Igreja Maronita













































Igreja Maronita
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Brasão inscrito em siríaco e latim: "A glória do Líbano lhe foi dada" (Isaías 35,2) referindo-se aqui ao Patriarca Maronita.
Comunhão com
Igreja Católica (nunca rompida)
Hierarca
Patriarca Católico Maronita de Antioquia Mar Bechara Boutros Raï
Bkerké, Líbano
Rito Maronita
Família Ritual Antioquena
Território
Síria, Líbano e diáspora (Estados Unidos, Israel, Austrália e Brasil)
Língua Litúrgica
Siríaco, Árabe e vernáculo
Fiéis 3.500.000[1]
Site oficial
www.bkerkelb.org



Santo Efrém da Síria.


A Igreja Siríaca Maronita de Antioquia (em siríaco: ܥܕܬܐ ܣܘܪܝܝܬܐ ܡܪܘܢܝܬܐ ܕܐܢܛܝܘܟܝܐʿīṯo suryaiṯo māronaiṯo d'anṭiokia; em árabe: الكنيسة الأنطاكية السريانية المارونية al-Kanīsa al-Anṭākiyya al-Suryāniyya al-Māruniyya; em latim: Ecclesia Maronitarum) é uma Igreja particular sui iuris católica, do rito oriental, em plena comunhão com a Sé Apostólica, ou seja, reconhece a autoridade do Papa, o Sumo Pontífice da Igreja Católica. Sua origem remonta à comunidade fundada por Maron, um monge siríaco-arameu do século IV venerado como santo. O primeiro patriarca maronita, São João Marun, foi eleito no final do século VII.


Embora com número relativamente reduzido hoje em dia, os Maronitas ainda são um dos principais grupos etnorreligiosos no Líbano. A Igreja Maronita afirma que, desde o começo, foi sempre fiel à Santa Sé e ao Papa.[2] Esta comunhão total foi reafirmada em 1182. Em novembro de 2012, o Papa Bento XVI nomeou o Patriarca Maronita Bechara Boutros al-Rai como Cardeal.[3]




Índice






  • 1 Igreja Maronita


    • 1.1 Características




  • 2 Ver também


  • 3 Referências


  • 4 Ligações externas





Igreja Maronita |



Características |



Outros reclamantes à Sé de Antioquia: Igreja de Antioquia

Tradicional no Líbano, a Igreja Maronita possui ritual próprio, diferente do rito litúrgico latino adotado pela maioria dos católicos ocidentais. O rito oriental maronita, que pertence à tradição litúrgica de Antioquia, prevê a celebração da missa em língua siríaca, um dialeto aramaico ocidental.


Os maronitas tiveram vários de seus religiosos canonizados ou beatificados pela Igreja Católica, como São Maron (o fundador da Igreja Maronita), São Charbel, Santa Rafqa Pietra Choboq Ar-Rayès e, mais recentemente, São Nimatullah Kassab Al-Hardini.


Atualmente, existem cerca de 3 milhões de maronitas dispersos em todo o mundo (dos quais 1,4 milhões são ainda habitantes do Líbano, constituindo cerca de 35% da população deste país do Médio Oriente).[4] Contudo, como para efeitos políticos o Líbano se rege pelos dados do recenseamento de 1932, que dava os maronitas como principal comunidade, a Constituição prevê que o cargo de Presidente da República esteja reservado a um maronita. O actual é Michel Aoun. Desde 1895, a Igreja Maronita possui um Vicariato Patriarcal em Jerusalém.[5] A Igreja Maronita é governada por um Patriarca (o Patriarca Católico Maronita de Antioquia, sendo atualmente o Mar Bechara Boutros Raï), juntamente com o seu Sínodo, mas sempre sob a supervisão do Papa.



Ver também |



  • Eparquia Maronita no Brasil

  • São Maron



Referências




  1. «There are 3,500,000 Maronites in the World». Maronite-heritage.com. 3 de janeiro de 1994. Consultado em 14 de outubro de 2010 


  2. «The Eastern Catholic Churches» 


  3. http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/29888.php?index=29888&lang=ge


  4. Website do Patriarcado Maronita


  5. Israel em foco



Ligações externas |


  • Eparquia Maronita do Brasil




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