Anhuma





























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Como ler uma infocaixa de taxonomiaAnhuma


Anhima cornuta.jpg



Estado de conservação

Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)

Classificação científica































Reino:

Animalia


Filo:

Chordata


Classe:

Aves


Ordem:

Anseriformes


Família:

Anhimidae


Género:

Anhima
Brisson, 1760

Espécie:

A. cornuta



Nome binomial

Anhima cornuta
(Linnaeus, 1766)

Anhuma[1][2] (nome científico: Anhima cornuta), também conhecida como alicorne, anhima, Iúna, cametaú, cauintã, cavintau, cavitantau, cuintau, inhaúma, inhuma, licorne, unicorne e unicórnio,[3] é uma ave anseriforme da pequena família Anhimidae. É típica da América do Sul. É a ave-símbolo do estado de Goiás, no Brasil.[4]




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 Características


  • 3 Influência na heráldica e na toponímia brasileira


  • 4 Referências





Etimologia |


"Anhuma", "anhima", "inhaúma" e "inhuma" são derivados do tupi ña'un, "ave preta"[5]. "Alicorne", "licorne", "unicorne" e "unicórnio" derivam do latim unicorne, "um corno"[6], numa referência ao corno em sua cabeça.



Características |


A anhuma tem cerca de sessenta centímetros de altura, oitenta centímetros de comprimento, 1,7 metros de envergadura e pesa em torno de três quilogramas. A plumagem é preta, exceto no ventre, que é branco. A sua característica mais singular é a presença de um espinho córneo e curvo de sete a doze centímetros na cabeça. Possui também dois esporões, uma maior e outro menor, em cada asa. O bico é curto e pardo-escuro, com a ponta esbranquiçada. As pernas são grossas e possuem grandes dedos.


Habita, principalmente, os pantanais e beiras de lagoas e rios com margens florestadas ou com vegetação rasteira. Vive aos casais e em grupos familiares, às vezes em bandos maiores. A sua alimentação básica são plantas flutuantes e gramíneas. Costuma migrar durante a seca, voltando na época chuvosa. Na época do acasalamento, a fêmea põe, em geral, três ovos de cor marrom-olivácea.



Influência na heráldica e na toponímia brasileira |


As anhumas eram aves outrora encontradas aos bandos nas margens do Rio Tietê, o que levou os silvícolas a dar, ao rio, o nome de Anhumby, que significa "rio das anhumas". Por isso, a anhuma aparece no brasão das cidades de Guarulhos[7] e Tietê[8], no estado de São Paulo.[9] A anhuma ainda nomeia o bairro de Inhaúma, no município do Rio de Janeiro,[10] o município de Cametá, no estado do Pará[11]e a cidade de Inhumas, no Estado de Goiás .



Referências




  1. Gomes, Wagner. Lista das espécies de aves brasileiras com tamanhos de anilha recomendados. 7/2/2013, CEMAVE


  2. Lista das espécies de aves brasileiras com tamanhos de anilha recomendados - Ordem sistemática e taxonômica segundo lista primária do CBRO, DOU, Nº 249, 24 de dezembro de 2013, ISSN 1677-7042, p.121


  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 123


  4. http://tudolevaapericia.blogspot.com/2010/06/ave-simbolo-de-goias-anhuma.html


  5. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.123


  6. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.86, 1 030, 1 738


  7. http://www.guarulhos.org/brasao.php


  8. http://www.camaratiete.sp.gov.br/default.asp?c=2&s=2


  9. http://riotiete.sites.uol.com.br/historia/historia02.htm


  10. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 569.


  11. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 552.




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