Melilha
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Comunidade autónoma | ||||
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Capital | Melilha | |||
Administração | ||||
- Presidente | Juan José Imbroda (Partido Popular) | |||
Área | ||||
- Total | 12 3 § km² | |||
População (2005) | ||||
- Total | 65 488 ¶ | |||
• Densidade | 3274,4 hab./km² | |||
Gentílico | melilhense | |||
Idioma oficial | castelhano | |||
Estatuto de autonomia | 14 de março de 1995 | |||
ISO 3166-2 | ES-ML | |||
Congresso Senado | 1 assentos 2 assentos | |||
Website | www.melilla.es | |||
§ n/d% da área total de Espanha ¶ 0,2% da população total de Espanha |
Melilha[1][2][3] ou Melilla[4][5][6][7][8] (em espanhol: Melilla; em berbere: Mritch ou Mrič; em árabe: مليلية) é uma cidade autónoma espanhola, situada no norte de África, na parte oriental da cadeia montanhosa de Rif, na parte norte do cabo das Três Forcas e na margem do mar de Alborão. Marrocos reclama-a como parte integrante do seu território, mas o governo espanhol nunca manteve nenhuma negociação com o país a esse respeito nem nunca expressou intenção de o fazer.
A população de Melilha é de origem espanhola. Os muçulmanos são a única minoria importante. A atividade do porto está vinculada à exportação de produtos marroquinos. Tem uma indústria tradicional de peles curtidas, sapatos e conservas de pesca.
Melilha é um exclave de Espanha, limítrofe com Marrocos e já próximo da Argélia.
A cidade e seu território dependente se estendem por 12,3 quilômetros quadrados de superfície na parte oriental do cabo de Tres Forcas, possuindo uma população de cerca de 67 000 habitantes[9] e apresentando diversas particularidades devido à sua posição geográfica e à sua história, tanto na composição da sua população, nas suas atividades econômicas, como na sua cultura, onde se destaca a influência das minorias muçulmanas, judia e hindu, o uso do berbere, assim como seu patrimônio arquitetônico, que é considerado, junto com o de Barcelona, um dos símbolos do estilo modernista espanhol do início do século XX.
A cidade a partir do século XXI foi fortemente equipada com altos muros e cercas de separação para evitar que africanos usem a região como porta de saída da África para a Europa.
Índice
1 História
2 Administração
2.1 Alcaides-presidentes
3 Subdivisões
4 Referências
5 Ver também
6 Ligações externas
História |
A cidade de Melilha remonta sua história ao estabelecimento no século VII a. C.[carece de fontes] de comerciantes fenícios que aproveitaram sua privilegiada localização próxima ao Estreito de Gibraltar e às rotas comerciais do Mediterrâneo ocidental para prosperar, alcançando seu esplendor até o século II a. C. Com a decadência fenícia e cartaginesa, o território permaneceu abandonado até que, a partir do século VII, foi ocupado por uma população berbere, integrando o califado de Córdova e mantendo estreitas relações com Al-Andalus.
A expansão dos portugueses e castelhanos no norte do reino de Fez durante o século XV culminou na entrada de Pedro Estopiñán na cidade em 1497, quando a cidade passou a depender do ducado de Medina-Sidonia e, a partir de 1556, da coroa hispânica. Em 1497, passou a depender da Coroa de Castela. Em 1860, o Tratado de Wad-Ras estabeleceu os limites fronteiriços da cidade com o sultanato de Marrocos, sendo desde então até o primeiro terço do século XX, cenário de combates intermitentes que desencadearam a Guerra do Rif.
Administração |
A Constituição espanhola de 1978 estabeleceu, em sua disposição transitória quinta, que "As cidades de Ceuta e Melilha poderão constituir-se em Comunidades Autónomas se assim o decidam seus respectivos governos municipais". Desde a aprovação do Estatuto de Autonomia de Melilha (Lei Orgânica]] 2/1995, de 13 de março), a cidade é considerada "Cidade Autónoma". Antes de passar a ser cidade autónoma, Melilha pertencia à província de Málaga, região da Andaluzia.
Alcaides-presidentes |
Melilha possui o estatuto de cidade autónoma desde 1995. Desde então, os seus presidentes foram:
- Ignacio Velázquez (PP)
- Enrique Palacios (Grupo Mixto)
- Mustafa Hamed Moh (CpM)
- Juan José Imbroda Ortiz (PP)
Subdivisões |
Melilha está subdividida em oito bairros (barrios):[10]
- Barrio de Medina Sidonia
- Barrio del Real
- Barrio de la Victoria
- Barrio de los Héroes de España
- Barrio del General Gómez Jordana
- Barrio del Príncipe de Asturias
- Barrio del Carmen
- Barrio de La Paz
Referências
↑ Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia
↑ Rocha, Carlos; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – A tradução dos topónimos espanhóis
↑ Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.
↑ Câmara dos Deputados do Brasil (8 de abril de 1946). «Decreto do Governo Brasileiro - Criação do Consulado para Melilla». Consultado em 24 de janeiro de 2018
↑ «Manual de Redação d'O Estado de S. Paulo». O Estado de S. Paulo. Consultado em 24 de janeiro de 2018
↑ Agência EFE (2 de junho de 2014). «Primeiro chefe de Estado após Franco, Juan Carlos foi rei por 39 anos». Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de janeiro de 2018
↑ «Mais de mil imigrantes ilegais tentam invadir enclave de Melilla». O Globo. 2 de janeiro de 2016. Consultado em 24 de janeiro de 2018
↑ «Melilla». Almanaque Abril. [S.l.]: Editora Abril. 2009. p. 633
↑ censo 2006: 66 871 pessoas
↑ Melilla.es
Ver também |
- Bandeira e escudo de Melilha
Ligações externas |
- Página oficial da cidade autónoma de Melilha