alugava barcos da antiga Lingueta, saindo em pequenas excursões até a antiga Casa de Banhos do Pina. Essas viagens alcançavam até o bairro de Apipucos.
Quando, depois de terminada a Revolta dos Canudos, os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo Capibaribe foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia 21 de novembro de 1897.
Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Pimpões. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em 1898, na Casa de Banhos.
No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o Club Náutico do Recife. Em fins de 1899, por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a fidelidade aos esportes náuticos. Nessa ocasião, seu nome foi mudado para Recreio Fluvial. Mas a nova denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Club Náutico do Recife.
Em 7 de abril de 1901, João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de Antônio Dias Ferreira, presidente da reunião, de Piragibe Haghissé, secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da ideia.
As primeiras cores adotadas pelo clube foram o azul e o branco.[4]
Diretoria
Ver artigo principal: Presidentes do Clube Náutico Capibaribe
O empresário no ramo de construção civil Paulo Wanderley foi eleito presidente do Náutico para o biênio 2012/2013.[5] Seu maior ponto de destaque foi a vice-presidência durante o mandato de Berillo Júnior, o que o ajudou a vencer a primeira eleição democrática - a primeira na qual os sócios em dia deram seu voto - para a presidência do clube, com 70% dos votos válidos.[6]
O futebol
O futebol só apareceu no clube a partir de 1905. Só no ano seguinte, um grupo de ingleses formou o primeiro time. Suas atividades, entretanto, limitavam-se aos domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby.
Nessa época, o Náutico ficou conhecido como "Clube dos Brancos", por não permitir negros e mestiços vestindo sua camisa - fato que, assim como em outros clubes brasileiros de origem aristocrática, seria totalmente abolido anos depois.
No Jornal Pequeno de 12 de maio de 1909 encontra-se a primeira referência ao futebol do Náutico:
Consta-nos que os rapazes do Náutico tratam de formar um eleven para bater-se com os do Sport Club
A 21 de junho de 1909, o mesmo jornal publicou o seguinte texto:
Houve ontem no magnífico ground do Derby o primeiro match-training dos estimados rapazes do Club Náutico. Às 5 horas da manhã lá estavam já todos os moços que deviam tomar parte no jogo, alegres e prontos para entrar em combate. Foram logo designados os lugares dos jogadores que tomaram lugar no match-training e dado início ao jogo. Pertencem a este team os arrojados foot-ballers: R. Maunsell, Hermann Ledebour, João Drayer e Artur Ludgren. Os ensaios terminaram pouco depois das 8 horas da manhã, deixando a melhor impressão ao sr. R. Maunsell instructor dos moços. Serviu referee o senhor Hermann Ledebour. Damos parabéns aos rapazes do Náutico pelo bonito começo no foot-ball.
O Náutico jogou com King (goleiro), Avila (lateral direito), Smith (zagueiro central), Ivatt (quarto zagueiro), Cook (lateral esquerdo), Ramage (cabeça-de-área), H. Grant (meia-direita), Thomas (meia-esquerda), Américo Silva (ponta-direita), Maunsell (centro-avante) e João Maia (ponta-esquerda).
Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez parte dela. Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes que se haviam filiado. O clube João de Barros, atual América, foi o que mais ganhou com a evasão dos jogadores do Náutico.
Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de criar uma nova entidade para orientar o futebol da cidade. Foi fundada dessa maneira a Liga Sportiva Pernambucana, à qual o Náutico se filiou. Com isso, os jogadores voltaram, mas o clube se manteve sem muito interesse até chegar à fase do profissionalismo, quando logo conseguiu ser campeão, em 1934, repetindo o feito em 1939, ano em que foi fundado o Estádio dos Aflitos. Nesta época brilhou Fernando Carvalheira, segundo maior artilheiro da história do Timbu até hoje, com 185 gols, além de ser o maior artilheiro em clássicos contra o Sport e terceiro maior em clássicos contra o Santa Cruz.
Década de 1940: início de uma época de ouro
Em 1945, o Náutico aplicou a maior goleada de sua história, ao vencer o Flamengo do Recife por 21 a 3, sagrando-se campeão pernambucano esse ano. Na primeira metade da década de 1940 despontou no Náutico, Orlando Pingo de Ouro, ídolo da torcida que depois brilharia no Fluminense, ponta-de-lança hábil, veloz e goleador.
O último ano da década de 1940 marcaria a chegada do Náutico como grande protagonista do futebol pernambucano, ao se sagrar tricampeão entre 1950 e 1952 e vencer ainda os campeonatos pernambucanos de 1954 e 1960, conquistando cinco títulos em onze disputados, tendo se sagrado ainda, campeão do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste em 1952.
Década de 1960: reconhecimento nacional
O tempo e a história encarregar-se-iam de provar que aquela decisão de dedicar-se com mais interesse ao futebol havia sido uma decisão sábia: o Náutico, um clube laureado nas regatas desde os primeiros tempos, seria, com o passar dos anos, vitorioso também no futebol - pioneiro em Pernambuco em jogos pelo exterior, primeiro tetra, primeiro penta, primeiro e exclusivo hexacampeão pernambucano entre 1963 e 1968. Foi ainda vice-campeão da Taça Brasil (antigo formato do atual Campeonato Brasileiro) em 1967, conseguindo uma participação na Copa Libertadores da América.
Na história da Taça Brasil, o Náutico chegou entre os quatro primeiros colocados por cinco vezes, ficando apenas atrás do Santos neste quesito. Nas seis edições em que participou deste torneio, o Náutico disputou 38 jogos, com 19 vitórias, 6 empates, 13 derrotas, 62 gols a favor e 46 contra. O vice-campeonato de 1967 foi a melhor colocação, com o Timbu ficando 2 vezes em terceiro e outras 2 em quarto, além do sétimo lugar em 1964, na colocação menos brilhante do Náutico na Taça do Brasil.
Considerando a terceira colocação na Copa do Brasil de 1990, por seis vezes o Náutico ficou entre os quatro mais bem colocados de torneios disputados em formato de copas nacionais, melhor performance de um clube do Nordeste, considerando este parâmetro.[7]
Na principal competição sul-americana, o Náutico foi eliminado por um erro da Conmebol, que não havia autorizado duas substituições por jogo naquele ano, regra já estipulada pela FIFA e usada no Brasil pela CBD. O treinador do Náutico, para gastar tempo, substituiu um atleta quando o time já tinha a vitória garantida contra o Deportivo Portugués, da Venezuela, e acabou acarretando a eliminação da equipe, com a perda dos pontos da partida, após o jogo. A equipe venezuelana acabou, então, por ganhar a vaga do Náutico no grupo e se classificar para a fase seguinte.[8]
Na década de 1960, a melhor de sua história, o Náutico conquistaria também a Zona Norte–Nordeste da Taça Brasil em três ocasiões (1965, 1966 e 1967), além do Grupo Norte da Taça Brasil em duas oportunidades (1964 e 1965) e campeão da Copa dos Campeões do Norte em 1966. Um dos principais responsáveis por essas grandes conquistas do Náutico foi o atacante Silvio Tasso Lasalvia, o Bita, maior artilheiro da história do Timbu com 221 gols marcados em 319 jogos entre 1962 e 1971. Uma de suas grandes partidas foi contra o Santos de Pelé, no Estádio do Pacaembu, pela Taça Brasil de 1966, quando o Náutico venceu o Santos por 5 a 3, quando Bita marcou quatro gols. O alvi-rubro se manteria invicto em seu estádio por 85 jogos, com 70 vitórias e 15 empates entre 29 de novembro de 1963 e 30 de março de 1969.
Décadas de 1970, 1980 e 1990: oscilações
Na década de 1970, o Náutico só ganharia o Campeonato Pernambucano de 1974, vencendo a final contra o Santa Cruz, tirando deste, que era pentacampeão naquele momento, a possibilidade de se igualar ao Náutico como hexacampeão — feito que o Náutico também fez ganhando o campeonato sobre o Santa Cruz em 2001, permanecendo como hexa único.
O clube viveria um grande momento no futebol ao manter-se invicto por 42 jogos, entre agosto de 1974 e maio de 1975, com o seu goleiro Neneca tendo ficado sem tomar gols, entre agosto e novembro de 1974, exatos 1.636 minutos com a bola rolando. Neneca até hoje ainda é o recordista mundial.
Nos anos 1980, o Náutico foi bicampeão em 1984/1985 e campeão em 1989. Nessa época jogou pelo Náutico o jogador Baiano (que na verdade era capixaba de Vila Velha), terceiro maior artilheiro do Timbu, com 181 gols em 305 jogos. Baiano ganhou ainda o Troféu Chuteira de Ouro, como o maior artilheiro do Brasil nos anos de 1982 e 1983.
A criação da Copa União de 1987, sob uma nuvem de grande desorganização administrativa, afastaria compulsória e injustamente o Náutico da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, em vista da forma arbitrária e sem critérios claros pela qual os clubes foram "escolhidos" para aquela competição. Alheio a tudo isso, após uma frágil participação no Módulo Amarelo de 1987, o Náutico corrigiria o erro daquele ano dentro de campo, ao sagrar-se vice-campeão do Campeonato Brasileiro Série B em 1988, reconquistando a vaga na primeira divisão.
A partir de então o Náutico passou a alternar boas e más campanhas, mas manteve-se na 1ª Divisão até 1994, quando foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. Em 1996 e 1997 disputando a Série B, a equipe terminou em 3º lugar em ambos os campeonatos, na luta por uma das duas vagas para o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Coincidentemente estes insucessos iniciaram um processo de decadência do Náutico, que enfrentou grandes problemas administrativos e financeiros naqueles anos, fechando o ciclo de uma década ruim para o clube alvirrubro, sem títulos e que acabou por levar a agremiação ao pior momento de sua história, quando caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro, em 1998. Na Série C em 1999 terminou o campeonato em 4º lugar, o que o levou de volta à Série B, onde permaneceria ainda por alguns anos, até o retorno à Série A em 2007.
2001 a 2011: a volta por cima
Na década de 2000, o alvirrubro, após 12 anos sem conquistas, tornar-se-ía bicampeão pernambucano em 2001/2002 (sendo 2001 o ano de seu centenário), sob o comando de Muricy Ramalho (que se transformou em ídolo do clube, sendo atualmente conselheiro), e campeão em 2004. Nesses anos brilharia a estrela de Kuki, terceiro maior artilheiro da história do Timbu, com 172 gols até março de 2007.
Em 2005, o Náutico acabou novamente em 3º lugar na disputa por uma vaga na Série A de 2006. Na última rodada da fase final, em 26 de novembro daquele ano, desperdiçou, jogando em seu estádio, a chance do acesso em jogo contra o Grêmio, numa partida muito disputada, em que o Náutico teve diversas oportunidades e ainda desperdiçou dois pênaltis, mas acabou derrotado ao final por 1 a 0. O jogo ganhou contornos épicos pelas circunstâncias em que foi decidido e ganhou o apelido de Batalha dos Aflitos.
Em 2006, porém, o Náutico mostrou grande e rápido poder de recuperação, enfrentando todas as expectativas negativas da imprensa e desconfiança da torcida. Após longa disputa, em 18 de novembro o time venceu o Ituano em seus domínios por 2 a 0, com um público de mais de 25 mil pessoas, que lotaram o Estádio dos Aflitos. Desta forma a equipe retornou à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, após doze anos de ausência, enterrando o trauma da derrota no ano anterior.
Esse foi um momento de grande alegria para a torcida alvirrubra, confiante em que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", conforme dito popular. O clube poderia estar classificado uma rodada antes, mas enfrentou um Ituano incentivado pelo Coritiba, que também lutava pela vaga. Os jogadores correram o jogo inteiro, com destaque para Kuki, Felipe e Capixaba. Grande parte dessa conquista se deve aos treinadores que passaram pelo clube, como Roberto Cavalo (foi demitido na única derrota nos Aflitos) e Paulo Campos (que, mesmo criticado, conseguiu colocar o Náutico entre os quatro primeiros clubes da Série B, que ascenderiam à Série A). Por fim, foi contratado Hélio dos Anjos, que levantou o moral da equipe e a encaminhou ao acesso. Na história do Campeonato Brasileiro Série B, o Náutico ao final da campanha do ano de 2006 era o clube que mais pontuou, com 484 pontos conquistados em quinze edições.
Ainda em 2006, foi fundada a Associação dos Amigos da Base (AADB), formada por torcedores e simpatizantes do clube, com o objetivo de atuar no desenvolvimento das divisões de base e assim colaborar com o crescimento do Náutico.
No ano de 2007, o Náutico disputou o seu 23º Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão, chegando em décimo-quinto lugar, sendo que no segundo turno foi a oitava equipe que mais pontuou. Em toda a história do Campeonato Brasileiro, o Náutico realizou 431 jogos, tendo conquistado 152 vitórias e feito 545 gols. A melhor colocação do Náutico foi a sexta, no Campeonato Brasileiro de 1984.
No ano de 2008, o Náutico mais uma vez consegue permanecer na Série A depois de um empate de 0x0 com o Santos na Vila Belmiro. O destaque desse jogo foi o goleiro alvirrubro Eduardo, que fez defesas importantíssimas para o clube.
Com o empate, o clube pernambucano garantiu a 16ª colocação do campeonato daquele ano,com os mesmos 44 pontos e o mesmo número de vitórias (11) do Figueirense, mas no saldo de gols, (-10 do Náutico e -24 do Figueirense) o Timbu garantiu sua permanência na Série A.
Na Série A do Campeonato Brasileiro de 2009, o Náutico passou por muitos altos e baixos e, em vista de um mau planejamento, acabou sendo rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2010, teve bom início de campanha na Série B, mas sofreu forte queda de produção no 2º Turno e encerrou sua participação apenas em 14º lugar na disputa.
Em 2011, após a perda do Campeonato Estadual no 1º semestre, a equipe se reorganizou, contratou o técnico Waldemar Lemos, que já havia dirigido o time do Náutico na Série A de 2009 e manteve boa parte da base do elenco do Campeonato Pernambucano. Após um mau início na disputa da Série B, o Náutico reagiria e conduziria uma campanha sólida, de notável regularidade, invicta em seu estádio onde sempre contou com o apoio incondicional de sua fanática torcida, mantendo-se entre os 4 primeiros colocados durante quase todo o campeonato. Em decorrência destes fatores, conquistou a sua volta para a Série A do Campeonato Brasileiro, por antecipação, após uma combinação de resultados na 37ª rodada, disputada em 18 de novembro, que o favoreceu, mesmo perdendo para o Boa Esporte em Varginha por 2 a 1. Nesse ano, o Náutico foi o único clube nacional, em todas as divisões, que não perdeu nenhum jogo em casa no Campeonato Brasileiro. Foram 13 vitórias e 6 empates, mostrando mais uma vez a força da torcida alvirrubra.
2012: classificação para a Copa Sul-Americana
O ano de 2012 começou como de costume: participação sem brilho no estadual, onde o Timbu foi apenas o 4º colocado geral, e eliminação na Copa do Brasil, ainda na segunda fase. Contudo, a alegria viria a acontecer durante o Campeonato Brasileiro de Futebol, pois dos 19 jogos que o Náutico fez nos Aflitos, no torneio, venceu 13.
Esse incrível aproveitamento em casa fez com que o time, comandado por Alexandre Gallo, terminasse na 12ª colocação, a melhor posição da equipe na 'era dos pontos corridos' e, também, conseguindo, pois, uma inédita vaga para disputar a Copa Sul-Americana de 2013, depois de esperar mais de 40 anos para voltar a participar de um campeonato internacional.
2013: perda de jogadores importantes
Começado o planejamento para a nova temporada, o clube vivenciou algumas perdas consideráveis no plantel. Destaques de 2012, como Araújo, Souza, Rhayner, Kieza, por motivos diversos, migraram para outras agremiações, e o próprio treinador Alexandre Gallo, que recebeu o convite e aceitou para as categorias de base da Seleção Brasileira. Todas essas modificações, que ocorreram ainda no decorrer do primeiro semestre, dificultaram a montagem de uma nova equipe. Como em anos anteriores, o Timbu mais uma vez não conseguiu se impor e conquistar o título do Campeonato Pernambucano, mesmo sendo o único time do estado na Série A nacional.
Na Copa do Brasil, acabou eliminado na primeira fase e, os primeiros resultados no Brasileirão também não foram satisfatórios. Houve, porém, a pausa devido a realização da Copa das Confederações, no país, o que daria, teoricamente, uma melhor oportunidade para o entrosamento e fortalecimento da equipe, que, como estímulo, também teria o fato de passar a jogar definitivamente na Arena Pernambuco, com mais disponibilidade de ingressos e conforto para o torcedor.
Na Copa Sul-Americana, o Timbu empolgou tanto a torcida com a classificação, mas na competição foi eliminado pelo seu arqui rival, o Sport. O Náutico disputou uma competição internacional e acabou não saindo de Recife: fez o primeiro jogo na Ilha do Retiro e o segundo na Arena Pernambuco e acabou sendo eliminado nos pênaltis com participação da estrela de Magrão, goleiro do Sport.
O restante do ano não foi positivo para os alvirrubros, as derrotas foram aumentando, o time amargou a lanterna e não saiu da zona de rebaixamento sequer uma vez, até que, na 33ª rodada, o Náutico teve sua queda para a Série B ratificada matematicamente, após a sua 23ª derrota.
2014: vice campeão estadual, irregularidade na Série B
Depois da perda de uma verba má administrada de quase 50 milhões de reais o Náutico teve de se reconstruir, ao contratar o técnico Lisca Lorenzi, gaúcho, que prometia dar um estilo brigador ao timbu. Os jogadores que mais se destacaram nesta fase foram os meias Zé Mário e Pedro Carmona. Zé Mario marcou o gol que encerrou um jejum de 10 anos sem vencer o rival Sport na Ilha do Retiro. Esse jogo marcou também o início de uma rivalidade entre o treinador Lisca e o atacante do Sport, Neto Baiano, após o técnico ir comemorar a vitória histórica no alambrado do estádio com a torcida alvirrubra. O time no entanto foi eliminado na fase de grupos da Copa do Nordeste. No Pernambucano, o time foi melhor, terminando a fase classificatória em 1º lugar após vencer mais uma vez o Sport, desta vez na Arena Pernambuco. O Náutico estava sem seu principal jogador para a fase final: Pedro Carmona se contundiu na derrota por 5 a 3 para o Santa Cruz. O timbu derrotou o Salgueiro nos pênaltis nas semifinais e perdeu a final para o Sport no maior público alvirrubro na Arena até então (30 061).
No início da Série B o Náutico se mostrou capaz de brigar pelo acesso, mas desentendimentos do técnico Lisca com a diretoria o fizeram sair do time no meio da competição após eliminação para o América-RN na Copa do Brasil. Em 26 jogos pelo Náutico, Lisca teve 10 vitórias, sete empates e nove derrotas e deixou o time na 4ª posição. Sidney Morais foi contratado e o time continuou perto do G-4 mas não conseguia ingressar no grupo de acesso. Três meses depois Morais foi demitido e Dado Cavalcanti foi contratado para o restante do campeonato, no qual o Náutico terminou em 13º lugar e o artilheiro do time foi Sassá com 9 gols.
2015: eliminações precoces, volta de Lisca e Dal Pozzo
O Náutico reformulou o grupo mais uma vez e contratou o treinador Moacir Junior, que pretendia usar muito a base alvirrubra neste ano. Após um empate contra o Santa Cruz por 0x0 ele foi demitido. Em nove jogos oficiais no comando do Náutico entre as disputas da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano, Moacir Júnior conseguiu apenas duas vitórias. Foram 27 pontos disputados e apenas 10 conquistados, com um aproveitamento de 37,03%. Lisca voltou a comandar o time alvirrubro mas não conseguiu evitar as eliminações precoces nas fases preliminares do estadual e do regional, ambas para o Salgueiro. O treinador ficou para o Brasileiro Série B e para a Copa do Brasil, onde o Náutico chegou à 3ª fase e foi eliminado pelo Flamengo, mesmo arrancando um empate no 1º jogo no Maracanã por 1 a 1, o elenco alvirrubro não segurou a força e rapidez dos atacantes Paolo Guerrero e Emerson e foi derrotado por 2 a 0 na Arena Pernambuco.
Na Série B, Lisca trouxe jogadores mais experientes e que já haviam trabalhado com ele como Fabiano Eller, Rogerinho, Douglas, Willian Magrão, Marino, Hiltinho, Gil, e Rafael Pereira. As adições trouxeram opções a Lisca e mesclou o a jovialidade do time do primeiro semestre com os jogadores "cascudos" trazidos pelo treinador, para fazer do Náutico finalmente um time "brigador e mordido", ao estilo gaúcho do comandante alvirrubro.
Infelizmente os reforços não eram tecnicamente o suficiente para o time, o treinador Lisca foi se desgastando após derrotas para times da zona de rebaixamento e acabou demitido após derrota para o Ceará. Gilmar Dal Pozzo foi contratado e renovou a marcação em cima e os contra-ataques rápidos, trazendo Rafael Pereira para a defesa titular, mudando o meio-de-campo com João Ananias, Jackson Caucaia, Guilherme Biteco e Hiltinho e promovendo a dupla de ataque Bérgson e Daniel Morais, que juntos marcaram 11 em gols em 14 jogos sob o comando do treinador. Infelizmente o time perdeu pontos importantes e ficou a dois pontos do acesso na quinta colocação.
2016: quase na Série A
O Timbu renovou com sua zaga titular (Júlio César, Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira) e com seu ataque titular (Bérgson e Daniel Morais), com o treinador Dal Pozzo, além de trazer reforços por empréstimo de clubes como Cruzeiro e Atlético Mineiro. São eles: Fernado Pires (Serra Talhada) Roni, Rodrigo Souza e Caíque (Cruzeiro), Eduardinho (Veranópolis), Rafael Ratão (Albirex Niigata), Thiago Santana (Figueirense), Walber (América-MG), Renan Oliveira (Avai) além do retorno de Elicarlos, já para o início do Pernambucano 2016.
Após fazer a melhor campanha no Hexagonal do Pernambucano 2016 com 23 pontos (7v, 2e e 1d) o Náutico foi eliminado nas semifinais pelo seu rival Santa Cruz, com duas derrotas (3 a 1 e 2 a 1). Com a eliminação no Pernambucano o técnico Gilmar Dal Pozzo foi demitido e Alexandre Gallo foi contratado para a disputa do terceiro lugar com o Salgueiro e para a Série B. Após duas vitórias por 1 a 0 e 3 a 0, o Náutico terminou em terceiro lugar no Pernambucano e garantiu a vaga na Copa do Nordeste de 2017, competição que não disputava desde 2015.
A campanha da Série B com Gallo foi instável, e Givanildo Oliveira foi contratado (pela terceira vez) para por em ordem o elenco e a campanha. Com a chegada dos meias Vinícius e Marco Antônio (campeão pernambucano em 2004) o time engrenou e chegou a vencer 7 partidas seguidas. Na última rodada, apesar de depender de resultados, o Náutico poderia subir para a Série A vencendo em casa o Oeste. Perdeu por 2 a 0 em casa e bateu na trave mais uma vez, ficando com o quinto lugar pelo segundo ano seguido.
2017: nova queda
Com eleições no fim do ano, os diretores eleitos fizeram uma reformulação do elenco, ficando apenas alguns remanescentes (Joazi, Adalberto, Rodrigo Souza, João Ananias, Maylson e Marco Antônio). Os reforços foram: Tiago Cardoso (goleiro), Tiago Alves, Ewerton Páscoa e Nirley (zagueiros), Giovanni (lateral-esquerdo), Darlan, Jeferson Renan e Dudu (meio campistas), Anselmo, Giva, Juninho e Willian Silva (atacantes). Um dos fatores da reformulação da equipe é a utilização dos jogadores da base alvirrubra: David, Manoel, Cal Rodrigues e Erick foram os nomes que mais atuaram até agora. O treinador Dado Cavalcanti apesar de um bom início (4 a 0 no Uniclinic), foi demitido após 7 jogos, perdendo os 4 últimos seguidamente.
Milton Cruz foi contratado para fazer seu primeiro trabalho como treinador, e nos primeiros 4 jogos venceu dois clássicos: 2 a 1 no Sport e 1 a 0 no Santa Cruz mas não se classificou para a final do campeonato Pernambucano, que não ganha desde 2004, ou seja por 13 anos.
Após 12 jogos à frente do Timbu, o técnico Milton Cruz é dispensado pela diretoria, no dia 7 de maio de 2017, alegando dificuldades financeiras em manter o treinador, que custava caro aos cofres do clube. Depois de tentar abaixar o salário do técnico, sem sucesso, Milton Cruz deixou o cargo. No lugar dele, foi contratado Waldemar Lemos, que já teve duas passagens pelo Náutico. A última, em 2011, foi a mais marcante, quando conseguiu o acesso para a Série A.
O técnico Waldemar Lemos foi desligado do comando do Náutico após perder para o Paraná, no dia 13 de junho de 2017. O aproveitamento do treinador na terceira passagem pelo clube foi de 12,5%. Em oito jogos, foram cinco derrotas e três empates.[9] O técnico Beto Campos, campeão gaúcho pelo Novo Hamburgo em 2017, acertou com o Náutico.[10]
Ao final do Campeonato Brasileiro Série B de 2017, o Náutico foi rebaixado para a Série C.[11]
2018: Campeão Pernambucano
Com 42.352 torcedores presentes, Náutico sagrou-se campeão pernambucano ao vencer o Central de Caruaru por 2 a 1.[12]
Estádios
Estádio dos Aflitos
O Estádio Eládio de Barros Carvalho, popularmente conhecido como Estádio dos Aflitos, por estar localizado no bairro dos Aflitos, foi o estádio usado pelo Clube Náutico Capibaribe até junho de 2013. Inaugurado em 25 de junho de 1939, o nome é uma homenagem a Eládio de Barros Carvalho, presidente do clube durante 14 mandatos.
- 1º jogo (25 de junho de 1939): Náutico 5–2 Sport
- 1º gol (25 de junho de 1939): Wilson (Náutico)
- Maior público (21 de julho de 1968): Náutico 1–0 Sport (31 061 pessoas)
- Maior goleada (1 de julho de 1945): Náutico 21–3 Flamengo do Recife
- Capacidade: 20 000 pessoas
Arena Pernambuco
Ver artigo principal: Arena Pernambuco
No dia 10 de outubro de 2011, o Conselho Deliberativo do clube aprovou o projeto que obrigará ao alvirrubro a jogar na Arena Pernambuco, que foi construído em São Lourenço da Mata para a Copa do Mundo de 2014.
Com padrão internacional, a Arena tem capacidade para 46.000 pessoas, distribuídas em 102 camarotes (1.600 assentos), 1.800 assentos business e 2.700 assentos premium. O espaço tem perfil multiúso.
- 1º jogo (22 de maio de 2013): Náutico 1–1 Sporting Lisboa
- 1º gol (22 de maio de 2013): Contra de Luiz Eduardo (Náutico)
- Maior público do Náutico na Arena (8 de abril de 2018): Náutico 2–1 Central (42 352 pessoas)[13]
- Maior público do Náutico na Arena em jogos internacionais (22 de maio de 2013): Náutico 1–1 Sporting (26 803 pessoas)
- Capacidade: 46 000 pessoas
Principais títulos no futebol
Ver artigo principal: Títulos do Clube Náutico Capibaribe
Regionais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio dos Campeões do Norte–Nordeste | 1 | 1952 | |
Copa dos Campeões do Norte | 1 | 1966 | |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Pernambucano | 22 | 1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952, 1954, 1960, 1963, 1964,1965, 1966, 1967, 1968, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002, 2004 e 2018 | |
Copa Pernambuco | 1 | 2011 | |
Torneio Início de Pernambuco | 14 | 1933, 1942, 1944, 1949, 1952, 1953, 1962, 1963, 1964, 1965, 1975, 1978, 1979 e 1980 |
Nota: Por não serem um torneio à parte, os chamados "zonais", fases regionais e inter-regionais da Taça Brasil, não foram listados aqui.[14]
Estatísticas
Ver artigo principal: Estatísticas do Clube Náutico Capibaribe
Participações
Ver artigo principal: Temporadas do Náutico
Participações em 2019 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Pernambucano | 104 | Campeão (22 vezes) | 1916 | 2019 | – | ||
Copa do Nordeste | 11 | Semifinal (2001 e 2002) | 1994 | 2019 | |||
Campeonato Brasileiro | 34 | Vice-campeão (1967) | 1961 | 2013 | 4 | ||
Série B | 20 | Vice-campeão (1988 e 2011) | 1971 | 2017 | 4 | 2 | |
Série C | 3 | 4º colocado (1999) | 1999 | 2019 | 1 | – | |
Copa do Brasil | 24 | Semifinal (1990) | 1989 | 2019 | |||
Copa Libertadores da América | 1 | 1ª fase (1968) | 1968 | ||||
Copa Sul-Americana | 1 | 2ª fase (2013) | 2013 |
Campanhas de destaque
Destaques | ||||
---|---|---|---|---|
Torneio | Campeão | Vice-campeão | Terceiro colocado | Quarto colocado |
Copa do Brasil | Não possui | Não possui | 1 (1990) | Não possui |
Campeonato Brasileiro | Não possui | 1 (1967) | 2 (1965 e 1966) | 2 (1961 e 1968) |
Campeonato Brasileiro – Série B | Não possui | 2 (1988 e 2011) | 4 (1996, 1997, 2005 e 2006) | Não possui |
Campeonato Brasileiro – Série C | Não possui | Não possui | Não possui | 1 (1999) |
Copa do Nordeste | Não possui | Não possui | 2 (2001 e 2002) | Não possui |
Torneio dos Campeões do Norte–Nordeste | 1 (1952) | Não possui | 1 (1951) | Não possui |
Copa dos Campeões do Norte | 1 (1966) | Não possui | Não possui | Não possui |
Campeonato Pernambucano | 22 vezes | 30 vezes | 27 vezes | 13 vezes |
Honrarias
Honraria | ||||
---|---|---|---|---|
Campeonato Pernambucano | ||||
Hexacampeão | 1 vez | |||
Pentacampeão | 1 vez | |||
Tetracampeão | 1 vez | |||
Tricampeão | 2 vezes | |||
Bicampeão | 4 vezes |
Símbolos
- Escudo
O primeiro escudo data de 1901 e representava o esporte que originou o clube: o remo. Continha uma âncora, dois remos e o diagrama das iniciais do clube: CNC. Em 1931, o clube substituiu o antigo escudo no uniforme por apenas a bandeira, símbolo que ficaria famoso com o reconhecimento nacional do clube mais tarde. Em 1976, foram adicionadas seis estrelas ao redor da bandeira, representando o hexacampeonato da década de 1960.
Em 1996, foi retirado o mastro da bandeira no escudo, ficando apenas a flâmula estilizada, com o nome Náutico abaixo. Em 2008, o clube incrementou a cor vermelha do escudo, substituindo o Náutico pela data de fundação, 1901.
Em 2010, no entanto, o escudo foi mais uma vez mudado: agora o vermelho aparece mais, sendo 3 faixas nessa cor na parte direita do escudo e uma maior que ocupa toda a parte de baixo, com o ano de fundação do clube e uma estrela, como título do centenário. Os remos, a bola e as iniciais CNC continuam, menos inclinados dessa vez. A fonte das letras foi mudada, assim como o desenho dos remos e da bola. Em cima, ainda existem as 6 estrelas vermelhas, representando o hexacampeonato nunca conquistado por nenhuma outra equipe pernambucana.
Apesar das mudanças, foi mantido durante todo o tempo o tradicional símbolo do clube: os dois remos, com uma bola de futebol em cima, e as iniciais CNC entre os remos.
- Mascote
O Náutico tem como mascote o Timbu (Didelphis albiventris), um marsupial comumente encontrado no Brasil inteiro. Vive em vários ecossistemas, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, habitando capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura, além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e variada alimentação em meio aos dejetos domésticos.
Na parte oriental do Nordeste do Brasil (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), é conhecido por timbu ou cassaco. Nas regiões Norte e Sul brasileiras, é denominado popularmente mucura, e na Bahia é chamado sarigué, sariguê, saruê ou ainda sarigueia, enquanto que no Paraguai e Mato Grosso é conhecido como micurê. Nos Estados Unidos se denomina opossum.
A escolha do Timbu como mascote ocorreu durante um jogo entre Náutico e América/PE, no campo da Jaqueira, em 19 de agosto de 1934.
No intervalo, em virtude da chuva e da falta de condições no vestiário, o técnico alvirrubro preferiu conversar com os jogadores no centro do gramado. Um dirigente do Náutico levou para os jogadores uma garrafa de conhaque e pediu que eles bebessem um gole para aguentar o frio. Com isso, a torcida adversária gritava "Timbu! Timbu!" para provocar os jogadores alvirrubros, pois o animal aprecia a bebida alcoólica.
O Náutico venceu o América por 3 a 1. Quando os jogadores do Náutico saíram de campo, foram perturbar a torcida adversária, gritando "Timbu, 3 a 1!".Após este jogo, o Timbu foi o mascote escolhido pelo Clube Náutico Capibaribe, que então organizou um bloco criado pelo pessoal do remo em 1934 - o Timbu Coroado - que sai aos domingos de carnaval, da sede alvirrubra, e percorre o bairro dos Aflitos.
Treinadores
Ver artigo principal: Treinadores do Clube Náutico Capibaribe
- Década de 2010
Treinador | Período | Principais feitos | Ref. |
---|---|---|---|
Guilherme Macuglia | 2010 | [15] | |
Alexandre Gallo | 2010 | [16] | |
Roberto Fernandes | 2010 – 2011 | [17] | |
Waldemar Lemos | 2011 – 2012 | Vice-campeão da Série B de 2011 | [18] |
Alexandre Gallo | 2012 – 2013 | Classificação para Copa Sul-Americana de 2013 | [19] |
Vágner Mancini | 2013 | [20] | |
Silas | 2013 | [21][22] | |
Zé Teodoro | 2013 | [23] | |
Jorginho | 2013 | [24] | |
Marcelo Martelotte | 2013 | [25] | |
Lisca | 2014 | Vice-campeão do Campeonato Pernambucano 2014 | [26] |
Sidney Moraes | 2014 | [27][28] | |
Dado Cavalcanti | 2014 | [29][30][31] | |
Moacir Júnior | 2015 | [32][33] | |
Lisca | 2015 | [34] | |
Gilmar Dal Pozzo | 2015 – 2016 | [35] | |
Alexandre Gallo | 2016 | [36][37] | |
Givanildo Oliveira | 2016 | [38][39] | |
Dado Cavalcanti | 2017 | [40] | |
Milton Cruz | 2017 | [41][42] | |
Waldemar Lemos | 2017 | [43] | |
Beto Campos | 2017 | [44][45] | |
Roberto Fernandes | 2017 – 2018 | Campeão do Campeonato Pernambucano de 2018 | [46] |
Márcio Goiano | 2018 – | [2] |
Uniforme
Ver artigo principal: Uniformes do Clube Náutico Capibaribe
O fardamento do Náutico mudou muito pouco ao longo dos anos, sendo preservado o seu desenho tradicional: camisa com listras verticais em branco e vermelho, calção branco e meias brancas.
- Uniformes atuais
Os uniformes da Temporada 2017/18 foram apresentados oficialmente no dia 18 de agosto na sede do clube. [47]
- Camisa listrada em vermelho e branco, calções e meias vermelhas;
- Camisa branca, calções e meias brancas;
|
|
- Material esportivo
Histórico de fornecedores de material esportivo
Fornecedor | Período | Ref. |
---|---|---|
Finta | 1985 – 1991 | |
Kyalami | 1991 – 1994 | |
Penalty | 1996 – 1999 | |
Finta | 2001 – 2005 | [48] |
Wilson | 2006 – 2008 | [48] |
Champs | 2009 | [49] |
Lupo | 2009 – 2010 | [50] |
Penalty | 2011 – 2013 | [51] |
Umbro | 2014 – 2015 | [52] |
Topper | 2016 – Atual | [53] |
Patrocinadores Masters
Abaixo estão todos os patrocinadores principais, também chamados de master que apareceram na parte frontal da camisa ao longo dos anos. No período de janeiro de 2010 a março de 2013, correspondente a 39 meses, o Náutico passou 28 deles sem um patrocinador master. O último havia sido o Banco Bonsucesso, em meados de 2011.[54]
Em abril de 2013, foi anunciado o acordo de patrocínio com a Philco, até o final do ano.[55]
No dia 9 de setembro de 2016, Náutico fecha acordo com a Caixa e passa a ser o novo patrocinador MASTER do Clube. A 3 anos que o Clube Náutico Capibaribe não tinha um patrocinador master estampada em sua camisa.
Histórico de Patrocinadores
Patrocinador | Período | Ref. |
---|---|---|
Banorte | 1985 – 1991 | |
Coca-Cola | 1993 – 1994 | |
Quartzolit | 1999 – 2001 | [56] |
Lexmark | 2001 | [57] |
Quartzolit | 2002 – 2003 | [58] |
LG Electronics | 2004 | |
Rapidão Cometa | 2005 – 2008 | [59] |
Hipercard | 2009 – 2010 | [59] |
Banco Bonsucesso | 2010 – 2011 | [60] |
Philco | 2013 | [61] |
Caixa | 2016 – 2017 | [62] |
Elenco atual
Profissional
Ver artigo principal: Futebolistas do Clube Náutico Capibaribe
Última atualização: 22 de novembro de 2018.[63][64]
- Legenda
: Capitão
: Jogador prata da casa
: Jogador contundido
Goleiros | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Bruno | ||
Luiz Carlos | ||
Sérgio | ||
Renan |
Defensores | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Camutanga | Z | |
Rafael Ribeiro | Z | |
Richard | Z | |
Diego Silva | Z | |
Joazi | LD | |
Diogo Hereda | LD | |
Assis | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Josa | V | |
Jorge Jiménez | V | |
Willian Gaúcho | V | |
Cal Rodrigues | V | |
Jhonnatan | V | |
Niel | V | |
Allan Patrick | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Rafael Assis | ||
Rogerinho | ||
Tharcysio | ||
Rafael Oliveira |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Márcio Goiano | T |
Edson Miolo | AS |
Levi Gomes | AS |
Kuki | AS |
Dudu Capixaba | AS |
Torcida
A Torcida do Náutico ocupa a sexta colocação no Nordeste e a 21ª colocação no Brasil, contanto com cerca 1 milhão de torcedores, conforme as últimas pesquisas, ficando atrás dos rivais Sport e Santa Cruz em Pernambuco, já que há torcedores timbus espalhados em outros estados brasileiros, principalmente nos estados vizinhos da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Alagoas e Sergipe.
A história de uma torcida vinculada às classes sociais mais abastadas, de grande poder aquisitivo, tem mudado e demonstrado que a torcida do Náutico vem se modificando e crescendo nestas últimas décadas, como demonstram as recentes pesquisas. Tem-se percebido, principalmente, um crescimento bastante expressivo da torcida do Náutico nas camadas mais populareres do Recife e do estado de Pernambuco.
A pesquisa LANCE IBOPE 2010, que teve como margem de erro apenas 1,1%, identificou aproximadamente 1 milhão de torcedores do Náutico no Brasil, sendo 885.432 na Região Nordeste e 765.234 em Pernambuco, torcedores com alta presença entre os que cursaram o Ensino Superior.[65]
Já a pesquisa da PLURI CONSULTORIA de 2013, que teve como margem de erro apenas 0,68%, a menor margem em pesquisas já realizadas, identificou 1,2 milhão de torcedores do Náutico no Brasil.
Uma prova da importância da torcida para o time é o aproveitamento de 85% nos jogos em casa no Campeonato Brasileiro Série B 2006 (o melhor desempenho entre as 20 equipes) - 16 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota, nas 19 partidas que disputou em casa -, e uma média de público naquele campeonato de cerca de 10.000 torcedores por jogo, que já subiu no Campeonato Brasileiro 2007 da primeira divisão para cerca de 13 mil, tendo o Náutico já vendido 3.083.152 ingressos com o mando de campo em campeonatos brasileiros da primeira divisão, até 2009,[66] estando entre os vinte clubes que mais venderam ingressos na história do maior campeonato do Brasil.
Foi na torcida do Náutico que se originou o que é considerado como uma das primeiras barras do Brasil, a Alma Alvirrubra. A Alma Alvirrubra nasceu num dos momentos mais difíceis da história do clube, logo após a derrota no último jogo de 2005, o que a deixa longe de ser uma torcida de tendência efêmera, pois nasceu em um momento de crise.
Em 2011, mais um recorde conquistado jogando junto com sua torcida nos Aflitos: o Náutico foi o único clube nacional, em todas as divisões, que não perdeu nenhum jogo em casa no Campeonato Brasileiro. Foram 13 vitórias e 6 empates, mostrando mais uma vez a força da torcida alvirrubra.
A sua principal torcida organizada, a Fanáutico, é a mais antiga de Pernambuco, tendo sido fundada no ano de 1984.
- Torcidas organizadas
- Fanáutico
- Alma Alvirrubra
- Timbujampa - PB
- Vermelho de Luta - AM
- Confraria Timbu Coroado - DF
- Timbucana
- Nauticonet
- Super-Raça Alvirrubra
- Camisa 12 Timbu
- Caravana Alvirrubra
- Timbu Chopp
- PetroNáutico
- Comunidade Alvirrubra
- Movimento Popular do Náutico
- Naucóolicos
- Centenários dos Aflitos
- Metal Alvirrubro
- Unidos Pelo Náutico
- Torcedores Ilustres
Luiz Inácio Lula da Silva - ex-Presidente do Brasil[67]
Eduardo Campos - ex-Governador de Pernambuco[68]
Cristovam Buarque - Senador[69]
Humberto Costa - Senador[70]
Gerson Camarotti - Comentarista político da Globo News[71]
João Carlos Paes Mendonça - Empresário[72]
Antúlio Madureira - Músico, compositor e artesão
Otto - Cantor e compositor[73]
Yane Marques - Atleta[74]
Silvério Pessoa - Cantor[75]
Gustavo Krause - ex-Prefeito do Recife e ex-Governador de Pernambuco[76]
Geraldo Júlio - Prefeito do Recife[77]
Rivalidades
- Náutico vs Sport
Ver artigo principal: Clássico dos Clássicos
- Náutico vs Santa Cruz
Ver artigo principal: Clássico das Emoções (Pernambuco)
- Náutico vs América
Ver artigo principal: Clássico da Técnica e Disciplina
- Estatísticas dos principais clássicos
Clássico das Emoções (Pernambuco) - Náutico versus Santa Cruz
- Total de Jogos - 473
- Vitórias do Náutico - 154
- Vitórias do Santa Cruz - 186
- Empates - 134
- Gols do Náutico - 612
- Gols do Santa Cruz - 669
Clássico dos Clássicos - Náutico versus Sport
- Total de jogos - 534
- Vitórias do Náutico - 177
- Vitórias do Sport - 204
- Empates - 154
- Gols do Náutico - 656
- Gols do Sport - 708
Jogos históricos
Ver artigo principal: Lista de jogos históricos do Náutico
Recordes
- Das 14 vitórias conquistadas no Campeonato Brasileiro da Série A, em (2012), 13 foram nos Aflitos.
- Nenhuma derrota em casa durante todo o Campeonato Pernambucano, em (2011)
- Nenhuma derrota em casa durante todo o Campeonato Brasileiro da Série B, em (2011)
- 15 jogos sem tomar gol (28 de agosto de 1974 a 27 de outubro de 1974)
- 42 jogos oficiais invictos - 35 V, 7 E. (22 de agosto de 1974 a 11 de dezembro de 1974) + (20 de março de 1975 a 25 de maio de 1975)
- 18 vitórias consecutivas - (31 de maio a 20 de setembro de 1964)
- Baiano - 40 gols em um só Campeonato Pernambucano (1982 e 1983)
Bita e Baiano três vezes consecutivas artilheiros do Campeonato (64/65/66) e (81/82/83).
Bita (65) e Luís Carlos (78) fizeram três gols em um só jogo de Torneio Início.- Neneca é, ainda hoje, o recordista mundial como goleiro que mais tempo passou sem levar gol em jogos oficiais - exatos 1.636 minutos, em 1974.
- Maior goleada em jogos do Campeonato Pernambucano: Náutico 21–3 Flamengo do Recife (1 de julho de 1945)
- Maior goleada em jogos de Torneio Início - Náutico 5–0 Íbis (5 gols em 20 minutos)
- Náutico 4–0 Santa Cruz (1963) e Náutico 4–0 América (1965).
- Náutico 5–1 Sport (1966). Maior goleada em final de Campeonato.
- 85 jogos pelo Campeonato Pernambucano invictos nos Aflitos. 70 vitórias e 15 empates (29 de dezembro de 1963 a 30 de março de 1969) em 5 anos e 3 meses.
- Gol mais rápido de todos os Campeonatos Brasileiros. Nivaldo aos 8 segundos, na partida Náutico 3–2 Atlético/MG, no Campeonato Brasileiro de 1989.
- Tará é o jogador que mais marcou em uma única partida jogando pelo clube, foram 9 gols em 1945 pelo campeonato pernambucano, na vitória por 21 a 3 contra o extinto Flamengo.
- Maior quantidade de títulos pernambucanos consecutivos - Hexa
- Maiores públicos do Náutico
Ver artigo principal: Públicos do Clube Náutico Capibaribe
- Náutico 0–2 Sport, 80 203, no Arruda, 15 de março de 1998.
- Náutico 1–1 Santa Cruz, 76 636, no Arruda, 18 de dezembro de 1983
- No Campeonato Brasileiro: Náutico 3–0 Palmeiras, 47 424, no Arruda, 17 de abril de 1983
- No Estádio dos Aflitos: Náutico 0–2 América-MG, 28 022, nos Aflitos, 4 de dezembro de 1997
- Pioneirismo em Pernambuco
O Náutico foi, entre os times pernambucanos, o primeiro a:
- Ter um estádio particular: o Estádio dos Aflitos (inaugurado em 25 de junho de 1939)
- Fazer uma partida contra equipe do exterior (em 29 de janeiro de 1937)
- Jogar no exterior (1950)
- Jogar na Europa (1953)
- Jogar no Maracanã (1965)
- Disputar a Taça Libertadores da América (1968)
- Conquistar por seis vezes consecutivas o Campeonato Pernambucano, de 1963 a 1968 (primeiro e único a consegui-lo)
Fatos históricos
- Baiano foi o jogador que mais marcou gols numa mesma temporada. Em 1982 fez 52 gols, sendo 40 deles pelo Campeonato Pernambucano, quando foi Chuteira de Ouro do Brasil.
Allan Cole, atacante e compositor de reggae jamaicano que era amigo do estimado cantor Bob Marley, jogou no Náutico entre os anos de 1971 e 1972. O atleta foi contratado pelo Timbu após se destacar num amistoso da Seleção da Jamaica contra o próprio Náutico em Kingston, capital do país. O jogo terminou empatado em 1 a 1. Há uma história que conta que, enquanto o elenco alvirrubro esteve na Jamaica, Bob Marley pediu uma camisa do Náutico ao lateral-esquerdo Marinho Chagas. Em troca, deu alguns exemplares de seus discos ao jogador. A estreia de Cole pelo Náutico foi num clássico contra o Sport, em 28 de novembro de 1971. O placar foi 1 a 1, com Vanderlei marcando para os rubro-negros e o próprio Allan Cole assinalando o gol do Timbu. O jamaicano marcou, ao todo, 3 gols com a camisa do Náutico e foi dispensado devido ao fato de nunca deixar de fumar a famosa erva sagrada dos adeptos do rastafarianismo, o que acabou desagradando a diretoria alvirrubra.- Tará é o jogador que mais fez gols em uma única partida jogando pelo clube: foram 9 gols em 1945 pelo Campeonato Pernambucano, na vitória por 21 a 3 contra o extinto Flamengo-PE.
- O volante Lourival foi quem mais atuou com a camisa alvirrubra, tendo participado em 385 jogos. Em segundo vem o zagueiro Lula, com 369 participações e em terceiro Kuki, com 363 partidas jogadas.
- O lateral-direito Gena foi quem conquistou mais títulos com a camisa do Náutico. Participou dos seis títulos do hexacampeonato, sendo que nos dois primeiros atuou em poucos jogos.
- Nivaldo anotou o gol mais rápido dos Campeonatos Brasileiros, em 1989. Aos oito segundos, ele marcou o primeiro gol timbu na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG.
- O Náutico ficou 15 jogos sem tomar gols, entre agosto e outubro de 1974.
- O time ficou 42 jogos oficiais invicto, com 35 vitórias e 7 empates, entre agosto de 1974 e maio de 1975.
- O Náutico é detentor da maior goleada em finais de Campeonatos Pernambucanos. Em 1966 foi campeão vencendo o Sport por 5 a 1, na terceira partida da melhor de três.
- Em 2011, o Náutico foi o único mandante invicto das 4 divisões do futebol brasileiro. Jogando em casa, o Timbu teve 13 vitórias e 6 empates em 19 jogos. Sua brilhante campanha no Estádio dos Aflitos o ajudou a ser vice-campeão da Série B, conseguindo consequentemente o acesso à Série A.
Ver também
- Futebol da Região Nordeste do Brasil
- Futebol do Brasil
- Lista de campeões do futebol brasileiro
- Federação Pernambucana de Futebol
- Confederação Brasileira de Futebol
- Lista de clubes de futebol do Brasil
Referências
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Ligações externas
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